segunda-feira, 22 de abril de 2024

MAIS UMA VITÓRIA SUADA E SEM BRILHO

 
















FICHA DO JOGO




























SISTEMA TÁCTICO

























O FC Porto defendeu o terceiro lugar ao vencer em Rio Maior o Casa Pia, num jogo com altos e baixos em que mais uma vez a ineficácia no remate foi  notória, contribuindo para a incerteza da vitória até ao fim.

Sem alterações no onze titular, relativamente ao jogo anterior frente ao Vitória SC, para a Taça de Portugal, apesar das ligeiras mazelas de Pepe e Francisco Conceição, que estiveram em dúvida para este jogo.





























Depois de duas derrotas e um empate, os Dragões lá se reencontraram com a vitória, mas não com as exibições convincentes que esta temporada foram uma raridade.

O adversário até nem era dos mais complicados, mas ainda assim os azuis e brancos tiveram de passar por momentos de alguma aflição, demonstrativos de alguma falta de confiança, de menor agressividade e concentração, de pouco critério e portanto de alguma fragilidade. A par disso e nos melhores momentos da equipa, que também os teve, podia e devia ter tido melhores definição e concretização, face às excelentes oportunidades criadas que poderiam, a ser resolvidas com mais inteligência e eficácia, contribuir para um resultado claro e confortável.

O desgaste psicológico, anímico e físico retiram aos atletas o discernimento e a lucidez, com reflexo na pobreza das exibições. 

Este final de temporada tem sido um calvário, com interferências cirúrgicas de terceiros, para as quais este conjunto de atletas não se encontram preparados para ultrapassar. Os dois primeiros lugares estão há muito fora de questão, não só por culpa própria, e o terceiro ou quarto lugares encontram-se muito incertos e disputados.

A defesa, que em outras épocas se mostrava sólida e segura, voltou a oscilar deixando Cláudio Ramos muito exposto. Não fora a temeridade e audácia com que actuou e a esta hora poderíamos estar a lamentar mais um golo na própria baliza, nos minutos iniciais (parece praga) e outros golos que o guardião foi evitando.

A linha média, demasiado macia e permeável defensivamente, teve em Nico González o seu melhor elemento, principalmente na condução do jogo ofensivo.

No ataque, Francisco Conceição voltou a ser o agitador e Pepê alternou as jogadas cerebrais com o chamado brinca na areia, perdendo bolas de forma displicente. Galeno foi igual a si próprio, rápido, perigoso, egoísta e... perdulário.

Enfim, vitória que mantém o FC Porto na luta... pelo terceiro lugar!

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