FICHA DO JOGO
No regresso das competições de clubes, o FC Porto somou a 5º vitória consecutiva, em 5 jornadas da Liga Portugal Betclic, na recepção ao Nacional da Madeira, logrando manter-se na liderança isolada da classificação.
O técnico Francesco Farioli viu-se, mais uma vez, obrigado a fazer alterações no onze principal, face a um conjunto de lesões ( Martim Fernandes, Alberto Costa, William Gomes e Luuk de Jong). Quatro em relação ao jogo anterior em Alvalade: Pablo Rosário, Pepê e Samu, surgiram em vez de Alberto Costa, Nehuén Pérez, William Gomes e Luuk de Jong.
A paragem para cumprir o calendário das selecções nacionais parece não ter sido benéfica para o grupo de trabalho do FC Porto, já que se viu privado de alguns jogadores por lesão, durante o período de treinos da equipa e de outros pelo afastamento face às respectivas convocatórias.
Ora estas vicissitudes poderão ter estado na origem de uma exibição com tons acinzentados, que pensava estarem já esquecidas e quiçá debeladas.
Apesar de termos assistido a uma primeira parte de domínio territorial, a verdade é que a equipa denotou grandes dificuldades para sair a jogar, com destaque para o excesso de lentidão de execução e raciocínio de Jan Bednarek, a retardar constantemente o passe, permitindo uma melhor colocação e organização defensiva do Nacional, que assim foi roubando espaços e retardando o golo.
A par disso, voltamos a ter uma arbitragem pitosga que perdoou uma grande penalidade clara aos 20 minutos, com Zé Vitor a abalroar Samu pelas costas. Árbitro e VAR entenderam como normal!
Porém, 10 minutos depois e apesar de Luis Godinho ter dado a impressão de que voltaria a ignorar nova falta para penalti, agora por pisão de João Aurélio em Borja Sainz, o VAR entendeu que ignorar dois seria demais, lá chamou o apitador à razão e Samu aproveitou para colocar os Dragões em vantagem.
Foi uma primeira parte com muita posse mas com poucos lances perigosos na área dos insulares.
Esperava-se mais capacidade de desequilíbrios que permitissem avolumar o resultado, para a segunda parte, mas os azuis e brancos apareceram mais apáticos, menos dominadores e mais permeáveis a meio campo. Muitos passes transviados, muitos duelos perdidos, muita luta e menor discernimento.
Farioli operou a alterações com as saídas de Francisco Moura, Alan Varela e Rodrigo Mora, para as entradas de Zaidu, Nehuén Pérez e Gabri Veiga. O defesa argentino acabou por ter de sair por lesão, cinco minutos depois, entrando Stephen Eustaquio.
A equipa ganhou então outras capacidades, aparecendo com perigo junto à baliza contrária. O resultado só não se alterou pela falta de eficácia dos portistas. Pepê, Gabri Veiga e Borja Sainz, ficaram a dever a si mesmos a melhor colocação no remate.
Apesar da exibição menos colorida, a vitória é mais que justa frente a um adversário que se acantonou bastante no seu último terço e que só por uma vez obrigou Diogo Costa a defesa apertada.
Sem comentários:
Enviar um comentário