terça-feira, 9 de abril de 2019

DESTINO (QUASE) TRAÇADO

















FICHA DO JOGO






























O FC Porto voltou a não ser feliz na sua deslocação a Inglaterra, onde registou mais uma derrota, perfeitamente previsível mas, desta vez,  muito influenciada pela desastrosa actuação da equipa de arbitragem e, pasme-se, do próprio VAR. Mas esta nova derrota também teve uma grande percentagem de culpas próprias, quer no que diz respeito aos erros de palmatória, bem como na flagrante ineficácia no remate. Em alta competição ter estes três factores contra, só pode acabar mal.

Privado do concurso de Pepe e Herrera, ambos castigados por acumulação de cartões amarelos, Sérgio Conceição já teve Felipe, que fez dupla com Éder Militão no centro da defesa, recorrendo ao concurso de Maxi Pereira e Óliver Torres para completar as alterações ao onze titular, relativamente ao encontro anterior frente ao Boavista.


























A entrada portista na partida deu a falsa impressão que o Liverpool iria ter pela frente uma equipa personalizada, competente e ambiciosa. Marega aos 2 minutos fez um remate de primeira, que surpreendeu a defesa britânica, mas a bola saiu a rasar o poste.

Mas aos 5 minutos, numa boa combinação atacante o Liverpool ganhou vantagem no marcador. O remate de Keita ainda embateu em Óliver, traindo Casillas que ficou impotente perante o desvio da trajectória da bola.

A equipa inglesa, rapidamente tomou conta da partida, dominando uma boa parte do primeiro tempo de forma categórica, com os jogadores portistas a ver jogar, patenteando uma incapacidade confrangedora para ganhar a bola. A equipa da casa colocava constantes problemas à defensiva portista, com passes, desmarcações, criatividade e classe, deixando a equipa azul e branca de cabeça perdida. Otávio aos 22 minutos entregou o ouro ao bandido, num passe recuado para o adversário, mas por sorte Salah falhou o alvo, após saída de Casillas.

Aos 26 minutos Firmino concluiu à boca da baliza, livre de marcação, uma jogada que ele próprio criou, com os defensores portistas a ver a banda passar.

Chegou-se a temer uma nova goleada, tal era a inoperância dos campeões nacionais portugueses, como que hipnotizados pela classe do adversário.

Só aos 30 minutos o FC Porto deu mostras de reagir e Marega teve a grande chance de marcar, mas Alisson correspondeu com uma grande defesa.

O minuto seguinte foi o um dos grandes momentos da equipa de arbitragem /VAR. Mão na bola, bem clara, de um defensor britânico, dentro da área e surpreendentemente a acção faltosa não foi sancionada!

O Liverpool voltou a forçar e a criar novas jogadas difíceis de parar. Militão mostrou-se muito seguro, sendo um dos mais inconformados jogadores portistas, não permitindo que o marcador se dilatasse ainda mais.

O segundo tempo foi bem diferente para melhor. O FC Porto ganhou mais consistência, dividiu mais o jogo e em especial, depois da entrada de Brahimi, a render Soares aos 62 minutos, foi mais proactivo no ataque e mais competente a defender.

Aos 66 minutos nova falta para penalti (mão na bola) que mais uma vez o árbitro/VAR não castigaram. Mas os erros da arbitragem não se ficaram por aqui. Salah foi poupado ao cartão vermelho, após entrada de pitons sobre Danilo e nem o amarelo viu!

Derrota que castiga o desnorte momentâneo da equipa, mas bastante influenciada por uma arbitragem desastrosa que coloca o FC Porto praticamente fora da prova. São necessários 3 golos e não sofrer nenhum, que frente a adversário tão valioso torna a tarefa quase impossível de realizar.

Palavra de enorme apreço para o grande apoio desse magnífico e impressionante MAR AZUL, que NUNCA FALHA.







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