domingo, 3 de novembro de 2019

NUMA EXIBIÇÃO DEPLORÁVEL SALVARAM-SE OS TRÊS PONTOS
















FICHA DO JOGO





























SISTEMAS TÁCTICOS



























Perante uma das mais fracas equipas do Campeonato, que chegou ao Dragão com 8 derrotas e 1 vitória, era expectável uma noite tranquila com vitória concludente do FC Porto, ou não estivéssemos perante um dos candidatos ao título.

Infelizmente a equipa portista não correspondeu, nem pouco mais ou menos a essas legítimas expectativas, rubricando uma das mais negras exibições da temporada.

Sérgio Conceição fez apenas uma alteração no onze titular, em relação ao jogo anterior na Madeira, colocando Bruno Costa no lugar de Uribe.


























Desta vez não se pode atribuir culpas ao estado do terreno nem à excessiva agressividade do adversário, ainda que tivessem ficado por assinalar faltas claras desse teor. O que se manteve foi mais uma péssima arbitragem e consequente análise do VAR (um já célebre conhecido de nome Rui Costa), que sonegaram duas claras grandes penalidades (mais claras quando revistas as imagens).

Mas antes disso não quero deixar passar em claro a manifestação de solidariedade prestada ao minuto 9, por toda a plateia do Dragão, a um dos maiores símbolos do Clube vivo, o fenomenal «BI-BOTA DE OURO», Fernando Gomes, que como se sabe está a passar por um momento difícil de saúde, que todos desejamos consiga debelar, constituindo a vitória mais saborosa da sua vida.

Voltando ao jogo, assistimos a um arranque positivo com cerca de 15 a 20 minutos de futebol razoavelmente bem jogado, com os azuis e brancos a assumirem o seu natural favoritismo, tomando conta das operações e a forçar a inauguração do resultado, perante um adversário sem grandes argumento e muito fechadinho lá atrás, na tentativa de dificultar ao máximo a tarefa portista.

Tarefa mais ou menos conseguida já que o primeiro grande momento do jogo coincidiu com o único golo do desafio. Cruzamento perfeito do lado direito de Otávio que Marcano aproveitou para em raquete aplicar um remate pronto e certeiro (13').

Esperavam-se mais golos face ao domínio territorial portista, mas a verdade é que a inspiração parece ter ficado nos balneários porque só aos 31 minutos os adeptos conseguiram alguma vibração fruto de um espectacular remate de fora da área protagonizado por Luís Diáz a obrigar o guardião Aflala a não menos espectacular defesa.

Nada de mais saliente aconteceu até ao final da 1ª parte, apesar dos 70% de posse de bola, que curiosamente ou talvez não, rendeu apenas 5 remates, dois dos quais na direcção da baliza. Mas em favor da verdade desportiva à que referir os tais dois lances, que a serem devidamente julgados pela «turma dos profissionais da arbitragem», que apesar da quantidade de cabeças para apreciarem e das condições técnicas ao seu dispor, não conseguem ser isentos e muito menos competentes. Ambos ocorridos na grande área do Aves, aos 24 minutos (derrube a Bruno Costa) e aos 40 minutos (braço na bola de Mehremic), que a serem devidamente assinalados e concretizados colocariam o resultado num confortável 3-0, quiçá capaz de contribuir para que a equipa se libertasse da incompreensível ansiedade e passasse a jogar com mais confiança e critério.

O segundo tempo ficou marcado por uma exibição ainda mais confrangedora, com os jogadores do FC Porto a deixarem uma imagem demasiado desoladora de incapacidade, perante um adversário que se aproveitou dessa realidade para manter a sua baliza a salvo de novo golo. Mau de mais tendo em conta tratar-se de uma equipa servida por excelentes jogadores com ambição de lutarem pelos vários títulos de que ainda não estão arredados.

Esta exibição abre muitas preocupações para os compromissos que se avizinham, porqu a manter este nível vamos ter muitos amargos de boca.

Estranhamente, o resumo do jogo disponível também não apresenta os dois lances referidos:

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