FICHA DO JOGO
EQUIPA TITULAR
Julen Lopetegui optou por proceder a 3 alterações no onze titular, relativamente ao jogo anterior, frente ao Lille. Alex, lesionado não fora convocado e essa alteração era já uma certeza, mas para além dele também Rúben Neves e Herrera não entraram de início. José Angel, Quaresma e Adrián Lopez foram os escolhidos.
A primeira parte foi de absoluto adormecimento por parte dos jogadores do FC Porto, que nunca se conseguiram libertar do «espartilho» colocado pela equipa visitante, que com a lição bem estudada, ocupou bem os espaços, fez pressão em todas as zonas do campo e impossibilitou a fluidez natural do futebol portista.
Os Dragões sentiram em demasia essa estratégia, teimando num futebol lento, previsível e fácil de anular. O desconforto foi tão evidente que houve períodos do jogo em que os jogadores azuis e brancos cometeram erros de principiante que só não tiveram consequências dolorosas porque o Moreirense veio formatado apenas para impedir o assalto às suas redes.
O nulo do resultado no final da primeira parte traduzia com toda a justiça a ausência de jogadas de perigo em ambas as áreas.
Danilo foi nesse período o jogador mais inconformado, aquele que mais vezes tentou entrar na área contrária e até rematar à baliza.
O intervalo foi retemperador e profícuo, pois o FC Porto surgiu com outra intensidade, outra ambição, outra inspiração e, evidentemente outro desempenho. A produção atacante subiu em flecha e com ele, as jogadas de perigo, as oportunidades de golo e os golos com que se ganham os jogos, três mas poderiam ter sido mais. Para tal melhoria contribuíram também as alterações introduzidas na composição da equipa, operada pelo técnico. A troca de Casemiro, hoje muito desastrado no passe e complicado na construção ofensiva, por Rúben Neves foi tão acertada ao ponto de ser ele a iniciar a jogada que daria o golo de abertura: passe em profundidade para Quaresma, colocação da bola em Brahimi, que no interior da área flectiu para a linha de cabeceira, centrando atrasado para na passada, Óliver Torres empurrar para o fundo das malhas, provocando a primeira grande explosão de contentamento no Estádio do Dragão.
Já com Herrera em campo, no lugar de Quaresma, surgiu o 2º golo: José Angel colocou a bola na área, Óliver Torres e Marafona disputaram o lance fora da pequena área, a bola sobrou para o defesa portista que voltou a centrar, aparecendo Jakson Martinez a saltar mais alto entre os centrais e a introduzir a bola na baliza deserta.
Quintero, que tinha entrado para substituir Ólver Torres, lesionado na disputa de bola que dera o 2º golo, fez questão de ser ele a apontar uma grande penalidade, a castigar falta de Marcelo sobre o seu compatriota Jackson Martinez, falhando estrondosamente com um pontapé denunciado que Marafona não teve dificuldade em defender.
O 3º golo surgiu na sequência de um belo trabalho de Quintero, na direita. Simulação seguida de invasão da área, toque para Adrián Lopez que ao primeiro toque colocou ao centro para na passada Jackson Martinez fazer um golo fácil.
Vitória justa, incontestável, amplamente justificada pelo futebol apresentado na segunda metade do jogo. Destaques para Danilo, Maicon, Brahimi e Jackson Martinez.
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