terça-feira, 12 de agosto de 2014

OS EXCLUÍDOS DO PLAY-OFF DA CL

O FC Porto enviou ontem para a UEFA, a lista dos atletas que pretende utilizar no Play-off da Champions League, que vai disputar este mês, tendo como adversário o L.Lillle, de França.

Da lista de 23 nomes do plantel principal, não constam os nomes de Helton e Opare que se encontram a recuperar de lesão, do recém chegado Ivan Marcano e Carlos Eduardo, por opção técnica e finalmente Defour, que deve estar de saída.









Como se sabe, as regras da UEFA contemplam 3 grupos distintos (Lista livre, formados no país e lista B):

Lista livre (17 atletas): Fabiano e Andrés Fernandez (GR); Danilo, Maicon, Diego Reyes, Martins Indi, Alex Sandro e José Angel (Defesas); Casemiro, Herrera, Óliver Torres, Evandro, Brahimi e Quintero (Médios); Cristian Tello, Jackson Martinez e Ádrian Lopez (Avançados).

Formados no país (4 Atletas): Ricardo Nunes (GR); Ricardo Pereira, Quaresma e Sami (Avançados).

Lista B (2 atletas): Rúben Neves (Médio) e Kelvin (Avançado).

Fonte: Jornal O Jogo.on line  

segunda-feira, 11 de agosto de 2014

GOLEADORES PORTISTAS - Nº 68












PAULO FUTRE - Goleador Nº 68

Apontou 33 golos em 115 jogos efectuados com a camisola do FC Porto, durante as três temporadas ao seu serviço (1984/85 a 1986/87).

Paulo Jorge dos Santos Futre, nasceu em 20 de Fevereiro de 1966, no Montijo, fazendo a sua formação no Sporting CP, onde as suas qualidades foram sempre reconhecidas, tornando-se internacional em todos os escalões.

Com apenas 17 anos foi integrado na equipa sénior do Sporting, continuando a evidenciar grande velocidade e enorme capacidade de desequilibrar, qualidades que faziam dele um jogador importante e de grande futuro.

Apesar de bastante utilizado na sua primeira temporada, no plantel principal, o Sporting pretendia emprestá-lo à Académica de Coimbra. O atleta não ficou nada satisfeito e ainda por cima viu recusada a sua pretensão de aumento de ordenado, para a renovação do seu contrato.

Aproveitando o mau estar instalado, Pinto da Costa avançou e conseguiu trazê-lo para as Antas.























De Dragão ao peito Futre somou sucessos. Estreou-se oficialmente em 26 de Agosto de 1984, no Estádio das Antas, contra o Rio-Ave, em jogo da 1ª jornada do Campeonato nacional, que o FC Porto venceu, por 3-0.

Nas três temporadas venceu 2 campeonatos nacionais e 1 taça dos campeões europeus, sendo sempre um jogador bastante decisivo.










As suas boas exibições tornaram-no num jogador apetecível e no Verão de 1987 o Atlético de Madrid acabaria por apresentar uma proposta irrecusável, transformando a sua transferência na mais valiosa, até então, do futebol português.

Paulo Futre ficou 5 épocas e meia nos «colchoneros» tendo vencido apenas 2 copas do Rei mas ganhou em Madrid o estatuto de um dos melhores jogadores de sempre que jogaram com aquela camisola.

Regressaria em 1992/93 a Portugal para defender a camisola do Benfica mas já sem o fulgor de antes. Por isso e até ao fim da carreira fez um périplo por vários emblemas internacionais (Marselha -1993/94; Reggiana - 1993/94 e 1994/95; Milão -1995/96; West Ham - 1996/97; Atlético Madrid - 1998/98 e Yokoama Flugels - 1998, onde terminou a carreira). 

Ao serviço da Selecção nacional fez 41 jogos e marcou 6 golos (ver aqui).

Palmarés ao serviço do FC Porto (5 títulos):
2 Campeonatos nacionais (1984/85 e 1985/86)
2 Supertaças Cândido Oliveira (1983/84 e 1985/86)
1 Taça dos Clubes Campeões Europeus (1986/87)

Fontes: Almanaque do FC Porto, de Rui Miguel Tovar e ZeroaZero.pt

sábado, 9 de agosto de 2014

FIM DE ESTÁGIO COM VITÓRIA















O FC Porto encerrou hoje a fase de estágios de preparação do plantel para a nova época que, para os Dragões, vai começar oficialmente na próxima Sexta-feira, no Dragão, contra o Marítimo, no jogo de abertura da Liga nacional.

Hoje, frente à modesta equipa do West Bromwich Albion, 17º classificado da última Premier League, os portistas passaram no jogo por diferentes fases.
























De início com André Fernandez, Danilo, Maicon, Diego Reyes, Alex Sandro, Casemiro, Herrera, Oliver Torres, Tello, Jackson Martinez e Brahimi, a equipa começou lenta, pouco imaginativa e sobretudo pouco incisiva nas acções ofensivas. Diria que teve muita posse de bola mas a insistiu em demasia nos passes para os lados e para trás, com ausência de perigo junto da baliza contrária. Ainda assim chegou ao golo, por Casemiro, num lance em que o brasileiro só teve de tocar para as redes, na sequência de um canto mal resolvido pela defesa inglesa.


















Nesta fase do jogo ficou evidente o sub-rendimento de algumas unidades, com passes comprometedores e caricatos e ainda alguma falta de sincronização entre os sectores. 

O FC Porto voltou a consentir o empate em mais um lance em que a defensiva portista ficou mal na fotografia.

Na segunda parte Lopetegui fez logo algumas alterações. Rúben Neves, Quaresma e Adrián Lopez apareceram nos lugares de Casemiro, Óliver Torres e Tello. A equipa patenteou mais rapidez, mais acutilância. mais perigo e, agora sim, eminência ofensiva.

Em consequência, as oportunidades e os golos não tardaram. Jackson Martinez bisou e selou o resultado final (3-1), numa exibição bem melhor que na primeira parte.



















Lopetegui ainda teve a possibilidade de dar minutos a Ricardo Pereira (primeiro como extremo esquerdo e depois como lateral direito), a Quintero (no meio campo), a Evandro (meio campo), a José Angel (lateral esquerdo) e a Sami (no centro do ataque).

Parece evidente que ainda falta muito trabalho, mas a equipa, com os elementos certos, parece querer demonstrar que se encontra no bom caminho.



sexta-feira, 8 de agosto de 2014

LILLE É O ADVERSÁRIO DO FC PORTO NA CL















Os Dragões conheceram hoje o nome do adversário com quem terão de discutir a passagem à fase de grupos da Champions League.

O sorteio, onde o FC Porto foi cabeça de lista, realizado esta manhã, ditou a equipa francesa do Lille, que se classificou no 3º lugar do campeonato do seu país.

A primeira mão será disputada em França, em 19 ou 20 de Agosto e a 2º mão, em Portugal, em 26 ou 27 de Agosto.

quinta-feira, 7 de agosto de 2014

INTERNACIONAIS PORTISTAS (ESTRANGEIROS)













Héctor Herrera - Internacional E64: Envergou a camisola da selecção nacional principal do México por 17 vezes (8 ao serviço do CF Pachuca e 9 pelo FC Porto). A sua estreia aconteceu no dia 16 de Outubro de 2012, em Torreon, no jogo entre o México e El Salvador, a contar para a fase de qualificação do Mundial/2014, com vitória mexicana por 2-0.

Enquanto atleta do FC Porto, voltaria a vestir a camisola do seu país para concretizar nessa altura a sua 9ª internacionalização, em 10 de Setembro de 2013, em Columbus, frente à U.S.A., em mais um jogo de qualificação para o Mundial/2014, desta vez com derrota por 2-0.

Fez parte do plantel que jogou a fase final desse certame, realizado no Brasil, onde foi titular indiscutível com performances de grande nível que fizeram dele um dos melhores médios do torneio.

Tal como o seu compatriota e colega na equipa do FC Porto, Herrera, antes de chegar á selecção principal, jogou nas camadas jovens da selecção mexicana, vencendo o Torneio Olímpico Londres/2012 com a equipa dos Sub-23.








































Héctor Miguel Herrera Lopez, nasceu em 19 de Abril de 1990, em Tijuana, México e fez a sua formação no CF Pachuca, onde chegou a profissional.

Médio centro de boa visão de jogo e elevada capacidade de distribuição foi rapidamente cobiçado por emblemas europeus, especialmente pela forma como actuou no Torneio de Toulon/2012, onde foi considerado o melhor jogador.

Assinou contrato com o FC Porto no Verão de 2013, por 4 temporadas, a troco de 8 milhões de euros por 80% dos direitos económicos e uma cláusula de rescisão no valor de 40 milhões de euros.

Necessitou de um período de adaptação, tendo sido utilizado na equipa B, disputando 8 jogos. Ao longo da época sentiu sempre algumas dificuldades para se impor, nunca tendo conseguido atingir o nível que fez despertar a cobiça dos responsáveis portistas e muito menos as capacidades que patenteou na fase final do Campeonato do Mundo, onde as suas exibições foram muito apreciadas.







Trata-se de um jovem com talento e margem de progressão, de quem se espera uma evolução consistente, capaz de se tornar titular indiscutível no meio campo portista.

terça-feira, 5 de agosto de 2014

GOLEADORES PORTISTAS - Nº 67












SÉNINHO - Goleador nº 67

Apontou 33 golos em 149 jogos com a camisola do FC Porto, durante as sete temporadas em que esteve ao seu serviço (1969/70 a 1977/78).

Arsénio Rodrigues Jardim, conhecido no futebol por Séninho, nasceu no dia 1 de Junho de 1949, em Sá da Bandeira, Angola, onde fez a sua formação. 

Chegou ao FC Porto no ano de 1969. Médio ala veloz e de finta estonteante estreou-se oficialmente com a camisola portista em 14 de Setembro de 1969, nas Antas, contra a Académica de Coimbra, em jogo da 2ª jornada do Campeonato Nacional, com empate a 3 golos, depois de ter começado no banco de suplentes e ter entrado aos 72 minutos a render Chico Gordo. 

Teve alguma dificuldade para se impor como titular, tendo sido prejudicado pelo facto de ter sido obrigado a cumprir o serviço militar na sua terra natal, motivo pelo qual apenas alinhou em 1 jogo,  na temporada de 1970/71, ainda como suplente.























Regressou na época de 1971/72, era então treinado por António Teixeira que não lhe deu grandes oportunidades, porém o treinador não resistiu aos maus resultados e com o sucessor, o brasileiro Paulo Amaral, Séninho foi mais utilizado.

Mas foi a partir de 1975/76, primeiro com Branko Stankovik e Monteiro da Costa e depois, com José Maria Pedroto, que as suas qualidades vieram ao de cima, com jogadas, assistências e golos, de bom nível técnico.

As suas exibições começaram a ser notadas ao ponto de se estrear na Selecção nacional em 7 de Abril de 1976, em Turin, num particular frente à Itália, com derrota portuguesa por 3-1. Voltaria à selecção nacional por mais 3 vezes, somando 4 internacionalizações (ver aqui).

Foi a «arma secreta» de Aymoré Moreira, que o utilizava quando a equipa sentia dificuldades de penetrar as defesas contrárias e o «talismã» de Pedroto, um pouco pelas mesmas razões mas também porque acreditava ser a solução para resolver os seus problemas atacantes.

Séninho foi mesmo o principal protagonista da passagem do FC Porto, aos quartos-de-final da Taça das Taças, da época de 1977/78. O FC Porto tinha vencido, nas Antas, o Manchester United, por 4-0, numa noite de gala do futebol azul e branco, dando grande confiança para enfrentar o previsível «inferno» de Old Trafford. O jogo da 2ª mão foi terrível, como se esperava, ainda mais porque o «artista do apito», um tal Einbeck, da  então RDA, se deixou influenciar pelo ambiente e permitiu aos ingleses tudo e mais alguma coisa. O resultado final foi a derrota portista por 5-2, com os dois golos marcados por Séninho, em duas jogadas de contra ataque, rápidos e demolidores.

Foi o passaporte para a fama pois, depois desse jogo, o atleta portista passou a ser assediado pelos responsáveis da equipa americana do Cosmos, de New York, que andavam pela Europa à procura de «craques» para a sua equipa.














Foi mesmo a última época de Séninho de dragão ao peito. A troco de 20 mil contos o jogador portista emigrou para os Estados Unidos, onde jogou até 1984. No Cosmos até 1982 e os dois anos seguintes no Chicago Sting.

Palmarés ao serviço do FC Porto (2 títulos):
1 Campeonato nacional (1977/78)
1 Taça de Portugal (1976/77)

Fontes: Almanaque do FC Porto, de Rui Miguel Tovar; ZeroaZero.pt e Base de Dados de Rui Anjos.

domingo, 3 de agosto de 2014

ESTÁGIO EM TERRAS DE SUA MAJESTADE















O FC Porto encontra-se desde ontem em Inglaterra, onde vai passar uma semana, no 2º estágio da pré-época, com o seu renovado plantel que acredito, não está ainda definitivamente fechado (esperam-se mais duas aquisições e algumas dispensas/vendas, para além das já anunciadas).

São 12, para já, as caras novas no grupo de trabalho liderado por Julen Lopetegui:





























Da comitiva fazem parte os actuais 26 atletas (14 da época anterior: Helton, Fabiano, Danilo, Maicon, Diego Reyes, Alex Sandro, Defour, Herrera, Carlos Eduardo, Quintero, Kelvin, Ricardo Pereira, Quaresma e Jackson Martinez; os 12 reforços da foto e mais dois elementos da equipa B, o defesa Lichnovsky e o médio Rúben Neves).

A chegada a Liverpool aconteceu ontem da parte da tarde e hoje defrontaram o Everton, no Goodison Park. O resultado final foi um empate (1-1), numa exibição que teve altos e baixos e deixou clara a necessidade de se acertarem agulhas, muito trabalho pela frente e decisões importantes quanto à constituição do melhor onze, o mais equilibrado, capaz de defender e atacar com conta, peso e medida.























O que se viu hoje em campo foi, uma primeira parte com a equipa a utilizar um bloco compacto, muita posse de bola, mas ausência de profundidade e nenhuma acutilância atacante. Sofreu um golo numa falha clamorosa (mais uma), agora do guardião Fabiano, que tirando esse erro esteve sempre muito bem. Pouca velocidade, futebol muito lateralizado, de bola de pé para pé e com troca de bola excessivamente atrás, entre os defesas.

Os jogos ganham-se defendendo bem e atacando melhor. Sem remates não há golos e sem estes, vitórias também não. Faltou uma referência na área e por isso foi mais complicado colocar a bola no ponto nevrálgico. Apesar de tudo, Maicon, Rúben Neves e Oliver Torres, voltaram a destacar-se dos restantes elementos.























Na segunda parte, Lopetegui procedeu a alterações, com a entrada imediata de Casimiro, Quintero, Brahimi e Jackson Martinez e o futebol portista melhorou consideravelmente. Chegou ao empate com relativa facilidade, com golo do avançado colombiano e criou oportunidades para fazer a remontada no resultado. Ganhou consistência atacante mas perdeu alguma da homogeneidade defensiva, expondo-se um pouco mais. O bom futebol durou apenas 30 minutos, resvalando depois para uma mediocridade, que só o cansaço acumulado e a recente integração de alguns elementos podem justificar.






















Tendo em conta a altura da época, não vou cair no erro de fazer avaliações individuais negativas, que seriam naturalmente prematuras, provavelmente infundadas e quiçá injustas, mas espero obviamente muito mais deste renovado plantel.

O próximo confronto terá como adversário o West Bromwich, no dia 9 deste mês (Sábado), pelas 16:00 h, que marcará o fecho deste estágio.