quarta-feira, 9 de agosto de 2017

ENTRADA PROMETEDORA
















FICHA DO JOGO






























Entrada no campeonato à Dragão, de acordo com as expectativas criadas pela escolha de Sérgio Conceição para treinador e pelas indicações dadas nos jogos da pré-época.

O treinador portista apresentou o onze titular mais utilizado nesse período, num claro 4x4x2.























O jogo teve duas partes distintas, ainda que subordinadas ao mesmo domínio, intensidade e pressão alta.

Perante uma equipa que se apresentou bem organizada na defesa, como se esperava, com um bloco médio/baixo, os jogadores portistas sentiram alguma dificuldade em encontrar as soluções mais adequadas para chegar ao golo. A falta de rapidez na circulação da bola e menor diversificação de movimentos no futebol de apoio, a somar à ineficácia no remate, contribuíram para uma primeira meia hora de alguma ansiedade, elemento presente em duas oportunidades flagrantes de golo falhadas, com Aboubakar como protagonista (o camaronês fez uma excelente partida mas esteve particularmente infeliz no remate).

Em cima da meia hora de jogo Soares ressentiu-se da lesão que o importunou durante a semana de treinos e teve de ser substituído por Marega.

Bendita substituição já que o golo inaugural surgiu 3 minutos depois numa jogada aparentemente inofensiva e controlada pelos defesas do Estoril. O guarda-redes Moreira, sem adversários próximos deu a bola para o seu defesa Mano, este na tentativa de a restituir falhou na intensidade e Marega, cumprindo a pressão já habitual no esquema de Sérgio Conceição, foi mais rápido a reagir, chegou primeiro à bola e rematou de pronto para o fundo das malhas, concretizando com toda a facilidade o primeiro golo da partida.























Até ao intervalo o FC Porto continuou a remeter o adversário para o seu último reduto, chegando a marcar mais um golo, bem anulado por posição irregular de Corona.

Depois do descanso os Dragões voltaram a entrar fortes e decididos, mas agora demolidores. A vantagem no marcador devolveu aos jogadores azuis e brancos a serenidade e a consistência necessárias para desenvolverem com mais assertividade o seu futebol rápido, intenso e finalmente eficaz.

Tais características dizimaram completamente o Estoril que passou a abrir brechas por todo o lado e a ser incapaz de travar as investidas portistas.

Foram mais três golos conseguidos e uma mão cheia de oportunidades flagrantes de oportunidades falhadas.

O segundo surgiu aos 54 minutos, numa incursão pelo flanco esquerdo de Óliver Torres, com o médio portista a colocar na área, com um passe a rasgar para a entrada de Alex Telles. O brasileiro, de costas para a baliza, colocou em Brahimi que fez o resto. Recebeu, fintou, procurou posição e rematou sem hipóteses de defesa.























O terceiro foi aos 62 minutos em mais uma jogada rápida, com Óliver Torres a conduzir a bola na área e ir à linha cruzar para a entrada de cabeça de Marega. Jogada simples, rápida e eficaz.
























O quarto aos 70 minutos, na sequência de um livre indirecto a castigar uma falta sobre Brahimi. Óliver Torres cobrou a falta para a área, Marcano foi mais rápido e de cabeça fez a bola beijar as malhas. O árbitro auxiliar levantou a bandeira, indicando fora de jogo e Hugo Miguel anulou de imediato o golo. Foi então que, enquanto se procedia à substituição de Corona por Hernâni, o vídeo-árbitro foi accionado, confirmando a legalidade do lance, repondo a verdade desportiva.























Com a goleada garantida, os Dragões baixaram então o ritmo, permitindo ao Estoril testar os reflexos de Casillas, obrigando-o a duas intervenções espectaculares.

Vitória justa e escassa face às inúmeras oportunidades desperdiçadas, numa exibição no geral prometedora.

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