Fredy Guarín - Internacional E42: Envergou a camisola da Selecção nacional da Colômbia por 38 vezes (9 pelo Saint-Étienne, 25 pelo FC Porto e 4 pelo Inter de Milão). A sua estreia aconteceu em 25 de Maio de 2006, em Nova York, no jogo amigável entre as Selecções principais do Equador e da Colômbia, que terminou com um empate de 1-1.
Enquanto atleta do FC Porto, voltaria a vestir a camisola do seu país, para concretizar a sua 10ª internacionalização, em 20 de Agosto de 2008, na cidade americana de New Jersey, curiosamente mais uma vez frente ao Equador, em novo jogo amigável, que desta vez teve como resultado final a derrota dos colombianos, por 1-0.
Em termos das mais importantes competições internacionais, Guarín apenas conseguiu estar presente na dase final da Copa América de 2011, onde a Colômbia foi afastada nos quartos-de-final pelo Perú.
Natural de Puerto Boyacá, cidade colombiana situada a cerca de 280 Km da capital Bogotá, este médio possante, de 1,84 m, começou a dar os primeiros pontapés na bola no Patriotas FC, passou ainda pelo Atlético Huila, mas foi no Envigado que se tornou profissional em 2004, antes de ser emprestado ao Boca Júnior, da Argentina, na temporada de 2005/06, clube onde permaneceu apenas essa temporada, jogando preferencialmente nas camadas jovens, num aproveitamento do seu bom desempenho na Selecção colombiana de Sub-20. Ainda assim, participou em dois jogos da equipa principal que venceu o Torneio Clausura.
Em Julho de 2006, quando o Boca Júnior parecia interessado em adquirir o seu passe, o Envigado cedeu-o ao Saint-Étienne, de França, onde permaneceu duas temporadas (2006/07, por empréstimo e 2007/08, cedido definitivamente), tendo participado em 36 jogos da 1ª Liga francesa.
Médio com capacidade para desempenhar qualquer das posições do sector, distinguia-se pela força, potência no remate e uma atitude perante o jogo que não lhe permitia desistir de nenhuma bola.
Chegou ao FC Porto em Julho de 2008, contratado ao Saint-Étienne, num negócio em que os Dragões emprestaram Paulo Machado e pagaram um milhão de euros por 50% do passe. O colombiano, mais do que fãs, foi ganhando lugar no lote dos ódios de estimação dos adeptos portistas. Após os primeiros jogos, poucos entendiam a razão deste médio colombiano fazer parte do plantel. A sua adaptação ao Clube e aos processos da equipa não foi fácil, ainda por cima com uma concorrência de qualidade.
Estreou-se oficialmente de Dragão ao peito em 16 de Agosto de 2008, no Estádio do Algarve, em jogo da final da Supertaça Cândido de Oliveira, que o FC Porto viria a perder para o Sporting, por 2-0.
Fredy Guarín nunca foi um titular indiscutível e demorou a afirmar-se na equipa azul e branca. A temporada 2010/11, viria a revelar-se como a mais profícua da sua carreira, conseguindo a sua maior participação em jogos (44) e em golos (10). Uma demorada e arreliadora lesão a que se somou uma vontade inabalável de mudar de ares, fizeram com que Vítor Pereira deixasse de contar com ele, tendo sido emprestado, com uma cláusula de opção de compra, ao Inter de Milão, na janela de transferências de Inverno 2011/12. No final da temporada o clube italiano exerceu o direito de opção, deixando nos cofres portistas mais 11 milhões de euros.
Nas três temporadas e meia no Dragão, Guarín participou em 117 jogos, tendo apontado 21 golos, conforme detalhes no quadro abaixo:
1 Liga Europa (2010/11)
3 Campeonatos Nacionais (2008/09, 2010/11 e 2011/12)
3 Taças de Portugal (2008/09, 2009/10 e 2010/11)
3 Supertaças Cândido de Oliveira (2008/09, 2009/10 e 2010/11)
(Continua)
Fontes: Fifa.com; Worldfootball; Home Football, Statistics and Story; Transfermarket e Base de dados pessoais de Rui Anjos
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