sábado, 26 de janeiro de 2019

A MALDIÇÃO DAS GRANDES PENALIDADES
















FICHA DO JOGO






























Ainda não foi desta que o FC Porto conseguiu ganhar a famigerada Taça da Liga! Os responsáveis portistas tanto desdenharam este troféu que parece terem atraído os maus fluídos. Mais uma vez numa decisão da marca das grandes penalidades, onde realmente os portistas se têm revelado cada vez menos competentes (se calhar é por isso que os árbitros vão sonegando uma série delas, talvez para «proteger» os atletas!).

Sérgio Conceição fez subir ao relvado a mesma equipa que começou o jogo da meia-final, apesar de já poder contar com o recuperado Danilo Pereira.
























Foi uma primeira parte maioritariamente dominada pelo Sporting, mais incisiva no ataque ainda que sem grandes ocasiões para marcar. Apesar das jogadas envolventes que criou nunca conseguiu que os seus remates fossem enquadrados com a baliza.

Nesse período o FC Porto acumulou erros primários no seu último terço que não foram aproveitados convenientemente pelo seu adversário. Em termos ofensivos a jogada mais prometedora acontecei aos 38 minutos num remate de cabeça de André Pereira por alto.

Já no segundo tempo, os campeões nacionais puxaram dos galões e asfixiaram o seu rival de forma categórica. Pena essa clara supremacia tenha apenas rendido um golo e por sinal muito consentido. Remate de Herrera que Renan não segurou, sobrando a bola para Marega que se atrapalhou, mas Fernando Andrade que tinha entrado para o lugar de André Pereira (64'), foi mais esclarecido e oportuno, tocando a bola para o golo (79').

Assistimos depois à reacção frenética do Sporting. A equipa azul e branca desceu o bloco (ou foi obrigada?) que chegou à igualdade num lance muito infeliz de Óliver Torres. O médio espanhol, na tentativa de tirar a bola da sua área, atingiu o seu adversário, cometendo uma falta clara para grande penalidade que o árbitro não ia assinalar (incompetência já detectada noutros jogos), mas que o VAR corrigiu, sugerindo que João Pinheiro fosse ver o lance.

Bas Dost fez a igualdade com alguma dose de sorte à mistura, pois Vaná ainda tocou na bola.

Esperava-se uma reacção forte do FC Porto, mas o seu adversário, quiçá mais empolgado conseguiu ser mais perigoso. Raphinha teve nos pés o golo da vitória aos 94 minutos, mas falhou escandalosamente.

Seguiu-se o desempate da marca de grandes penalidades (neste troféu não há lugar a prolongamento) e aí o Sporting foi quase arrasador. Em quatro falhou apenas 1 enquanto os atletas do FC Porto, no mesmo número de pontapés só acertou 1! INCRíVEL!!!!

Derrota justa que castiga a ineficácia da segunda parte e sobretudo a incompetência nas grandes penalidades.




Sem comentários:

Enviar um comentário