PIZZI - Goleador Nº 234
Concretizou 4 golos em 16 participações oficiais, com a camisola do FC Porto, ao longo de apenas meia temporada ao seu serviço (2000/01)
Juan António Pizzi Torroija, nasceu no dia 7 de Junho de 1968, em Santa Fé, Argentina.
A sua ligação ao futebol de competição data de 1985/86, temporada em que fez parte dos juniores da equipa da sua terra natal, o Rosário Central, clube onde se tornou profissional e cuja camisola defendeu até à época de 1989/90, com a performance de 63 jogos e 30 golos marcados, na equipa principal e em três temporadas.
Seguiu-se uma experiência no México (1990/91), representando o Desportivo Toluca F.C., com o desempenho de 14 golos em 33 jogos.
Avançado possante, com raça, grande atitude, bom jogo de cabeça e muito perigoso nos movimentos curtos dentro da área, os seus serviços rapidamente foram requisitados em Espanha, para onde se deslocou na temporada de 1991/92, para defender o emblema do Tenerife.
Na Ilha das Canárias, Pizzi continuou a dar nas vistas, com 77 jogos e 38 golos, em duas temporadas (1991/92 e 1992/93), com passagem esporádica pelo Valência (1993/94) e regresso ao Tenerife para cumprir mais duas épocas (1994/95 e 1995/96), com 81 jogos e 51 golos.
Tal performance entusiasmou o seleccionador nacional espanhol que o convidou a nacionalizar-se e a juntar-se à equipa que, entre outros jogos, participou na campanha de apuramento para o Campeonato da Europa de 1996.
Foi também alvo da cobiça do Barcelona, clube que representou em duas temporadas seguidas (1996/97 e 1997/98). Foi feliz na primeira (49 jogos/16 golos), mas menos produtivo na segunda (23 jogos/2 golos), o que o levou a regressar à Argentina.
River Plate (1998/99) e Rosário Central (1999/2000), foram os seus destinos, com desempenhos bem aceitáveis (35 jogos/11 golos e 36 jogos/24 golos, respectivamente).
Pizzi chegou ao FC Porto em 2000/2001, como ponta-de-lança consagrado por uma carreira de gabarito, especialmente no Tenerife e Barcelona, mas com o instinto goleador esmorecido em função da veterania e de algum condicionamento físico.
A sua estreia oficial de Dragão ao peito aconteceu no dia 18 de Agosto de 2000, no Estádio das Antas, frente ao rival Benfica, em jogo da 1ª jornada do Campeonato nacional, com vitória portista, por 2-0. Pizzi começou no banco de suplentes e só foi chamado ao jogo a partir do minuto 62, a substituir Domingos Paciência, já o resultado estava fixado.
Os primeiros dois golos, dos quatro que rubricou de azul e branco vestido, aconteceram um mês depois, mais precisamente no dia 18 de Setembro de 2000, no Estádio Capitão César Correia, em Campo Maior, frente ao Campomaiorense, em jogo da 4ª jornada do Campeonato nacional, com goleada portista por 5-0. Pizzi entrou aos 82 minutos, a render Pena, com o resultado em 3-0, marcando os dois golos finais, aos 89' e 90'.
Pizzi, então com 32 anos de idade, parecia lançado, mas não passou a ser mais do que uma aposta do treinador Fernando Santos, nos instantes finais dos jogos, uma espécie de arma secreta, quando os resultados apertavam.
A imagem que se segue é do jogo frente ao Partizan, disputado em Belgrado, em jogo da 1ª mão, da 1ª eliminatória da Taça UEFA, realizado no dia 14 de Setembro de 2000, com empate a um golo, um dos raros encontros em que Pizzi foi titular e mesmo assim substituído aos 77 minutos:
Só voltaria a marcar mais uma vez para o Campeonato (9ª jornada, na goleada de 6-0 ao Alverca) e outra para a Taça de Portugal (2-1 ao Atlético).
Durante a janela de transferências do mercado de Inverno que se seguiu, Pizzi e o FC Porto chegaram a acordo, regressando ao clube da sua terra natal (Rosário Central), para jogar com mais regularidade.
A sua carreira de futebolista haveria de ser encerrada em Espanha, ao serviço do Villarreal, na temporada de 2001/02, dedicando-se depois à de treinador.
Palmarés ao serviço do FC Porto (1 título):
1 Taça de Portugal (2000/01)
Fontes: Almanaque do FC Porto, de Rui Miguel Tovar e ZeroaZero.pt
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