FICHA DO JOGO
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Na estreia de Paulo Bento no comando da selecção nacional, bem pode dizer-se com toda a propriedade que Portugal jogou, dominou e venceu a Dinamarca com tranquilidade.
A selecção portuguesa entrou muito pressionante, tomando desde logo conta das operações, como lhe competia, frente a um dos mais cotados adversários do seu Grupo de classificação.
Com João Moutinho a pautar o jogo com maestria e Nani endiabrado a vantagem surgiu naturalmente com dois tentos de rajada, ambos por intermédio do extremo do Manchester United FC.
Após cruzamento de Cristiano Ronaldo do lado esquerdo, que atravessou toda a área. Nani, em boa posição, rematou com êxito, carimbando o primeiro golo da noite. Um minuto depois, beneficiando de uma imprudente perda de bola no meio-campo, Nani muito atento aproveitou, aproximou-se da área, enquadrou-se com a baliza e disparou forte com o pé esquerdo, obtendo o 2-0, estavam decorridos apenas 30’ do jogo.
A equipa portuguesa continuou à procura de dilatar o resultado e o terceiro golo esteve por várias ocasiões muito perto de acontecer, não fora a grande exibição do guarda-redes Anders Lindegaard, que substituiu Sorensen por lesão.
Depois do intervalo, a bola chegou mesmo a beijar a trave num forte remate de Cristiano Ronaldo que parecia destinado a ter êxito.
A Dinamarca nunca chegou a criar verdadeiro perigo em função do acerto de toda a equipa portuguesa e acabaria por obter o golo de honra, contra a corrente do jogo, num lance fortuito em que Ricardo Carvalho acabou por introduzir a bola na própria baliza, na sequência de um canto marcado por Dennis, aos 79 minutos.
Este golo motivou os jogadores nórdicos que durante uns minutos preessionaram com mais intensidade, na procura da igualdade, contudo foi Sol de pouca dura já que Cristiano Ronaldo, que passara a noite a tentar marcar, acabaria finalmente, após soberba assistência de Nani, por concretizar o último golo do encontro, fixando o resultado em 3-1.
Foi uma exibição muito agradável, com a equipa muito unida e segura. Notou-se muito querer e ambição. Os golos na primeira meia hora tranquilizaram e deram lugar à demonstração da capacidade técnica de alguns dos seus jogadores, com evidência para a clarividência do portista João Moutinho que rubricou uma excelente exibição, bem como para a velocidade, criatividade e capacidade de concretização de Nani, que fez dele o melhor homem em campo.
Silvestre Varela entrou no jogo, nos últimos dois minutos finais, ainda a tempo de falhar um golo, numa desmarcação em que ficou isolado, atirando contra o corpo de Lindegaard.
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