OS MEUS DESTAQUES
Nesta última parte do balanço da temporada que findou, vou destacar três nomes, que refletem a minha apreciação pessoal, alicerçada em factos reais e indiscutíveis, em termos meramente desportivos.
Antes de mais, enaltecer as sete temporadas sempre complicadas que o técnico portista teve de enfrentar, com coragem, resiliência, competência, ambição e muita paixão, a massa afinal de contas com que se fazem os campeões.
Não fez tudo certo, cometeu erros, excedeu-se disciplinarmente nos protestos, muito mais pela forma do que pela razão, face à mafiosa perseguição de que foi alvo, mas sempre em defesa do seu clube do coração.
Deixa um legado admirável e um palmarés de títulos e recordes difíceis de igualar. Não lhe agradeço, como outros grandes portistas o fizeram, porque entendo que soube cumprir honesta e profissionalmente a sua missão, mas fica o meu reconhecimento pelo trabalho realizado e o desejo das maiores felicidades para o seu futuro, sempre que não se cruzem com os interesses do FC Porto.
Pela segunda época consecutiva o atleta mais utilizado do plantel, patenteando, para além dos seus inegáveis dotes técnicos, uma versatilidade fora do comum, com capacidade para executar em nível elevado as várias missões que o técnico lhe reservou, desde a cobertura defensiva pela ala direita, passando pela organização ofensiva a meio campo, ou a exploração das alas no último terço, como também a capacidade para jogar atrás do ponta de lança. Todas esta valências fizeram dele um jogador selecionável para dar o seu precioso contributo à selecção principal do seu país.
Finalmente menos propenso a lesões, o avançado brasileiro rubricou a temporada mais produtiva de Dragão ao peito, em termos de golos apontados, batendo o seu recorde pessoal.
Avançado felino, com boa técnica e visão de jogo, faro de golo e agora com mais poder de fogo. O seleccionador do seu país esteve atento e tratou de o escolher para o próximo torneio da Copa América, juntando-o a Pepê e Wendell.
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