FICHA DO JOGO
O FC Porto conheceu hoje o amargo sabor da derrota, ao fim de 35 jogos das competições nacionais e ao 26º jogo da Liga NOS.
Mais uma vez com limitações para formar o onze principal, decorrente de uma série de jogadores lesionados (Alex Telles, Danilo Pereira, Marega e Soares) a que se juntou o castigado Herrera, Sérgio Conceição recuperou Ricardo Pereira, Ivan Marcano, Sérgio Oliveira e Brahimi, relativamente à anterior partida em Liverpool.
Num terreno muito fustigado e com alguns charcos, bastante vento e muita chuva, os Dragões manifestaram imensos problemas de adaptação a estas condições do terreno e climatéricas que impediram a prática do seu habitual futebol fluído, criterioso e lúcido.
Cedo se percebeu esse desconforto, razão pelo qual a exibição portista não passou de uma gritante mediocridade, que a turma da casa soube explorar de forma engenhosa, despudorada e excessivamente anti-desportiva, recorrendo às formas mais primárias e ridículas de queimar tempo, com atletas a passarem mais tempo esticados no terreno do que em pé, tudo isto com a complacência do «apitador da treta». Os cartões só foram mostrados no tempo de descontos e muito timidamente.
O espectáculo, por todas estas razões saiu defraudado, constituindo um insulto ao futebol, com as maiores culpas a recaírem obviamente nos azuis e brancos, tendo em conta o seu maior poderio, responsabilidade e ambição, por não terem sido capazes de contornar, como é da obrigação de um verdadeiro candidato ao título, todos estes obstáculos.
A perder desde o minuto 34, num lance em que a defensiva portista se deixou surpreender, a equipa portista não foi capaz de materializar alguns lances mais prometedores, por manifesta falta de discernimento e eficácia, falhando inclusivamente uma grande penalidade.
Enfim, noite negra do futebol portista, que apesar disso não abala a convicção de atingir o objectivo.
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