domingo, 30 de março de 2014

DERROTA «À CAPELA»















FICHA DO JOGO


























O FC Porto foi derrotado na Choupana com um resultado traduzido pela péssima exibição durante a primeira parte e pela polémica arbitragem (mais uma) de João Capela, que permitiu ao Nacional ficar em vantagem num lance precedido de fora de jogo e depois na anulação de um golo limpo a Jackson Martinez.

Assim fica difícil lutar pelos objectivos que são neste momento o de garantir o terceiro lugar.

O FC Porto não entrou bem no jogo, sentindo muitas dificuldades para fazer a transição defesa-ataque. Durante quase toda a primeira parte os jogadores portistas, em ritmo lento e sem intensidade, falharam muitos passes e permitiram ao adversário criar jogadas de perigo com a defesa portista descompensada.

O golo dos insulares surgiu precisamente numa dessas perdas de bola nada recomendáveis que a equipa adversária aproveitou para transformar em contra-ataque. João Aurélio foi lançado pela direita, em posição de fora de jogo que o árbitro auxiliar deixou passar (tal como em Alvalade), foi à linha cruzar, Candeias teve tempo para dominar a bola com o peito, até com um gesto técnico imperfeito, mas ainda teve tempo de rematar certeiro, perante a indolência de Danilo e Herrera que não fizeram tudo para o impedir.

As dificuldades portistas subiram de tom e só aos 27 minutos foi possível criar a melhor situação para chegar ao golo. Defour isolou Jackson mas o colombiano atirou forte para uma defesa instintiva de Gottardi. O Nacional voltou a ameaçar enquanto os Dragões mantinham as dificuldades para ligar o seu jogo ofensivo.

No segundo tempo tudo se modificou. O FC Porto apareceu mais rápido e expedito, por via das alterações efectuadas por Luís Castro que deixou no banho Defour e Licá, ambos pouco produtivos. Entraram para os seus lugares Quintero e Ghilas.

Estas alterações produziram efeitos imediatos. Logo no primeiro minuto do reatamento os azuis e brancos, hoje todos de branco, chegaram ao golo do empate. Quintero abriu na esquerda para Ghilas que cruzou para Jackson Martinez, receber de costas para a baliza, rodar e rematar com êxito.






















Os Dragões passaram a ter o alento para partirem para resultado ainda mais positivo, mas uma falha defensiva cometida dois minutos depois voltou a colocar o Nacional em vantagem. Mais uma perda de bola a meio-campo, lançamento para a esquerda, apanhando mais uma vez a defensiva portista desposicionada, cruzamento para o coração da área,  defesas centrais fora do sítio, com Rondom a aparecer à vontade na cara de Fabiano e a tocar  para as redes num golo muito facilitado.

A equipa portista reagiu, tomou conta do jogo e partiu para a remontada. Aos 53 minutos a bola esteve perto de entrar naquilo que seria um auto-golo de Miguel Rodrigues e 5 minutos depois Quaresma foi derrubado na área e Capela assinalou. O Mustang falhou atirando ao poste!

Luís Castro jogou a sua última cartada tirando o central Abdoulaye para meter o médio Carlos Eduardo. Logo a seguir Quaresma, à esquerda cruzou ao segundo poste, Jackson Martinez saltou mais alto e introduziu a bola na baliza, mas Capela não gostou e anulou por pretensa falta do colombiano, que efectivamente não existiu.

No final fica a derrota amarga por culpa de uma primeira parte mal conseguida e dos erros do Capela e seus muchachos, que sancionou o lance ilegal que deu o primeiro golo ao Nacional e invalidou (mal) o segundo golo de Jackson.

A luta é cada vez mais pelo 3º lugar já que a distância para os dois da frente é já irrecuperável.

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