FICHA DO JOGO
O FC Porto voltou a falhar num jogo em que a vitória era o único resultado que interessava para diminuir a distância pontual para o líder, para além de todos os outros motivos históricos.
Nuno E. Santo, terá sido o principal responsável por mais este passo atrás, no momento em que não teve o «filling» correcto nas substituições, especialmente na última, em que colocou em jogo um atleta que tem o condão de estragar muito mais, com lances verdadeiramente despropositados e até displicentes do que aproveitar, ainda que de vez em quando lá consiga tirar um coelho da cartola. Hoje foi o «provocador» de um resultado negativo, já em cima do último minuto de compensação, entregando o ouro ao bandido que nada fez para merecer tal oferta.
Aliás, senti-me ludibriado duas vezes. Primeiro porque era suposto assistir a um jogo entre Dragões e águias e afinal as aves de rapina trasvestiram-se de galinhas chocas. Finalmente porque a presença de Herrera no banco fez-me acreditar que o técnico portista tinha finalmente aberto a pestana.
Os azuis e brancos rubricaram uma exibição bastante positiva durante cerca de uma hora, banalizando o seu adversário, mas como de costume a ineficácia foi o calcanhar de Aquiles.
Depois de chegar à vantagem no marcador, com todo o mérito, a equipa baixou as linhas, perdeu intensidade e acreditou ser capaz de suster a débil reacção da equipa do regime.
Nuno E. Santo foi fazendo as alterações, mas ao contrário de outras alturas não foi muito feliz. Não leu bem o jogo, permitindo que os lampiões tivessem mais a bola ainda que sem grande convicção.
Mas a maior borrada na escritura foi quando decidiu colocar o mexicano Herrera já perto do final do jogo (87'), para tirar o marcador do golo, Diogo Jota. Decisão desastrada como acabaria por se verificar. Herrera, para além de não ter acrescentado nada ao jogo, acabou por ser o carrasco de uma equipa que não merecia este castigo. Lance completamente inconcebível, demonstrativo de elevada dose de displicência, para além de falta de inteligência (pontapé deliberado pela linha de cabeceira, na esperança que a bola batesse num adversário e assim ganhar um pontapé de baliza, quando o bom senso aconselhava uma outra solução). Do canto resultou o golo do empate.
A conclusão a tirar deste jogo é que esta equipa está longe de poder aspirar ao título (todos sabemos que não nos basta ser melhores, temos que ser muito, mas muito melhores). É demasiado ingénua, falha muito nos momentos cruciais e parece não ter um timoneiro com visão e astúcia para levar a nau a bom porto.
E pensar que pinto da costa rejeitou 30 milhoes por herrera.
ResponderEliminarluis borges
contra o setubal um livre do meio campo quase dava em golo, hoje dois ou tres cantos quase todos deram golo,o outro entrou mas o jogador nao cabeceou dentro da pequena area?é o calcanhar de aquiles, centro da meio golo o casilhas so olha para a bola.helder oliveira
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