FICHA DO JOGO
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Ao garantir os três pontos no Funchal, o FC Porto colocou-se, no pior dos cenários, a uma vitória de revalidar o título, tendo em conta que o seu perseguidor só joga amanhã.
Conforme o previsto, a tarefa não foi fácil, mas confesso que esperava do Marítimo uma réplica mais consistente.
Os Dragões entraram bem na partida e na primeira quinzena de minutos alardearam argumentos para construir um resultado confortável. Dominadores, seguros e ambiciosos, os jogadores portistas foram remetendo os insulares para o seu último reduto, não dando sequer espaço para atrevimentos. Bloco alto, boa troca de bola e alguma capacidade de provocar rupturas, os campeões nacionais deixaram bem expresso as suas intenções. Depois de algumas oportunidades desperdiçadas por falta de pontaria, o golo portista lá chegaria, na sequência de uma grande penalidade, tão clara quanto escusada, por mão na bola de Fidélis, que Hulk converteu, no melhor período dos azuis e brancos durante todo o jogo.
O Marítimo foi corrigindo e acertando as marcações dando ao jogo um cariz de maior equilíbrio, sem no entanto conseguir fazer perigar a baliza à guarda de Helton uma vez que fosse. O resultado ao intervalo era mais que justo.
No segundo tempo os jogadores portistas foram menos esclarecidos e mais trapalhões, menos determinados e mais permissivos, menos agressivos e mais espectantes. Permitiram uma reacção dos donos da casa que, finalmente, se acercaram da área azul e branca com algum perigo. O golo do empate poderia ter surgido.
Vítor Pereira dava sinais claros de querer conservar a vantagem. Tirou James e fez entrar Defour. O Porto já só chegava à baliza contrária em esporádicos contra-ataques, alguns bastante perigosos, principalmente protagonizados por Hulk, que ofereceu o golo a Lucho, mas «El comandante» desperdiçou de forma desastrada.
Já com Djalma em campo, no lugar de Varela, o FC Porto chegaria ao segundo golo, em mais um contra-ataque, de novo de grande penalidade, após o claro derrube de Rafael Miranda sobre Djalma, que originou a expulsão do jogador verde-rubro, por acumulação de amarelos. Hulk converteu e ampliou o marcador.
Vitória justa num jogo morno com destaque para as exibições de Hulk, Maicon, Fernando e Helton.
O título fica agora mais perto, isto se não se confirmar o abandono do União de Leiria, que poderá alterar significativamente as contas da classificação.
O Bicampeonato a 2 pontos ou a 1 empate dos mouros!
ResponderEliminarMarítimo 0 – FC Porto 2
O Porto entrou forte, pressionante, com vontade de resolver o jogo atempadamente. Num encontro disputado a ritmo não muito elevado, após o golo a equipa portista controlou os acontecimentos de uma forma inteligente sem descurar um princípio básico e, muitas vezes, decisivo no futebol: a melhor defesa é o ataque. No segundo tempo o princípio não foi tão bem enunciado… Demasiada contenção por parte do FC Porto, defendendo muito recuado e deixando o Marítimo crescer perigosamente. Que sofrimento para os adeptos no estádio e a assistir pela televisão! Havia necessidade?! Claro que me dirão: o Porto não arriscou, defendeu reforçando o meio campo e dando a iniciativa ao adversário. Mas também haverá quem concorde que matar o jogo é a melhor atitude. Quando se pode… E, subitamente, alguém o matou! Quem haveria de ser? Hulk! Já não há adjectivos para este portento de jogador! Teve lances geniais e, mesmo desgastado fisicamente, construiu a jogada do segundo penalti que ele próprio converteu. Hulk é cada vez mais Incrível!!! E hoje só o vimos perder uma bola!
Outros destaques – Sapunaru: muito certinho, não comprometeu a defender e ajudou no ataque. Maicon: que contente fico ao lembrar-me que sempre o defendi de ataques cerrados às suas prestações em jogos da época passada! Apostei nele como um defesa-central de grande nível. O que tem feito prova que a expectativa não saiu defraudada. Lucho: não é (alguma vez foi?) jogador para meter o pé ou se lançar em correrias; mas, com pezinhos de lã, mexe com aquilo tudo. João Moutinho: o “não sabe jogar mal” aplica-se-lhe mais uma vez: podia ter marcado, não marcou mas pautou o jogo de meio-campo. Alex Sandro: vai-se afirmando como um grande jogador, mas tem que se acautelar com a insistência num tipo de jogada que lhe pode ser fatal: quando julga ter o adversário controlado, deixa antecipar-se e vê-o escapar-se-lhe a caminho da baliza.
Nota para o mau perder de alguns elementos da equipa do Marítimo; será que aprenderam com “o guardanapo” (Carlos Pereira)? Por que razão não se penitenciam de erros infantis em vez de descarregarem sobre terceiros? Filosofia de… “guardanapo”…
BIbÓ POOOORTO!
Caro Amigo: deixe-me esclarecer a questão do abandono (provável) do União de Leiria. O abandono não vai pôr em causa a classificação de FC Porto e 5LB (únicos candidatos ao 1.º lugar). Isto porque:
ResponderEliminar- FC Porto “perde” 6 pontos (correspondentes às 2 vitórias sobre o UL);
- Benfica perde 3 pontos (correspondentes à vitória na primeira volta) e não poderá amealhar os três pontos no jogo que deveria fazer com o União na próxima semana. Pelo que não pontuará o que equivale a dizer que a diferença para o FC Porto não será prejudicada por esta situação.
A única coisa que se poderá questionar (e seria muito mais questionável se o FC Porto não estivesse à frente) é a impossibilidade do União de Leiria roubar pontos ao Benfica e o Porto manter os seis que ganhou. Mas seria pior se o Benfica tivesse perdido na 1.ª volta, pois não lhe seriam retirados os 3 pontos.
Abraço.
Bom dia,
ResponderEliminarOntem o FC Porto fez um jogo à campeão.
Concentrado, com absoluto domínio da partida e o resultado só peca por escasso.
O Marítimo limitou-se a recolher as linhas e esperar pela nossa possível ansiedade.
Só permitimos ao Marítimo um remate perigoso, bem defendido por Helton.
Por tudo isto, as declarações no final do jogo de Pedro Martins e Briguel, são absolutamente ridículas.
Os penaltis assinalados são claros, e os dois que os insulares reclamam não são também claramente penalti.
Das duas uma, ou foi um discurso encomendado pelo lambe-botas, ou os dois elementos que compareceram na flash interview têm menos inteligência que uma simples "pica no chão".
Na primeira parte o central maritimista deveria ter sido expulso, quando efectuou uma tesoura por trás em Hulk, um tipo de falta que ao prender a perna pode causar graves lesões.
Os jogadores do marítimo jogaram sempre às pernas, e só a permissividade do árbitro permitiu que terminassem com 11.
Fantástico jogo de toda a equipa. Defesa seguríssima, meio campo batalhador e ataque criativo, foram os condimentos para uma vitória justíssima que nos coloca a um passo do bi campeonato.
Fantástica a presença da família portista no Funchal que apoiou a equipa para mais uma vitória.
Bom domingo,
Abraço
Paulo
pronunciadodragao.blogspot.pt
Só uma nota: a desistência do Leiria não alterará absolutamente nada em relação ao FCP e 5LB...A distância pontual será sempre a mesma.
ResponderEliminarNum dia de paradoxos para para a família portista - morte de Francisco Nóbrega, antigo internacional do futebol azul e branco e a conquista do titulo em Andebol, o Tetracampeonato -, o Campeão tinha na Madeira e frente ao Marítimo, um difícil obstáculo que ultrapassado lhe abriria as portas do Bicampeonato. Ganhou justamente e deu um passo de gigante rumo ao título. Falta menos que um bocadinhos assim...
ResponderEliminarMantendo de início a equipa que tinha derrotado o Beira-Mar, apenas com duas excepções, Varela no lugar de Janko e a passagem de Hulk para o meio e Fernando no lugar de Defour, o conjunto de Vítor Pereira entrou forte, dominador, a jogar bem, rápido a atacar, mais pela esquerda e começou cedo a criar perigo e a querer resolver. Hulk, sempre ele, por três vezes esteve perto do golo - numa delas a bola só não entrou por milagre... encontrou um pé salvador... -, golo que surgiria aos 16 minutos, pelo Incrível, na transformação de um penalty claro, por mão de Fidelis. Era uma vantagem justa, o corolário da boa exibição portista. A ganhar a equipa azul e branca manteve o domínio, continuou a controlar, não foi tão perigosa como tinha sido até ao golo, mas nunca correu grandes riscos e se o resultado de um a zero se ajusta, se a vantagem fosse de dois golos, não escandalizaria.
Na etapa complementar já não foi tanto assim. O F.C.Porto jogou pior, não dominou, não controlou, não foi tão pressionante, houve equilíbrio, o Marítimo foi mais perigoso, criou problemas e com a vantagem mínima a persistir, o Campeão correu riscos de sofrer o golo do empate. Felizmente não aconteceu e já a acabar, novamente de penalty, sobre Djalma, também bem assinalado, Hulk fechou a contagem e garantiu a vitória.
Resumindo:
Boa primeira-parte do F.C.Porto, pior a segunda, mas nesta altura, mais que jogar bem, era fundamental ganhar, conquistar os três pontos que nos colocam a uma vitória - pode nem ser preciso... - do Bi.
Melhor Hulk que tem sido decisivo. Já James, tão idolatrado por alguns e que serviu muitas vezes como arma de arremesso contra Vítor Pereira, tem sido titular, mas como titular nunca conseguiu um jogo com a qualidade que evidenciou quando entrava a substituir alguém.
Notas finais:
Patéticas, vergonhosas e injustas as declarações de treinador e jogadores do Marítimo, parecia uma cassete. Pedro Martins, por exemplo, disse que nunca falou de arbitragens... pois, falou hoje. Porque será?
Olhem, limpem a azia ao guardanapo, juntem-se aos aziados vermelhos e vão-se queixar ao Platini.
Fantoches, marionetes, palhaços!
Quanto mais longe o clube do regime fica do título, mais os freteiros, recadeiros e lambe traseiros agitam os costumados papões. Já os conhecemos, estamos habituados, não nos aquece nem arrefece.
Neste momento somos campeões, virtuais, é certo, mas colocamos toda a pressão no clube do regime que sabe, se não ganhar amanhã, o Dragão é Campeão no sofá.
Parabéns aos adeptos que estiveram nos Barreiros pelo apoio que nunca faltou à equipa.
Abraço
..."Vitória justa num jogo morno "...
ResponderEliminar´De acordo !
Abraço
CAMPEOES
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