sábado, 3 de maio de 2025

REGRESSO TÍMIDO ÀS VITÓRIAS

 
















FICHA DO JOGO




























SISTEMA TÁCTICO

























O FC Porto regressou às vitórias na recepção ao Moreirense, num jogo marcado por uma assistência das mais baixas que há memória, no Dragão (27.374), sinal mais do que evidente da insatisfação dos adeptos portistas, não só pelos maus resultados como pelas exibições inqualificáveis.

Alan Varela, a cumprir castigo por acumulação de cartões amarelos e Deniz Gul, por opção, foram as ausências notadas no onze titular, em relação à jornada anterior. Nehuén Pérez e Samu Aghehowa foram os eleitos para os substituir.


























Depois da péssima exibição na Reboleira, com direito a derrota, como afinal das exibições gerais deste plantel, na presente temporada, as minhas expectativas encontram-se efectivamente muito abaixo de tal forma que estou muito céptico com a possibilidade de conseguir o terceiro lugar.

Por isso, o jogo de hoje, frente a uma equipa sem problemas de classificação,  poderia enquadrar-se, não vou dizer em mais uma desilusão, melhor em mais um jogo desinteressante.

A primeira parte confirmou isso mesmo. Muito domínio, muita posse de bola, mas uma gritante incapacidade para lhe dar o seguimento correcto. Quando a bola atrapalha e se transforma num instrumento desconfortável, a exibição torna-se enfadonha. Foi assim o futebol portista, com a agravante de voltar a dar as abébias defensivas, já devidamente entranhadas, que permitiram ao adversário o adiantamento no marcador (31'), e obrigar Cláudio Ramos a uma defesa de nível elevado, para evitar a derrocada.

Felizmente a equipa acordou antes do intervalo, repondo a igualdade (40').

A segunda parte foi uma cópia da primeira, até ao segundo golo portista, conseguido de grande penalidade bem assinalada, aos 70 minutos e cobrada com êxito por Samu.

A partir de então a equipa serenou, ganhou alguma consistência e 9 minutos depois Samu bisou, na conclusão de uma boa jogada, dilatando o marcador para 3-1.

Vitória justa num jogo pouco esclarecido, especialmente na primeira parte.


domingo, 27 de abril de 2025

A ESTRELINHA DA SORTE EVITOU GOLEADA HUMILHANTE

 


















FICHA DO JOGO



























SISTEMA TÁCTICO

























O FC Porto voltou a ser derrotado, pela sétima vez esta temporada, com Martin Anselmi a falhar a segunda tentativa de somar três vitórias consecutivas nos 16 jogos já realizados. 

Para além disso falhou também a possibilidade de guindar a equipa ao terceiro lugar, face ao empate do SC Braga, pormenor cada vez mais indiferente, já que o 4º lugar garante de igual modo o acesso à Liga Europa.

Cláudio Ramos foi a única alteração no onze titular, por lesão de Diogo Costa, relativamente ao jogo anterior frente ao Famalicão.


























Não posso dizer que a exibição portista na Reboleira tenha sido para mim uma grande surpresa, ainda que esperasse da equipa portista um pouco menos da mediocridade patenteada, especialmente na primeira parte, período em que a equipa da casa passou ao lado de uma goleada histórica, muito por culpa da menor eficácia e de alguma pouca sorte.

Os azuis e brancos conseguiram jogar ainda pior do que o costume, de tal forma que levaram um banho de bola de uma equipa que luta por não descer de divisão, mas que demostrou uma vontade férrea de ganhar, conquistando todos os lances com garra e determinação, aparecendo por várias vezes na cara de Cláudio Ramos, com facilidade impressionante, muito por culpa da inércia, da preguiça, das faltas de atitude e vontade dos jogadores equipados de azul e branco, incapazes igualmente de ligar o seu jogo e de criar uma única oportunidade de golo.

Assim, de repente, diria que estes atletas estavam a «enterrar» o treinador.

O 1-0 ao intervalo era então um resultado muito injusto e altamente lisonjeiro face às três ou quatro oportunidades claras de golo construídas pelo Amadora.

No segundo tempo Anselmi trocou Gul por Samu, a equipa pareceu mais rápida e ofensiva, mas as melhores oportunidades de golo continuaram a pertencer à equipa da casa.

Os dragões nunca conseguiram ser uma verdadeira equipa, com um futebol incaracterístico, muito trapalhão, aos repelões, sem lucidez e pouco condizente com o que se pretende para uma equipa chamada de grande. Desta forma só pode ser grande trampa.

Enfim, hoje em dia assistir a um jogo do FC Porto tornou-se um sacrifício  e um desespero. Até quando?

quarta-feira, 23 de abril de 2025

RANKING GOLEADORES PORTISTAS

 

A genialidade de Rodrigo Mora garantiu mais uma vitória ao FC Porto, desta vez na recepção ao Famalicão, jogo em que o jovem prodígio foi o autor dos dois golos que coloriram o resultado final (2-1).

O primeiro aconteceu aos 20 minutos. Rodrigo Mora recebeu no interior da área um passe de Francisco Moura, bailou entre 4 adversários, aplicando duas «reviengas» seguidas de remate que sofreu um ligeiro toque num defesa contrário, indo anichar-se nas redes da baliza de Carevic.


O segundo, aos 57 minutos, na sequência de uma jogada envolvente, com Mora, no círculo central a lançar à direita João Mário  que colocou na área para servir Deniz Gul. A bola não chegou ao  avançado portista porque houve um corte de um defesa do Famalicão que Mora agradeceu, recolhendo, bailando de novo entre dois defensores e com a genialidade que se lhe reconhece a rematar em jeito, surpreendendo o guardião contrário.


Mais dois belíssimos golos para o seu pecúlio, somando agora oito, quer na temporada como enquanto atleta do plantel principal do FC Porto (todos na liga portuguesa).

Subiu ao 197º lugar, colando-se a Carlos Pereira (1933/34 a 1940/41 - 154 jogos), Amaury (1965/66 - 30 jogos), Mihtarski (1991/92 e 1992/93 - 16 jogos), Toni (1991/92 a 1993/94 - 34 jogos), Paulinho Santos (1992/93 a 2002/03 - 316 jogos), Quinzinho (1995/96 e 1998/99 - 24 jogos) e André André (2015/16 e 2016/17 - 70 jogos).


















sexta-feira, 18 de abril de 2025

GÉNIO DE MORA GARANTE MAIS TRÊS PONTOS

 

FICHA DO JOGO




























SISTEMA TÁCTICO

























O FC Porto venceu o Famalicão, graças ao génio do menino Rodrigo Mora, que assinou os dois golos da vitória com elevada nota artística, mais uma vez.

Martin Anselmi já pôde contar com Nehuén Pérez, livre de castigo, mas optou por manter o onze inicial que venceu o Casa Pia na jornada anterior.

























Entrada portista com mais bola na tentativa de dominar o encontro mas sem capacidade de penetração na área adversária. O jogo tornou-se monótono, com a bola a rodar de um lado para o outro ou para trás, sem grande convicção e pouca criatividade.

A monotonia só foi quebrada aos 20 minutos graças ao génio de Rodrigo Mora que inventou uma jogada que deu um belo golo, ainda que com o ressalto num defesa, suficiente para bater o guardião do Famalicão.

O golo espevitou um pouco os azuis e brancos que poderiam ter dilatado o resultado antes do intervalo. Fábio Vieira e Deniz Gul não foram felizes nas suas tentativas.

No segundo tempo os Dragões pioraram o seu jogo e disso se aproveitaram os minhotos para aparecerem mais perto da área portista, ainda que sem grande perigo.

Rodrigo Mora, inconformado, voltou a brilhar e a tirar mais um coelho da cartola, com um gesto técnico de alto gabarito a fazer novo golo, aos 57 minutos, dando ao resultado um conforto com que a equipa portista nunca soube conviver.

Ao invés de melhorar, o futebol portista foi-se afundando na mediocridade habitual, acabando o jogo, mais uma vez a rezar a todos os santos para ganhar os três pontos. 

O Famalicão reduziu por Pedro Bondo, aos 82 minutos, num lance em que Diogo Costa ficou muito mal na fotografia, transformando os minutos finais num tormento e com a expulsão de Gonçalo Borges (94'), que tinha entrado aos 76 minutos a substituir Rodrigo Mora.

Vitória, apesar de tudo justa, tendo em conta o maior número de oportunidades de golo criadas.

quarta-feira, 16 de abril de 2025

GOLEADORES PORTISTAS

 

Foi com um lance de génio de Rodrigo Mora que o FC Porto venceu o Casa Pia (1-0), em Rio Maior, mantendo em aberto a luta pelo terceiro lugar.

Foi aos 5 minutos de jogo que os Dragões fizeram o golo e o resultado. A bola foi atrasada para Diogo Costa que colocou em Fábio Vieira a meio campo. O médio portista lançou na profundidade Francisco Moura que rapidamente chegou às imediações da área contrária, fazendo a bola passar entre as pernas de uma adversário, na ligação com Rodrigo Mora. O jovem avançado portista recebeu, fez a roleta evitando dois adversários, rematando de seguida, fazendo a bola beijar as malhas, num golo fabuloso.


Sexto golo do jovem prodígio pela equipa principal do FC Porto, todos na liga portuguesa, subindo ao 226º lugar do ranking de goleadores portistas, na companhia de um pelotão considerável de atletas com a mesma marca.





domingo, 13 de abril de 2025

MAGIA DE MORA DITOU VITÓRIA

 

FICHA DO JOGO




























SISTEMA TÁCTICO

























O FC Porto foi a Rio Maior somar os três pontos, mas voltou a apresentar um futebol medíocre e pouco convincente. O desastre da jornada anterior não aconteceu por acaso e a equipa continua a mergulhar na anarquia, na falta de ideias e de qualidade, defeitos que fazem os frágeis adversários parecerem melhores do que realmente são.

Martin Anselmi surpreendeu ao apresentar Deniz Gul em vez de Samu, no onze titular, deixando o avançado espanhol no banco de suplentes. Já Zé Pedro, a outra alteração, obedeceu à opção mais lógica, na falta de Nehuén Peréz, impedido por acumulação de cartões amarelos.



























Não fora o momento mágico protagonizado pelo menino de 17 anos, Rodrigo Mora, aos 5 minutos, com uma roleta fenomenal que colocou o FC Porto em vantagem no marcador, e este jogo seria mais um para esquecer, já que pelos vistos, o grupo parece alheado a reflexões e ilações do trabalho medíocre com que nos brindam jogo após jogo.

Primeira parte, apesar de tudo com algumas jogadas ligadas, quiçá interessantes, mas a enfermarem pelas más definições, más opções finais e pela ineficácia habituais. 

No segundo tempo, ao invés de melhorar, a equipa ainda conseguiu ser pior e acabar o jogo com o credo na boca.

Sinceramente, este não é o futebol de uma equipa grande, não é o futebol admissível para atletas pagos a peso de ouro, no Universo português, claro.

E por aqui me fico, para evitar malhar a torto e a direito.

quarta-feira, 9 de abril de 2025

GOLEADORES PORTISTAS

 

Na derrota humilhante (1-4) frente à equipa do regime, no Dragão, a nota mais positiva foi o golo de honra de Samu, aos 81 minutos.

Jogada conduzida pela esquerda por Gonçalo Borges, cruzamento para o coração da área com remate de primeira de Fábio Vieira que Trubin defendeu para a frente, aparecendo Samu a fazer a recarga vitoriosa.


Vigésimo segundo golo de Samu, de Dragão ao peito (16 na liga portuguesa e 6 na liga Europa). Sobe um lugar nesta tabela de ranking, passando para o 108º lugar, agora na companhia de Gastão (1955/56 a 1959/60 - 99 jogos), Osvaldo Silva (1957/58 e 1958/59 - 41 jogos), Frasco (1978/79 a 1988/89 - 306 jogos) e Adriano (2005/06 a 2007/08 - 64 jogos)