FICHA DO JOGO
(Clicar no quadro para ampliar)
As minhas expectativas para este jogo não eram muito elevadas. A exibição portista veio dar-me razão. Tratou-se, para os atletas do FC Porto, de mais um simples treino, só que desta vez, perante um número apreciável de espectadores (muitos mais do que eu tinha imaginado).
Apenas me sinto ligeiramente defraudado porque tinha uma reduzida esperança de ver Danilo e Iturbe (este pelo menos durante meia parte). Quanto ao brasileiro presumo que o certificado internacional não tenha chegado em tempo útil (ou mesmo nem sequer tenha chegado). Relativamente ao argentino, não compreendo tanto proteccionismo.
Do jogo não há muito a dizer, senão que se tratou da habitual superioridade territorial da equipa mais cotada mas de uma forma pausada, sem interesse, com reduzida emoção e sobretudo com fraca clarividência. Tirando três ou quatro lances de bom recorte técnico e mais incisivos, o futebol praticado não deu para mais. Muito fraco.
O FC Porto comanda agora isolado o seu Grupo.
Os meus destaques vão para João Moutinho, que sem jogar muito foi o mais pendular, um ou outro apontamento de James Rodríguez, a habitual veia ofensiva de Álvaro Pereira e o golo de Silvestre Varela. Pela negativa, a pobreza da exibição de Kléber!
Ganhámos ao Estoril “Sol” numa noite fria e num jogo morno. Só Álvaro Pereira e Varela pareciam querer aquecer. O público também esteve muito “frio” com Kléber; demasiado frio. Não é com assobios e invectivas que ele vai melhorar; não é assim que ele ganha ânimo. Kléber é um jovem que precisa de apoio. Por isso louvo as palavras de Vítor Pereira. Muito bem o treinador, nesse particular. Quando ele faz certo, bato-lhe palmas…
ResponderEliminarAgora vamos “para cima” do Castelo. Está em causa a perseguição ao título de Campeão (2011/2012) que, não esqueçam, nos pertence.
Abraço.
BibÓ PORTO!!!
Bom dia,
ResponderEliminarDe ontem podem-se retirar mais algumas ilações.
Kléber não é jogador para o Porto. Joga sob pressão, e tem debilidades técnicas/tácticas enquanto ponta de lança.
Vítor Pereira não é definitivamente treinador para o Porto. O Porto não tem fio de jogo, e vive somente da qualidade individual de alguns jogadores, que tem permitido vencer os jogos.
O que distingue os bons dos maus treinadores é a sua capacidade de gerir homens, e VP tem demonstrado ser um péssimo gestor de balneário. Está a delapidar uma equipa. Será que Varela, Guarin e Sapunaru, titulares na maior parte da época passada, perderam a qualidade patenteada?! Não me parece!
VP nem teve a inteligência quando assumiu o comando da equipa, de dar continuidade ao trabalho da época passada...sem inventar.
A constante mudança dos jogadores do miolo só prejudica a equipa, e não permite a criação de automatismos. Quantas vezes vimos em épocas transactas jogadores como Deco e Lucho em baixo forma que mantinham ainda assim a titularidade...muitas! Um atleta necessita de continuidade na equipa para se poder afirmar.
O pêndulo/coração/motor de uma equipa não pode ser constantemente trocado.
Varela foi o melhor em campo, a ver vamos se não vai ao mocho novamente!
VP até na gestão do discurso pós jogos tem demonstrado prepotência ou estupidez. Ontem afirmou "Assobios das bancadas? Não ouvi nada...", bem isto é brincar com os sócios e adeptos que apoiam a equipa, alguns com muitas dificuldades.
Esperemos que as coisas mudem quando contratarmos um ponta de lança, pois caso contrário este será um ano decepcionante.
Abraço e boa semana
Paulo
Bem, falar da primeira-parte, não é fácil...
ResponderEliminarDominamos, tivemos o controlo total do jogo, beneficiamos de 8 ou 9 cantos a favor, mas só por uma vez o guarda-redes do Estoril se teve de aplicar, num lance de João Moutinho e de bola parada. Não houve dinâmica, criatividade, velocidade e principalmente, contundência no último terço do campo. Com Kléber completamente fora de jogo, com James abaixo do normal, só Varela foi mostrando alguma coisa, não muita, mas o suficiente para ser o melhor dos avançados. Se a isso juntarmos um meio-campo pouco esclarecido e durante muito tempo, demasiado atrás, está explicado o nulo, frente a uma equipa que, talvez porque poupou vários jogadores habitualmente titulares, não mostrou nada, apenas se preocupou em defender e para manter a sua baliza a zero, nem foi preciso grande trabalho.
Na segunda-parte, melhor, mas não muito...
Sem ser nada de especial, houve mais pressão, mais intensidade, maior dinâmica, mais ritmo, o mesmo domínio, melhorias, durante 30 minutos, sensivelmente, é verdade, mas a mesma incapacidade de criar e marcar. Convenhamos que embora não seja a única razão, é difícil jogar e ser perigoso no ataque, quando o jogador que joga pelo meio e na frente, Kléber, não acerta uma. Tanto jogo Alvaro criou, para quase nada. Se Kléber não mostrou nada, já Varela, que andava mal, pelo contrário, jogou bem os 90 minutos, marcou e a jogar assim, pode ser uma opção válida... até porque Rodríguez que ficou no banco e foi titular no último jogo, pouco tempo depois de entrar, lesionou-se e acabou o jogo a coxear.
Resumindo, foi uma vitória justa, mas uma exibição pobre. A Taça da Liga não motiva por aí além, há tendência a abrandar, poupar esforços, o espírito não é o mesmo do campeonato e isso pode explicar a qualidade da exibição portista. Será? Domingo teremos a resposta se foi apenas isso...
Notas finais:
Se Kléber não aproveita estes jogos para mostrar serviço, ganhar moral e deixar certezas que pode ser opção, não sei quando o poderá fazer. Aliás e a propósito do avançado - prefiro assim e não ponta-de-lança -, seria incompreensível que depois da saída de Walter e com Kléber a render tão pouco, persistíssemos no mesmo erro e tal como em Agosto, não contratássemos um avançado.
Ainda não foi hoje que vimos Danilo. Não sei se as razões da sua ausência se devem a qualquer problema burocrático ou a opção técnica. Aguardemos...
Muito bem as claques...
Abraço