FICHA DO JOGO
EQUIPA TITULAR
Foi um Dragão de primeira qualidade que hoje pisou o seu relvado para defrontar o 1º classificado do nosso campeonato. Hoje para a Taça de Portugal, os azuis e brancos entraram determinados e logo tomaram conta das operações, dominando em todos os capítulos do jogo durante toda a primeira parte.
Fez o golo cedo, na sequência de um canto marcado por Quaresma do lado direito do ataque portista, com Jackson Martinez a corresponder com um golpe de cabeça certeiro, mas antes já tinha ameaçado a baliza de Artur por duas ocasiões. Na primeira foi Artur que se antecipou a Varela e na segunda foi Luisão, no último momento a tirar o «pão da boca» a Herrera.
Continuou o Porto a insistir no ataque à procura de novo golo sem deixar nunca que o adversário criasse perigo. O seu futebol ligado, pensado e quase sempre bem executado permitia um caudal ofensivo intenso e perigoso, mas no capítulo de remate os dragões voltaram a perder algumas ocasiões soberanas, uma das quais por Varela, que isolado, rematou contra o pé do guarda-redes, que ainda está por perceber como conseguiu tocar na bola.
A diferença tangencial ao intervalo era injusto e escasso para tanto domínio e sobretudo para tantas oportunidades desperdiçadas.
No segundo tempo a equipa lisboeta entrou mais agressiva, conseguindo contrariar de algum modo o futebol portista, que passou a ser menos ligado, menos intenso e menos perigoso. Ainda assim, pertenceram ao FC Porto os lances mais perigosos da segunda metade. Aos 75 minutos Jackson mandou a bola ao poste, com Artur batido e Carlos Eduardo a chegar tarde para a recarga e aos 90 minutos Quintero isolou-se mas, à saída de Artur, desconcentrou-se e perdeu o momento de remate ou de assistência para Quaresma que acompanhou a jogada. O adversário só por uma vez esteve perto de marcar, com Fabiano a executar uma defesa impressionante.
A vitória portista é indiscutível e só peca por escassa. Hoje, a correr bem, ter-se-ia repetido uma goleada à Villas-Boas e a eliminatória ficaria já resolvida.
Gostei do desempenho geral da equipa, que se apresentou serena, equilibrada e muito mais assertiva no passe, beneficiando de forma decisiva a fluidez do seu futebol, criando deste modo muitos problemas junto da área contrária, especialmente durante toda a primeira parte e nos últimos dez minutos da partida. No inicio da segunda metade perdeu algum fulgor e desligou-se um pouco, perdendo muitos passes, alguns por pura precipitação.
Não me parece justo fazer destaques individuais numa exibição colectiva muito positiva, antes enaltecer o apoio das claques que emprestaram um ambiente entusiasmante e vibrante.
Sem comentários:
Enviar um comentário