FICHA DO JOGO
O FC Porto foi surpreendentemente (ou não) eliminado da Taça de Portugal por uma equipa modesta, primo-divisionária, que transformou um jogo, pretensamente de futebol, numa sessão foleira de circo, tal a palhaçada a que recorreu, com a conivência desse «artista» famoso do apito de nome João, "pode ser" o João Capela, mas também, há que dizê-lo com toda a clareza, muito por culpa da equipa portista, que hoje não passou de uma caricatura.
Depois da longa paragem das competições de clubes antecedida por uma "propalada" grande exibição frente ao líder do campeonato, o jogo para a Taça de Portugal em Chaves apresentava-se com a expectativa redobrada para se perceber se o discurso de Nuno E. Santo de então, teria algo a ver com a realidade, ou se pelo contrário confirmaria a minha impressão, no final desse jogo, expressa na conclusão da crónica que efectuei.
A verdade é que infelizmente a equipa hoje teve o comportamento que eu desconfiava que teria, frente a equipas sem expressão que compõem na sua maioria o ramalhete das competições nacionais.
O técnico portista, ciente das dificuldades que ia encontrar, não facilitou e limitou-se a proceder a três alterações no xadrez titular, relativamente ao tal encontro anterior. O guarda-redes José Sá, surgiu no lugar de Casillas (como na eliminatória anterior), André André, em vez de Óliver Torres e Silvestre Varela, no lugar de Jesús Corona.
Do jogo de futebol quase nada de positivo à a retirar face ao déficit de qualidade que ambas as equipas apresentaram, com maior fatia de responsabilidade para o FC Porto que raras vezes foi capaz de elaborar jogadas com critério e lucidez e sobretudo ser eficaz na finalização das poucas oportunidades de golo que criou, desbaratadas de uma forma geral por falta de classe e competência, exceptuando o remate intencional de André André que o ferro devolveu.
A equipa foi lenta, não teve criatividade nem intensidade, andou perdida, confusa, até atordoada pelos números circenses do adversário e do árbitro, que tiveram o condão de perturbar os jogadores portistas, ao ponto de Maxi Pereira ter visto um cartão amarelo numa das suas tão famosas quanto ridículas intervenções, do tempo em que jogava de águia ao peito e nada lhe acontecia.
Na noite fria de Chaves, a capacidade dos jogadores portistas congelou, virou vulgaridade, tornando-se um pesadelo com a decisão pelas grandes penalidades.
Aí, mais uma vez a falta de capacidade que a equipa vai patenteando foi mais que evidente. Layún, Depoitre e André Silva falharam clamorosamente, entregando o ouro ao bandido.
Para ser franco, estive sempre muito céptico quanto à possibilidade do FC Porto poder ultrapassar este obstáculo, em função quer do futebol apresentado que ainda não me convenceu como do próprio discurso do treinador que me parece demasiadamente rebuscado.
Como não quero ser repetitivo apenas refiro que ficou ainda mais vincada na minha mente a conclusão com que terminei a crónica do passado dia 6.
Como não quero ser repetitivo apenas refiro que ficou ainda mais vincada na minha mente a conclusão com que terminei a crónica do passado dia 6.
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