quarta-feira, 6 de julho de 2016

FINAL(MENTE) COM UMA VITÓRIA



















FICHA DO JOGO




























Portugal está na final do Euro/2016 depois de conseguir a primeira vitória, nos 90 minutos, muito mais pela crença, alma e ambição do que pela qualidade do seu futebol. Valha a verdade, que se a sorte do emparelhamento das equipas mais favoritas não estivesse do lado oposto talvez este sonho não fosse possível de concretizar.

Sem a possibilidade de voltar a repetir o onze do jogo anterior (Pepe lesionado e William Carvalho impedido por excesso de amarelos), Fernando Santos chamou Bruno Alves (estreia neste Europeu) e Danilo Pereira para os substituir. Raphael Guerreiro, recuperado de lesão, voltou ao seu lugar.


























As duas formações começaram por apresentar um futebol excessivamente cauteloso e com alguma dificuldade para assumir o jogo, manifestando respeito mutuo, já que em causa estava a presença na final. Portugal foi no entanto mais fiel ao seu sistema habitual, ao contrário do País de Gales que se mostrou bem mais defensivo do que costume.

O futebol então praticado ficou muito condicionado, principalmente durante a primeira parte, com a equipa portuguesa a tentar colocar sistematicamente a bola na área adversária à custa de cruzamentos, desfeitos com facilidade enquanto os galeses construíram algumas jogadas ofensivas bem mais objectivas, ainda assim sem fazer perigar grandemente a baliza de Rui Patrício.

A manter-se esta disposição, o jogo encaminhar-se-ia para mais um empate, porém, já na segunda parte e na sequência de um canto, Cristiano Ronaldo subiu mais alto e cabeceou certeiro. Estava aberto o caminho para a final.



















Três minutos depois veio o segundo golo por Nani e a partida ficou praticamente resolvida.






















O País de Gales foi à procura do prejuízo, abriu mais, deu mais espaço e Portugal esteve até perto de dilatar o marcador. Danilo Pereira, numa recarga viu o guardião contrário negar-lhe essa possibilidade.

Os minutos finais foram de grande controlo e da certeza de Portugal voltar a uma final do Europeu, doze anos depois.

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