FICHA DO JOGO
SISTEMA TÁCTICO
O FC Porto regressou às vitórias, após duas derrotas consecutivas (campeonato e liga dos campeões), na recepção ao Portimonense, em mais uma exibição pouco consistente, especialmente no que diz respeito à finalização.
Com uma série de jogadores lesionados, entre os quais os centrais Marcano e Pepe a que se juntou o castigado Fábio Cardoso, coube ao capitão da equipa B, Zé Pedro estrear-se a titular, juntando-se a Nico González e Evanilson, as três alterações, relativamente ao jogo anterior contra o Barcelona, na vez de Fábio Cardoso, Stephen Eustaquio e Galeno.
Os dragões entraram fortes a empurrar o seu adversário para o seu reduto defensivo e até marcaram relativamente cedo, por Evanilson (9'), após a terceira tentativa.
Pode dizer-se que foi um jogo de sentido único, que tinha tudo para se tornar fácil mas os jogadores portistas quando ligam o complicador, as dinâmicas ficam comprometidas e sai um fartote de jogadas prometedoras completamente estragadas. Lançamentos longos nada calibrados, recepções de bola deficientes, remates disparatados, perdas de bola em locais proibitivos, tudo o que o futebol espectáculo dispensa.
Nestas circunstâncias, o resultado fica no limbo e ao sabor das incidências de que o futebol é fértil. E elas aconteceram. Diogo Costa foi chamado a uma defesa de recurso para evitar o empate (58'), numa jogada que nasceu de uma falta grosseira sobre Evanilson que o apitador de serviço decidiu ignorar. Aos 83', David Carmo viu o segundo cartão amarelo, numa falta desnecessária e foi expulso, deixando a sua equipa em inferioridade numérica e obrigando Sérgio Conceição a inventar uma solução para refazer a defesa. João Mário passou da direita para a esquerda; Wendell para central e o mexicano Jorge Sánchez foi chamado ao jogo para se colocar na direita, saindo Nico González.
Mesmo a jogar com menos um, o FC Porto chegou ao segundo golo (94') por Toni Martínez, anulado pelo VAR por fora de jogo de 2 cm! Foram as repas do cabelo que traíram o Toni? Enfim...
Vitória mais que merecida, face ao volume de futebol ofensivo e das oportunidades criadas e falhadas (não estou a incluir um punhado de defesas espectaculares do guardião da equipa algarvia a negar o golo).
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