PARTE I
Concluídas todas as competições nacionais e internacionais, no que ao FC Porto diz respeito, é tempo para nos debruçarmos na análise detalhada da performance do plantel principal da equipa de futebol.
A temporada começou logicamente a partir do momento em que a SAD liderada por Pinto da Costa resolveu tentar dar um novo alento, no sentido de ultrapassar o fracasso que foram as três temporadas anteriores.
Uma nova equipa técnica, liderada pelo antigo guarda-redes Nuno Espírito Santo, conhecedor da mentalidade ganhadora do Clube, foi criteriosamente escolhida para colocar a equipa no rumo certo.
Algumas surpresas na escolha do plantel, especialmente no que diz respeito a jogadores emprestados, com destaque para o avançado Aboubakar, em detrimento do regressado Adrian Lopez, bem como a dúvida de manter ou não Brahimi, foram as notas dominantes da pré-temporada.
Oito dispensas, das quais uma por fim de carreira (Helton) e outra a título definitivo (Maicon) contra dez aquisições e regressos (ver aqui), foram as contas das movimentações do plantel na primeira janela de transferências da temporada.
Casa arrumada, tanques de ambição e confiança de novo atestados e nação azul unida, era tempo de zarpar em busca da felicidade há demasiado tempo perdida.
Primeiras duas jornadas vencidas com naturalidade, seguida da primeira rasteira da APAF em Alvalade. Derrota (2-1) com dois golos feridos de ilegalidade, seriam o pronúncio da forma mafiosa com que os homens do apito haveriam de conduzir a prova, ao ponto de se poder designar como «LIGA SALAZAR».
A verdade é que a par de alguns erros próprios, especialmente de eficácia, da tal indecisão sobre Brahimi e das constantes mexidas na equipa titular, as perdas de pontos estiveram maioritariamente ligados aos péssimos desempenhos dos árbitros, ficando evidente que o FC Porto defrontava em cada jogo duas equipas e não apenas uma como deveria ser.
O jogo em Setúbal, na 9ª jornada, foi apenas mais um exemplo disso mesmo. Neste jogo foi evidente a forma como o árbitro manipulou o resultado, mas também a incapacidade da equipa para ultrapassar essa contrariedade.
Na jornada seguinte a recepção ao clube do regime com a possibilidade de diminuir distâncias. Belo jogo do FC Porto a banalizar de forma categórica o seu adversário, mas a falhar na concretização de forma inconcebível. Mais um empate, este também com o dedo da arbitragem mas igualmente com culpas próprias. Muita ingenuidade, juventude e falta de estofo para ultrapassar as vicissitudes das provas disputadas em Portugal, onde grassa o nacional-benfiquismo, que mais uma vez beneficiou de um regulamento de excepção.
Foi com um golo alcançado aos 95 minutos, da autoria do «bebé» Rui Pedro, que os azuis e brancos venceram o Braga, relançando a esperança nas hostes portistas. Esta vitória teve o condão de abanar a equipa e dar-lhe alguma da confiança que se perdera. A verdade é que nos 13 jogos que se seguiram só consentiu um empate (0-0 em Paços de Ferreira), atingindo um score de golos bastante interessante, mesmo que continuasse a defrontar duas equipas em cada jogo (o adversário e a arbitragem).
Para tal, muito contribuiu a aquisição de mais um avançado (Soares, ex-Vitória de Guimarães), no mercado de Inverno (ver aqui), que chegou de pé quente, para relançar a equipa para o seu objectivo principal.
Mas a Liga Salazar estava traçada e nada se lhe podia opor. Na 26ª jornada a equipa do regime tinha empatado em Paços de Ferreira e o FC Porto recebia o V. Setúbal. A vitória portista valeria a liderança da prova, em vésperas de ir à Luz.
Jogo (!?) surreal! A postura dos sadinos, a usar e abusar do anti-jogo de forma primária e descarada (pareciam putos a atirarem-se para o chão, a gemer, a simular lesões, usando de estratagemas ridículos para fazer passar o tempo, com a complacência do árbitro). Os Dragões conseguiram chegar ao golo ainda na primeira parte, mas no reatamento, numa distracção defensiva, permitiram o empate. O clima adensou-se, os jogadores adversários refinaram a estratégia anti-jogo, o árbitro permitiu e ainda fez vista grossa a uma grande penalidade, acabando o jogo com um empate desolador.
A partir de então passaram a ser cada vez mais despudoradas as ajudas ao clube do regime e os prejuízos ao FC Porto. Nos oito jogos finais os azuis e brancos só conseguiram 3 vitórias e em quase todos os jogos teve motivos para se queixar da arbitragem.
No final, um campeão fabricado, num campeonato mais falso que Judas, como nunca se tinha visto em Portugal.
Sem ter sido brilhante, acumulando algumas deficiências, acusando alguma falta de experiência quer de alguns dos seus jogadores como do próprio treinador, a equipa do FC Porto teria chegado ao título se os regulamentos tivessem sido aplicados uniformemente a todas as equipas, esta é a grande verdade.
Mais uma vez ficou provado que o FC Porto só vence provas em Portugal quando consegue ter uma Super equipa.
Na jornada seguinte a recepção ao clube do regime com a possibilidade de diminuir distâncias. Belo jogo do FC Porto a banalizar de forma categórica o seu adversário, mas a falhar na concretização de forma inconcebível. Mais um empate, este também com o dedo da arbitragem mas igualmente com culpas próprias. Muita ingenuidade, juventude e falta de estofo para ultrapassar as vicissitudes das provas disputadas em Portugal, onde grassa o nacional-benfiquismo, que mais uma vez beneficiou de um regulamento de excepção.
Foi com um golo alcançado aos 95 minutos, da autoria do «bebé» Rui Pedro, que os azuis e brancos venceram o Braga, relançando a esperança nas hostes portistas. Esta vitória teve o condão de abanar a equipa e dar-lhe alguma da confiança que se perdera. A verdade é que nos 13 jogos que se seguiram só consentiu um empate (0-0 em Paços de Ferreira), atingindo um score de golos bastante interessante, mesmo que continuasse a defrontar duas equipas em cada jogo (o adversário e a arbitragem).
Para tal, muito contribuiu a aquisição de mais um avançado (Soares, ex-Vitória de Guimarães), no mercado de Inverno (ver aqui), que chegou de pé quente, para relançar a equipa para o seu objectivo principal.
Mas a Liga Salazar estava traçada e nada se lhe podia opor. Na 26ª jornada a equipa do regime tinha empatado em Paços de Ferreira e o FC Porto recebia o V. Setúbal. A vitória portista valeria a liderança da prova, em vésperas de ir à Luz.
Jogo (!?) surreal! A postura dos sadinos, a usar e abusar do anti-jogo de forma primária e descarada (pareciam putos a atirarem-se para o chão, a gemer, a simular lesões, usando de estratagemas ridículos para fazer passar o tempo, com a complacência do árbitro). Os Dragões conseguiram chegar ao golo ainda na primeira parte, mas no reatamento, numa distracção defensiva, permitiram o empate. O clima adensou-se, os jogadores adversários refinaram a estratégia anti-jogo, o árbitro permitiu e ainda fez vista grossa a uma grande penalidade, acabando o jogo com um empate desolador.
A partir de então passaram a ser cada vez mais despudoradas as ajudas ao clube do regime e os prejuízos ao FC Porto. Nos oito jogos finais os azuis e brancos só conseguiram 3 vitórias e em quase todos os jogos teve motivos para se queixar da arbitragem.
No final, um campeão fabricado, num campeonato mais falso que Judas, como nunca se tinha visto em Portugal.
Sem ter sido brilhante, acumulando algumas deficiências, acusando alguma falta de experiência quer de alguns dos seus jogadores como do próprio treinador, a equipa do FC Porto teria chegado ao título se os regulamentos tivessem sido aplicados uniformemente a todas as equipas, esta é a grande verdade.
Mais uma vez ficou provado que o FC Porto só vence provas em Portugal quando consegue ter uma Super equipa.
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