FICHA DO JOGO
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Foi com uma exibição inteligente, serena e segura que o FC Porto logrou uma goleada frente ao seu adversário, que este ano se apresentou no péssimo relvado do Dragão, sem quaisquer argumentos para pelo menos dar uma réplica mais consistente.
O resultado começou cedo a ficar colorido. Os Dragões entraram no jogo decididos e consistentes, assentando o seu jogo num colectivismo digno de realce. Logo aos 3 minutos, numa jogada envolvente do ataque portista, em que a bola foi jogada ao primeiro toque, primeiro entre Fernando e Moutinho, depois entre Lucho e James com este a desmarcar primorosamente Jackson e... bola no fundo das redes.
Ao contrário do costume, até porque os insulares pareciam desnorteados, os azuis e brancos continuaram à procura de novos golos, aproveitando a fraca oposição contrária. Lucho, Danilo e Otamendi tiveram oportunidades soberanas, que desperdiçaram.
Aos 34' o Estádio do Dragão voltou a vibrar, desta vez com a obra de arte de Silvestre Varela. O esquerdino conduziu a bola pela esquerda, flectiu para o centro, evitou um adversário e atirou uma bomba, fazendo a bola entrar na gaveta, conseguindo um golo espectacular.
Quase tudo estava a correr bem, menos as contrariedades das lesões provocadas por um relvado macio, tenro, escorregadio e perigoso que haveria de provocar três substituições de peso. Primeiro vitimou Fernando (28'), depois Maicon (32') e finalmente Helton (74'). Lucho safou-se por pouco.
Com uma deslocação no horizonte à Ucrânia, era de esperar uma segunda parte mais descansada e descontraída, mas qual quê. Sem recorrer a ritmos ou intensidades de jogo demasiadamente altos, O FC Porto continuou a cilindrar a equipa insular infligindo-lhe uma goleada das antigas, assim a modos de quem conta uma história trágico-marítima.
James Rodríguez por duas vezes e Jackson Martinez fizeram as delícias da plateia, colorindo o resultado com uns bonitos 5-0.
Numa exibição agradável, segura e por vezes até atractiva, destaque para o colectivismo evidenciado pela equipa portista, onde naturalmente emergiram os talentos de João Moutinho, talvez o elemento VIP deste jogo, de James, de Lucho, de Jackson, enfim de quase todos, que diga-se em abono da verdade, não encontraram uma oposição de grande monta.
Boas ,
ResponderEliminarHa jogos imaculados e hoje foi um deles ... o FCP esteve a altíssimo nivel quer em termos individuais quer em termos colectivos. Apesar dos comentarios do costume do freitas lobo e os comentadores do regime que insistem em menosprezar as vitorias do PORTO justificando, neste caso, com o Marítimo mais "macio" o Porto deu o mote para o jogo da champions.
Para mim e sou suspeito, melhor jogador foi o Varela, ao contrario de muitos portistas considero o Silvestre Varela um grande jogador e a demonstração disso foi mais um excelente golo. Não tenho memoria curta e se bem se lembram na epoca do libras boas o Varela esteve em excelente nivel, provavelmente ofuscado por dois foras de serie como o Falcao e o Incrivel ...
Resumindo e concluindo ... Muito, mas muito Bom !!!!
Um abraço
http://fcportonoticias-dodragao.blogspot.pt/
caro Rui, caríssimas(os),
ResponderEliminaresta noite fomos capazes de superar (mais) uma daquelas equipas "mete nojo", com uma exibição digna, consistente e capaz de ter brindado os ilhéus lá da pérola do Atlântico com um 'bailinho' que tão cedo não se esquecerão ;)
os meus três únicos lamentos vão para as outras tantas lesões de Helton, de Maicon e de Fernando, que certamente condicionarão a ida a Kiev...
somos Porto!, car@go!
«este é o nosso destino»: «a vencer desde 1893»!
saudações desportivas mas sempre pentacampeãs a todas(os) vós! ;)
Miguel | Tomo II
5 golos, 3 lesionados e um bom jogo do FC Porto.
ResponderEliminarVítor Pereira comandou uma equipa bem afinada no Dragão. Em dia de efeméride por jogos sem perder em casa (21 jogos! – é obra), os azuis-e-brancos abrilhantaram a festa com uma mão cheia de golos marcados.
Irresistível, a armada portista, com um ponta-de-lança a fazer fogo certeiro, abordou o caminho “marítimo” para a ilha adversária com determinação, fulgor e momentos de inspiração e brilhantismo. As três baixas sofridas no ataque ao reduto madeirense, não impediram o êxito retumbante que só pecou por não ter mais súbditos (leia-se espectadores) a vitoriarem o rei Jackson. Mas os presentes aplaudiram, e muito, sobretudo a excelente primeira parte da sua equipa.
O comandante Vítor Pereira, mais maduro, melhor preparado para a liderança, distribuiu bem as peças mas lamenta-se de não ter podido fazer a gestão de activos para a batalha seguinte. Ficará à espera de saber se pode levar o exército completo para a Ucrânia. Seja como for, merece rasgados elogios pelo bom planeamento da manobra ofensiva hoje posta em prática. O meio campo esteve poderoso e pressionante. As linhas recuadas não comprometeram. Implacáveis, os Dragões venceram uma partida que se previa difícil.
Destaque dos destaques: Vítor Pereira (de treinador mal-amado, está num estágio de afirmação como líder “à Porto” – poderá, creio, convencer os mais cépticos em que, sinceramente, eu me incluo); James (dois golos, uma assistência, jogadas de inegável qualidade, um génio à solta); Jackson Martínez (um verdadeiro ponta-de-lança na senda do brilhantismo de antecessores, o colombiano não perdoa na cara do guarda-redes; joga, faz jogar e marca); João Moutinho (em alguns jogos parecia querer contrariar a ideia de que “nunca joga mal”; pois bem, hoje demonstrou que continuará a ser assim; duas brilhantes assistências, muita consistência no comando dos centro-campistas; brilhante!); Varela (golo! Golaço! É capaz do melhor e do pior, mas está a afirmar-se na equipa; terá feito o seu melhor jogo na época); Danilo (gostei dele; ganha confiança e dá confiança); Mangalla (a “aprendizagem” continua; até agora, nota positiva).
Então, uma mão cheia de: BIBÓ PORTO, BIBÓ PORTO, BIBÓ PORTO, BIBÓ PORTO, BIBÓ PORTO!!!!!
Apenas 27.609 espectadores estiveram esta noite no Dragão. Pena, não sabem o que perderam...
ResponderEliminarMesmo com problemas causados por duas lesões, Fernando e Maicon, ainda na primeira-parte, que obrigaram a alterações inesperadas, o bi-campeão arrancou para uma exibição de grande qualidade, goleando e vulgarizando um Marítimo incapaz de se opor a um F.C.Porto, individual e colectivamente, inspirado. Foi, como diz o outro, uma exibição para ninguém botar defeito.
Tanto nos 45 minutos iniciais, como na etapa complementar, os pupilos de Vítor Pereira capricharam em oferecer, aos certinhos, aqueles que nunca ficam em casa, um manancial de jogadas de fino recorte e golos bonitos. Teve tudo o futebol portista: organização, posse, ritmo, pressão, largura, profundidade, contundência atacante e ao contrário do que acontece algumas vezes, não dormimos à sombra da bananeira, marcamos um, fomos à procura de outro e mais outro. Nunca Kiev esteve no pensamento dos profissionais portistas, exemplo mais flagrante, Lucho a esticar-se todo para chegar a um a bola, já no fim do jogo e com o resultado mais que decidido. Acabamos nos cinco, mas ainda podíamos ter marcado mais. Dizia o presidente do Marítimo, antes do jogo, que seriam galácticos contra coitadinhos. Pois, mal ele sabia que estava a ser premonitório. Quase foi preciso um pacote, tantas vezes os jogadores madeirenses tiveram de usar o guardanapo. Não faltou Cha e café colombiano, do melhor.
Notas finais:
Temos e isso é claro, jogadores de grande talento e alguns brilharam muito esta noite, mas este Porto de classe, Vintage, que goleou o Marítimo, valeu sobretudo pelo colectivo. Foi Porto de mais e que obrigou a haver Marítimo de menos. Não tenhamos medo de o dizer, para reticências já bastam as dos mesmos de sempre. Mas atenção!, não podemos, nem devemos, embandeirar em arco, entrar em grandes euforias, porque tivemos uma noite de estrelas. Seguiremos o nosso caminho com a tranquilidade de que o caminho faz-se caminhando. Umas vezes melhor, outras pior, mas sempre Porto.
Espero que as lesões de Helton, Fernando e Maicon não sejam graves e possam estar em condições de jogar em Kiev.
Vamos dormir no primeiro lugar e ficar à espera do que faz amanhã o mais maior, melhor, grande clube do mundo. Têm de fazer, no mínimo, igual.
O Colina português, tende a complicar mesmo um jogo fácil de dirigir.
Abraço
Boa tarde,
ResponderEliminarNão foi ópera mas foi cha-cha cha ao ritmo d’El Bandido e sob a batuta de Moutinho.
Jogo colectivo, jogadas de envolvimento, solos individuais de magia, foram os condimentos para uma grande noite no Dragão.
Destaque para James, que rubricou uma grande exibição. Marcou e deu a marcar, e conjuntamente com Varela e Jackson foram o furacão que varreu os insulares.
Jackson “cha-cha-cha” Martinez, cada vez mais confirma os predicados que levaram o FC Porto a apostar num avançado que jogava no desconhecido campeonato mexicano. Bisou na partida, e ficou a dever ainda mais golos.
Está confiante, e é com uma frieza incrível que fura as redes adversárias. Sete jogos seguidos a marcar, e oitavo golo na conta pessoal para o campeonato.
Varela, surge num grande momento de forma, dinâmico no corredor, rematador, fez o golo da noite! Fantástico!
Por último nota de destaque para o maestro Moutinho. Duas grandes assistências para golo e um trabalho muito sólido no meio campo, num jogo em que a responsabilidade do jogo ofensivo passou sempre pelos seus pés.
Nota negativa para as lesões que foram demasiadas.
Importante a vitória, que moraliza a equipa antes da deslocação a Kiev.
Há que manter a dinâmica e atitude, evoluir tranquilamente, pois não podemos adormecer e conceder aos adversários golos fruto de azelhices, como as que sucederam nas anteriores jornadas.
É pena que o frio meteorológico aliado ao frio nos bolsos, tenha afastado do jogo de hoje muitos adeptos, que perderam um excelente jogo de futebol por parte da nossa equipa.
Abraço e bom fim de semana
Paulo
pronunciadodragao.blogspot.pt