terça-feira, 3 de novembro de 2020

LIGA DOS CAMPEÕES, HABITAT NATURAL DOS DRAGÕES

 
















FICHA DO JOGO































SISTEMA TÁCTICO
























Na montra do futebol europeu, o FC Porto voltou a demonstrar capacidades que teima em esconder nas provas internas, vencendo categoricamente o O. Marselha, dando passo importante para se manter na corrida ao segundo lugar do Grupo C, que lhe permitirá atingir os oitavos-de-final da CL.

Sérgio Conceição não pode contar mais uma vez com Pepe, desta vez por lesão, introduzindo 3 alterações ao onze titular. Diogo Leite, Marko Grujic e Evanilson, titulares em Paços de Ferreira, foram relegados para o banco de suplentes, enquanto Malang Sarr, Zaidu e Luis Díaz foram os eleitos, originando o regresso ao sistema de 4x4x2 e simultaneamente de Manafá e Corona aos seus lugares naturais.























Não se pode dizer que os campeões nacionais rubricaram uma brilhante exibição, tendo em conta alguns períodos menos esclarecidos, mas a verdade é que a equipa conseguiu dominar e controlar o seu adversário, gerir o resultado e ainda falhar mais 3 ou quatro oportunidades incríveis. 

Foi uma superioridade surpreendente, ou talvez não, já que às medíocres prestações a nível nacional, o FC Porto tem respondido com um comportamento quase exemplar na prova rainha do futebol europeu. Saiu de Manchester batido mas não convencido, com uma arbitragem polémica e deplorável, bateu o Olympiakos sem apelo nem agravo e agora o Marselha desta forma ainda mais clara.

Foram 3 bons golos, ainda que o segundo de grande penalidade que Sérgio Oliveira cobrou com toda a classe, depois de uma boa jogada, interrompida em falta a merecer o castigo máximo (28'). Antes porém, logo aos 4 minutos Corona na insistência ganhou um ressalto, servindo Marega que só teve de encostar e o 3º numa bela jogada, com Corona a conduzir a bola, a vêr Marega desmarcar-se à direita, a optar por dar mais um passo, contemporizando a chegada de Luis Díaz pela esquerda e com um toque de calcanhar a surpreender os defensores contrários. O colombiano rápido, inteligente e eficaz, correspondeu com remate colocado a bater Mandada (69').

Payet aos 10 minutos poderia ter dificultado as coisas, dispondo de uma grande penalidade cometida por Sarr, mas a bola foi batida por cima da barra.

A arbitragem sem ter sido perfeita, foi muito positiva, recorrendo ao VAR e à visualização dos lances mais duvidosos e decisivos. Foi assim que corrigiu uma decisão de mandar marcar uma grande penalidade contra o FC Porto, por alegada mão na bola, que as imagens acabaram por desmentir, tendo sido a cara de Uribe a desviar o esférico (33').

Fica assim clara, a importância das novas tecnologias, em defesa da verdade desportiva, quando usadas com competência e honestidade.

Depois desta vitória, o FC Porto soma 6 pontos contra 3 do Olympiakos, 0 do Marselha e 6 do Manchester City, que comanda o grupo.

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