FICHA DO JOGO
EQUIPA TITULAR
O FC Porto entrou a vencer nesta Primeira Liga, ao derrotar hoje no Dragão o Marítimo por duas bolas sem resposta.
Julen Lopetegui fez alinhar na equipa titular três novos reforços (Martins Indi, Óliver Torres e Brahimi) e mais o jovem de 17 anos (Rúben Neves), oriundo das escolas de formação do Clube, que tem treinado com o plantel principal, que assim fez história, passando a ser o atleta mais jovem a estrear-se como titular da equipa do FC Porto.
Rúben Neves, intitulado pelo João Ricardo Pateiro, da TSF, como o admirável Rúben das Neves foi mesmo o «menino de ouro», pois foi dele o primeiro golo portista, aos 11 minutos, na sequência de um canto, marcado do lado esquerdo por Quaresma, para a esquina mais próxima da área adversária, onde surgiu Alex Sandro a meter cruzado no interior. Jackson cabeceou contra um defesa do Marítimo, tabelou para a direita onde surgiu Rúben Neves, livre de marcação a desferir o remate certeiro, inaugurando o marcador.
Trava-se a final de consolidar uma entrada autoritária no jogo, que tinha tido o seu ponto mais alto num remate de primeira de Quaresma para as nuvens, num falhanço pouco habitual, depois de um magnífico trabalho de Brahimi. Foram cerca de 15 minutos de futebol bem jogado, com boa ligação entre os sectores e boa qualidade de passe.
Depois do golo, a equipa perdeu alguma intensidade, a bola circulou muito, cometeram-se alguns erros primários, felizmente sem consequências, e perdeu-se alguma profundidade atacante que só o irrequieto e inconformado Ibrahim tratou de contrariar. Por isso, o resultado tangencial foi o que se registou ao intervalo.
No segundo tempo os Dragões viveram alguns momentos de instabilidade defensiva, provocada pela pressão alta que a equipa insular passou a fazer, resultando alguma atrapalhação, desconforto e mesmo desconcentração, completamente evitáveis.
Notou-se então maior dificuldade na organização ofensiva, o jogo saiu menos fluído e a qualidade do futebol portista baixou bastante. Julen Lopetegui procedeu então à primeira substituição. Tirou Herrera e colocou Casemiro e mais tarde saiu Rúben Neves para entrar Evandro. A equipa mostrou-se mais consistente, mais capaz no ataque mas com dificuldades no momento da definição do remate, que fizeram perder algumas boas jogadas.
O segundo golo surgiu já no final do tempo doe descontos. Jogada individual de Tello, que tinha rendido Brahimi, pela direita, flectindo para o centro para desmarcação soberba de Jackson, que em posição frontal atirou primeiro contra o guarda-redes e depois na recarga não perdoou.
Vitória justa e correcta, num jogo em que houve um menino de ouro (Rúben Neves) e uma estrela muito cintilante (Brahim).
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