domingo, 2 de março de 2014

NA LUTA... PELO 3º LUGAR!















FICHA DO JOGO


























Decididamente esta equipa de Paulo Fonseca não sabe conservar  vantagens confortáveis, deitando tudo a perder com a habitual desorganização defensiva. Depois de mais um empate, este bastante comprometedor, parece restar ao FC Porto a luta pelo 3º lugar do campeonato nacional. E não se pode distrair muito porque o Estoril já lhe morde os calcanhares. Em apenas duas jornadas reduziu em 5 pontos a diferença pontual para os Dragões.

Paulo Fonseca teve de fazer alterações no onze titular porque não pode contar com Mangala (castigado) e pelo menos a 100%, com Jackson e Varela (estes estiveram no banco e foram chamados ao jogo em desespero de causa).

EQUIPA TITULAR





















Os azuis e brancos entraram relativamente bem no jogo, ensaiando algumas jogadas de perigo junto à área vimaranense com Ghilas em destaque pela sua capacidade física e sagacidade, provocando alguma instabilidade no último reduto minhoto. O primeiro golo nasceu de um cruzamento de Danilo, da direita. O avançado argelino apareceu com oportunidade na pequena área, obrigando um defensor contrário a intervir de qualquer jeito, de tal forma que a bola ficou jogável ao alcance de Carlos Eduardo que foi autenticamente atropelado pelo guarda-redes Douglas. Marco Ferreira, o árbitro da partida, fez o que lhe competia, assinalando a respectiva grande penalidade que Quaresma se encarregou de transformar em golo.



















Um minuto depois Ghilas esteve de novo em foco quando, lançado sob a esquerda, entrou na área, evitou dois adversários e atirou cruzado fazendo a bola esbarrar na barra, com o guardião a seguir a bola com os olhos. Aos 23 minutos, mais uma vez o argelino, surgiu na área a rematar de cabeça, mas de novo a não ser feliz, enviando a bola para fora. E ainda uma terceira vez, Ghilas, na área com um gesto técnico à matador, matando a bola no peito, deixando-se cair e rematando forte. Douglas, bem posicionado ainda defendeu para a frente, mas Licá surgiu rápido a fazer a recarga, conseguindo um golo fácil.





















O FC porto chegava assim a uma vantagem importante e confortável, muito perto do intervalo, ainda que tivesse permitido algumas incursões no seu último reduto, que poderiam ter tido consequências negativas, não fora a falta de eficácia de Maazou, que apareceu em zonas de finalização por duas ou três vezes, perante a passividade da defensiva azul e branca.

A linha média perdeu muitos passes e a facilitou a crescente instabilidade defensiva portista, tornando-se os grandes responsáveis pelo empate consentido em Guimarães.

O Vitória reagiu ao segundo golo e nos últimos minutos da primeira parte surgiram na área portista com perigo, obrigando os pupilos de Paulo Fonseca a defenderem-se de qualquer forma, sem conseguirem fazer a bola sair de perto da área. Numa jogada de insistência, Abdoulaye atrasou-se ligeiramente no recuo posicional, permitindo a Maazou aparecer isolado na cara de Helton, fazendo o primeiro golo do Guimarães.

Depois do intervalo os jogadores portistas começaram a jogar sobre brasas. Muita intranquilidade, ainda mais passes errados, defesa em apuros e pouco discernimento no ataque. Paulo Fonseca meteu Jackson e Varela, em desespero de causa e mais tarde Quintero, mas a qualidade do futebol portista nunca mais voltou a ter a qualidade da primeira metade do jogo.  O golo do empate acabou por aparecer naturalmente e foi mesmo o Guimarães que esteve mais perto de vencer o jogo. 

Esta é uma equipa sem competência, incapaz de dar confiança aos seus adeptos. O título já estava perdido, apesar do discurso bacoco do técnico que remetia para o último jogo do campeonato a discussão do mesmo, e agora o próprio 3º lugar começa a ficar em perigo.

Enfim, uma época para esquecer, pois não acredito que, mesmo nas restantes provas em que ainda está envolvido, este FC Porto seja capaz de ir muito mais longe.

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