quinta-feira, 25 de outubro de 2012

PORTO, PORTO, PORTO ÉS A NOSSA GLÓRIA!

















FICHA DO JOGO
























(Clicar no quadro para ampliar)




















Com uma primeira parte de bom nível, o FC Porto construiu a terceira vitória consecutiva no Grupo A, da Champions League, capitalizando assim alguma tranquilidade para gerir sem stresses os três últimos jogos.

Os campeões nacionais assumiram desde o primeiro minuto o controlo do jogo, perante um adversário categorizado, que sempre tentou contrariar o maior ascendente portista, criando algumas dificuldades, especialmente na exemplar execução das bolas paradas.

O primeiro golo azul e branco surgiu de uma execução primorosa de Silvestre Varela, que recebeu um passe de Lucho na zona frontal da baliza, recolheu com perfeição e de imediato, à meia volta, disparou um petardo sem hipóteses de defesa.

Os ucranianos, reagiram de pronto e na sequência de um canto igualaram 6 minutos após.

O FC Porto continuou à procura de novo golo, quase sempre utilizando pouca velocidade, mas conseguindo impor alguma pressão, empurrando o adversário para a sua área.

A nove minutos do intervalo, James Rodriguez, em posição frontal, serviu o seu compatriota Jackson Martinez. O avançado aguentou a carga do defesa contrário e de pé esquerdo atirou para o segundo golo portista.

No segundo tempo, as equipas não conseguiram oferecer a mesma qualidade de jogo, pecando pelo excesso de passes falhados, tendo a equipa portista sentido mais dificuldades já que o jogo ficou mais repartido. As oportunidades escasseavam e quando apareciam eram desaproveitadas.

Aos 72 minutos os ucranianos voltaram a empatar, numa altura em que apareceram mais perigosos, junto da baliza portista. Ideye, bem servido por Yarmolenco, apareceu isolado frente a Helton, contando com a passividade quer de Maicon, como de Mangala, para de primeira fuzilar as redes azuis e brancas.

Com 18 minutos ainda para jogar e com as equipas encaixadas, parecia que o resultado não iria mais se modificar. O FC Porto já não tinha a mesma clarividência, eram notórias algumas preocupações defensivas, mas tudo ainda podia acontecer.

Num lance de contra-ataque, Danilo, aproveitando o adiantamento da defesa ucraniana, lançou rápido na direita Lucho Gonzalez que foi à linha cruzar com peso, conta e medida para a entrada oportuna de Jackson Martinez. O colombiano só teve que empurrar. Estava assim consumada a terceira vitória, garantindo a liderança isolada com o pleno de pontos.

Sem conseguir o brilhantismo do jogo contra o Paris SG, os Dragões foram ainda assim bem superiores ao Dínamo Kiev, justificando o triunfo. Jackson Martinez foi para mim, a figura VIP deste jogo, num conjunto com outras boas exibições (Helton, Fernando e James Rodríguez).

4 comentários:

  1. FC Porto 3 – Dínamo de Kiev 2
    Porto numa “troika” de boa índole: 3 golos, 3 vitórias, 3 pontuações máximas para o ranking da UEFA!
    E 3 x 3 = 9 pontos! No Dragão a equipa acelerava e marcava; quando pôs o pé no travão, deixou marcar. Algum sofrimento, mas a austeridade em alguns momentos do encontro não foi prejudicial para um bom “orçamento” final. Os milhões e os oitavos estão mais perto! Da “troika” de clubes portugueses, o FC Porto é, pois claro, a única com rendimento máximo (9 pontos); os da “capital do império” ficam-se pelo… rendimento mínimo (1 ponto).
    Destaques para os que negociaram muito bem o resultado final: Jackson (8 golos em 10 jogos!), Helton (impecável, mais uma extraordinária exibição!), Lucho (aqueles pés não (se) enganam), James (prodígio, mostra-o!), Varela (grande golo!), Mangala (uma excelente surpresa!).
    Daqui a 15 dias, na Ucrânia, vamos ajustar mais uma “tranche” e deixar definitivamente para trás a “troika”…

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  2. Bom dia,

    Ontem cumprimos o objectivo que passava pela vitória.

    Todavia, a tremideira na defesa foi demasiada para este nível competitivo.

    É inadmissível sofrer golo de canto ao primeiro poste na pequena área.
    Grande desacerto dos centrais no segundo golo do Kiev. Otamendi e Maicon saltam à mesma bola.

    Não obstante vencemos e demos uma passo importante rumo aos oitavos.

    Ontem VP teve grande coragem ao retirar Moutinho.
    O nosso meio-campo não funcionou na posse porque Moutinho esteve uns furos abaixo do habitual.

    Varela, Lucho, Danilo, James e Jackson foram os melhores elementos do nosso onze, com destaque para Jackson, que parece ter se adaptado definitivamente ao ritmo do futebol europeu.

    Foi um desafio, em que se tivéssemos tido mais intensidade e velocidade teríamos goleado esta equipa Ucraniana.

    Bastava acelerar o jogo para marcarmos.

    Há que ter atitude em todos os jogos. O público no Dragão merece mais e melhor.

    Abraço e boa semana

    Paulo

    pronunciadodragao.blogspot.pt

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  3. Entrando bem e procurando a melhor forma de desmontar uma equipa curta, de tracção à retaguarda, apenas preocupada em defender e quase não saindo para o ataque, o F.C.Porto na parte inicial, até cerca do minuto 20, teve tudo o que é preciso: pressão alta, intensidade, posse, domínio, controlo e qualidade. Marcou um belíssimo golo por Varela, estava rei e senhor do jogo, até que há um lance que mudou muita coisa: penalty claríssimo sobre Danilo que o árbitro não assinalou e logo a seguir, talvez fruto do lance anterior, equipa desconcentrada e num canto, Gusev a empatar, cabeceando completamente sozinho, dentro da área pequena, perante a passividade dos centrais e guarda-redes do F.C.Porto.

    Isto é, de uma possível vantagem de dois golos, a equipa de Vítor Pereira viu o adversário, sem ter feito nada por isso, empatar e a partir daí, mesmo tendo voltado novamente à vantagem, por Jackson - passe magnífico de James, mas Cha-Cha-Cha em grande, a desmarcar-se, a utilizar o corpo para ganhar posição e a marcar à saída do guarda-redes -, nunca mais a equipa portista atingiu o brilho dos vinte minutos iniciais.

    Se até ao intervalo, tudo somado, a vantagem era justíssima e não merecia contestação, na segunda-metade, já não foi bem assim. Entrando a controlar, mas sem ritmo, pressão e intensidade, limitando-se a trocar a bola, sem grande acutilância atacante, o F.C.Porto facilitou a vida ao conjunto ucraniano. Sentindo que a ameaça portista era cada vez menor, a equipa de Kiev foi crescendo, foi acreditando, ameaçou e depois de Helton ter feito quase um milagre, empatou. Com o empate e da forma como as coisas estavam, tanto podia dar Porto, como Dínamo. Só que esta equipa, hoje de roxo, parece que precisa de sofrer para reagir. Assim foi. A equipa bi-campeã portuguesa foi buscar força e ânimo ao espírito do Dragão - que foi mais forte que o espírito de Kiev. Ver post de antevisão... - arrebitou, chegou novamente à vantagem, novamente por Jackson, desta feita, a passe de Lucho e ganhou.

    Tudo somado, foi uma vitória, sofrida, mas justa. Fizemos o pleno: 3 jogos, três vitórias, 9 pontos, 3 milhões no saco e oitavos-de-final à vista - um empate em Kiev garante logo o apuramento.

    Notas finais:
    Vítor Pereira falou em falta de ritmo e intensidade, nos jogadores que estiveram sem competir duas semanas e foram muitos - Moutinho foi, talvez, o melhor exemplo. Muito bem na 1ª parte, apagado na 2ª. Tem lógica, mas atendendo ao passado recente e de que Rio Ave e Sporting são bons exemplos, esperemos que tenha sido mesmo isso e não aquela velha mania de em vantagem, controlar, e só reagir sob pressão de um resultado negativo. O jogo de domingo próximo vai dizer algo sobre o assunto. O jogo de hoje deu e de que maneira, andamento à equipa e 4 dias são suficientes para recuperar.

    Jackson, pelos golos e não só, foi para mim o melhor. Fernando vem a seguir, depois Mangala e Helton, apesar do 1º golo dos ucranianos.

    Cerca de 30 mil espectadores no Dragão. Poucos e se se disser que faltaram vários milhares de lugares já pagos, ainda custa mais a compreender. Fossem alguns tão rápidos a ir ao estádio, como são a criticar, o Dragão estava sempre cheio.

    Um abraço

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  4. é curioso perceber que, em três jogos para a Champions, temos mais pontos do que o Sporting CP em seis e para o campeonato...

    abr@ço
    Miguel | Tomo II

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