O FC Porto encontra-se desde ontem em Inglaterra, onde vai passar uma semana, no 2º estágio da pré-época, com o seu renovado plantel que acredito, não está ainda definitivamente fechado (esperam-se mais duas aquisições e algumas dispensas/vendas, para além das já anunciadas).
São 12, para já, as caras novas no grupo de trabalho liderado por Julen Lopetegui:
Da comitiva fazem parte os actuais 26 atletas (14 da época anterior: Helton, Fabiano, Danilo, Maicon, Diego Reyes, Alex Sandro, Defour, Herrera, Carlos Eduardo, Quintero, Kelvin, Ricardo Pereira, Quaresma e Jackson Martinez; os 12 reforços da foto e mais dois elementos da equipa B, o defesa Lichnovsky e o médio Rúben Neves).
A chegada a Liverpool aconteceu ontem da parte da tarde e hoje defrontaram o Everton, no Goodison Park. O resultado final foi um empate (1-1), numa exibição que teve altos e baixos e deixou clara a necessidade de se acertarem agulhas, muito trabalho pela frente e decisões importantes quanto à constituição do melhor onze, o mais equilibrado, capaz de defender e atacar com conta, peso e medida.
O que se viu hoje em campo foi, uma primeira parte com a equipa a utilizar um bloco compacto, muita posse de bola, mas ausência de profundidade e nenhuma acutilância atacante. Sofreu um golo numa falha clamorosa (mais uma), agora do guardião Fabiano, que tirando esse erro esteve sempre muito bem. Pouca velocidade, futebol muito lateralizado, de bola de pé para pé e com troca de bola excessivamente atrás, entre os defesas.
Os jogos ganham-se defendendo bem e atacando melhor. Sem remates não há golos e sem estes, vitórias também não. Faltou uma referência na área e por isso foi mais complicado colocar a bola no ponto nevrálgico. Apesar de tudo, Maicon, Rúben Neves e Oliver Torres, voltaram a destacar-se dos restantes elementos.
Na segunda parte, Lopetegui procedeu a alterações, com a entrada imediata de Casimiro, Quintero, Brahimi e Jackson Martinez e o futebol portista melhorou consideravelmente. Chegou ao empate com relativa facilidade, com golo do avançado colombiano e criou oportunidades para fazer a remontada no resultado. Ganhou consistência atacante mas perdeu alguma da homogeneidade defensiva, expondo-se um pouco mais. O bom futebol durou apenas 30 minutos, resvalando depois para uma mediocridade, que só o cansaço acumulado e a recente integração de alguns elementos podem justificar.
Tendo em conta a altura da época, não vou cair no erro de fazer avaliações individuais negativas, que seriam naturalmente prematuras, provavelmente infundadas e quiçá injustas, mas espero obviamente muito mais deste renovado plantel.
O próximo confronto terá como adversário o West Bromwich, no dia 9 deste mês (Sábado), pelas 16:00 h, que marcará o fecho deste estágio.
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