FICHA DO JOGO
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Portugal necessitava de vencer para não perder o comboio da qualificação para a fase final do Mundial, contudo, os atletas não demonstraram em campo, a raça, a ambição, o querer, a criatividade e a classe, que ninguém tem dúvidas que possuem.
Disso se aproveitou a modesta selecção da Irlanda do Norte, que sem fazer quase nada para isso viu-se a ganhar a partir dos 30 minutos, num lance de contra-ataque, a explorar muito bem a deficiente cobertura defensiva portuguesa nesse lance.
Portugal fez uma primeira parte amorfa, inconsistente, pouco ligada, patenteando uma incapacidade atroz para criar desequilíbrios, muito por culpa da imperícia dos jogadores mais criativos da selecção nacional. Problemas de recepção de bola, passes transviados, dificuldades de criar espaços, perdas de bola em locais proibidos, escolha das piores opções para o remate, foram as maiores dificuldades dos jogadores portugueses. Neste período, as duas melhores oportunidades surgiram em lances quase infelizes dos defesas adversários que quase faziam auto-golos.
No segundo tempo, as coisas melhoraram, mas ficou evidente a falta de ideias e a ineficácia no remate, quase sempre feito em desespero. Portugal conseguiu minorar o escândalo, com um golo algo feliz aos 79 minutos e depois disso procurou o golo da vitória de forma desesperada, descoordenada, mais com o coração do que com a cabeça.
Os três atletas do FC Porto foram chamados ao jogo. João Moutinho durante os 90 minutos, esforçado como é seu timbre mas com pouco brilho, Miguel Lopes jogou a primeira parte e não foi por ele que a defesa tremeu e Silvestre Varela jogou os últimos 29 minutos, contagiado pela mediocridade geral da equipa.
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