sábado, 9 de janeiro de 2021

SABER TRANSFORMAR UM JOGO DIFÍCIL EM GOLEADA



FICHA DO JOGO


SISTEMA TÁCTICO



O FC Porto ultrapassou sem dificuldades de maior o seu opositor, na sempre difícil deslocação a Famalicão, averbando uma vitória concludente, apoiada numa exibição consistente, de que resultou uma goleada inesperada.

Sérgio Conceição voltou a mexer no onze inicial, tendo em conta a possibilidade de já poder contar com Otávio, livre do castigo que o impediu de dar o seu contributo nas duas anteriores partidas, e da impossibilidade de Wilson Manafá, devido ao surto de Covid a que foi acometido. Nanú foi o eleito para suprir essa falta.


Como quase sempre, os campeões nacionais encararam esta partida como mais uma para ganhar e por isso assumiram desde logo as rédeas do jogo remetendo o seu adversário para o último terço do relvado.

O golo inaugural apareceu relativamente cedo (13'), fruto dessa insistência atacante. Corona ganhou a profundidade, cruzou atrasado, com peso, conta e medida para o coração da área, onde apareceu com grande sentido posicional e de oportunidade, Taremi a concluir com remate pronto e colocado. 

O jogo parecia lançado para uma noite algo tranquila, mas a equipa de arbitragem, chefiada por Rui Costa, decidiu tentar dar um rumo diferente no marcador e vai daí toca de inventar uma grande penalidade, num lance pacífico e muito fácil de ajuizar, caso fosse visto e revisto com a competência, que a este nível é fundamental e exigível.

Na sequência, Jhonata Robert fez a igualdade (20'), porém, este FC Porto, a atravessar uma fase de Dragão devorador, não se intimidou com a ameaça e respondeu com autoridade dentro da área contrária com Taremi a ser atropelado pelo guardião Vaná, numa falta clara que o árbitro, na sua reconhecida incompetência, se preparava para ignorar. Desta vez o VAR chamou-o à atenção, sugerindo para que fosse visionar o lance. Só assim Rui Costa corrigiu a sua primeira impressão, assinalando a respectiva falta. Sérgio Oliveira, mais uma vez, não falhou, repondo a vantagem (32').

Três minutos depois, Corona rematou de forma acrobática, mas relativamente fácil para o guardião contrário, encerrando de certa forma as hostilidades portistas do primeiro tempo.

No reatamento, os azuis e brancos, hoje só de azul (equipamento alternativo muito bonito), continuaram a mandar no jogo e a construir lances interessantes, na procura de novos golos.

Taremi acabou por bisar, à passagem do minuto 58, aproveitando uma escorregadela de Vaná, para de cabeça dilatar para 3-1.

O Famalicão, aproveitando uma fase de maior gestão portista, acercou-se por duas vezes da área, obrigando Marchesín a empenhar-se com elevada classe, para que as suas malhas não voltassem a ser violadas.

Já na parte final e com todas as substituições efectuadas, ainda houve tempo para João Mário se estrear a marcar na equipa principal. Luis Díaz conduziu um contra-ataque até à entrada da área minhota, oferecendo de bandeja o remate fatal ao jovem avançado, que após uma recepção orientada não muito bem conseguida, ainda conseguiu rematar de ângulo mais apertado, conseguindo um golo de belo efeito.

Vitória justa e inequívoca, a premiar a eficácia dos campeões nacionais.





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