quarta-feira, 28 de junho de 2023

BALANÇO DA TEMPORADA 2022/23

 PARTE VII (ÚLTIMA)

OS MEUS DESTAQUES

Falar em destaques é sempre um tema muito subjectivo e propício a várias opiniões, no entanto, como contra factos não há argumentos entendi reunir nesta rubrica os que me parecem de maior consenso.





























Dez títulos em seis temporadas, não é coisa pouca, especialmente numa era de «vacas magras», em que foi perdendo as joias da coroa sem poder contratar como gostaria. A sua raça, ambição, competência, paixão e resiliência fizeram dele um recordista por excelência.

Tornou-se o treinador portista com mais títulos (10), ultrapassando Artur Jorge (9), Jesualdo Ferreira, Pedroto, Mourinho e Ivic (6), Robson e Fernando Santos (5);

Foi o 1º a ganhar 3 finais da Taça de Portugal;

Tem o recorde de pontos do campeonato (91) e o maior número de jogos invicto (58);

Treinador portista com mais jogos (327) e com mais vitórias (239).

Será que me esqueci de mais alguma coisa?





























Mehdi Taremi continua a corresponder, quer com golos (31) como também com assistências (12). Esta temporada foi o melhor artilheiro do Campeonato, com a marca de 22 golos. Pode até melhorar o seu rendimento caso consiga efectuar uma época inteira com a regularidade que esta temporada não aconteceu.

Jackson Martínez tinha sido o último avançado portista a atingir esse desiderato e em dose tripla (2012/13 - 26 golos, 2013/14 - 20 golos e 2014/15 - 21 golos).




























O defesa espanhol de 35 anos, Iván Marcano tornou-se esta temporada o defesa mais goleador da história do FC Porto, à frente de vários nomes históricos dos azuis e brancos, como Alex Telles (26 golos), Zé Carlos e Jorge Costa (25 golos).

Esteve presente em 41 jogos ( 40 como titular e 1 como suplente utilizado), depois de recuperar de uma arreliadora lesão.





























Contratado como avançado, o brasileiro Pepê foi-se adaptando aos poucos à nova posição de defesa lateral direito, por força das circunstâncias e nas diferentes posições acabou por bater o recorde de atleta com mais jogos realizados numa só temporada (55). Foi titular em 46 jogos e suplente utilizado em 9, marcou 5 golos e fez 10 assistências.





























Completou 40 anos em Fevereiro deste ano e prolongou o seu contrato para a próxima temporada (2023/24). Continua a exibir-se em grande plano, é o grande capitão da equipa e um esteio importante da defensiva portista.

Disputou 36 jogos esta temporada (33 como titular e 3 como suplente utilizado).

Contratado ao Marítimo, na época de 2004/05, Pepe permaneceu no Dragão três temporadas, durante a sua primeira passagem. Vendido ao Real Madrid por 30 milhões de euros, o central nascido no Brasil marcou uma década de vitórias e títulos nos merengues, antes de rumar à Turquia para representar o Besiktas. O retorno a Portugal e ao FC Porto aconteceu ano e meio depois.

Cinco temporadas decorridas desde então, Pepe completou a marca de 256 jogos de Dragão ao peito e juntou ao seu pecúlio mais 2 campeonatos nacionais (2019/20 e 2021/22), 3 taças de Portugal (2019/20, 2021/22 e 2022/23), 2 supertaças C.O. (2020 e 2022) e 1 taça da liga (2022/23).

Na selecção nacional portuguesa o «centralão» continua a ter a confiança do novo selecionador. Conta já com 134 internacionalizações.

OS DESTAQUES DA LIGA

Os capitães e treinadores dos clubes que participaram na Liga Portugal Bwin, votaram e elegeram os jogadores para cada um dos lugares, de forma a constituir a equipa ideal. O FC Porto ficou representado por 4 atletas, um de cada um dos sectores. O guarda-redes Diogo Costa, o defesa Pepe, o médio Otávio e o avançado Mehdi Taremi.

Para além da equipa ideal, votaram também no atleta mais valioso a actuar na edicção 2022/3. A escolha recaíu em Otávio.

Parabéns a todos.



domingo, 25 de junho de 2023

BALANÇO DA TEMPORADA 2022/23

 PARTE VI

No que diz respeito aos golos concretizados, os atletas portistas conseguiram um pecúlio de 121, a que se juntam 3 autogolos de adversários.

Mehdi Taremi, voltou a ser o mais realizador (pela terceira época consecutiva), com o seu recorde pessoal de 31 golos em todas as competições (só não facturou na Taça de Portugal).  Foi também o melhor artilheiro do Campeonato (22 golos).

Galeno (15 golos) e Toni Martínez (13 golos), compuseram  o pódio portista.





























No ranking de goleadores portistas, os atletas do actual plantel ocupam agora as posições indicadas nos quadros abaixo:















































Mehdi Taremi é sem dúvida a figura de destaque, com os seus 80 golos, marca que o coloca no belíssimo 16º lugar entre os melhores marcadores de todos os tempos da história do clube. Se decidir continuar a envergar o símbolo portista e mantiver o ritmo de golos, facilmente atingirá o TOP 10.

(CONTINUA)


sexta-feira, 23 de junho de 2023

BALANÇO DA TEMPORADA 2022/23

 PARTE V

O FC Porto esteve envolvido em 5 competições (4 nacionais + 1 internacional), disputando um total de 56 jogos.

Segue-se o quadro resumo da performance portista nessas competições














Seguem-se os mapas de todos os jogos disputados (relembro que os pode ampliar clicando em cima de cada um).

















































No conjunto das cinco provas, o técnico Sérgio Conceição utilizou um total de 30 atletas, da forma que os quadros seguintes ilustram:

























































Pepê foi o jogador utilizado em maior número de jogos (55) mas foi Matheus Uribe que em menos dois jogos (53) esteve mais tempo em acção (4324 minutos).


























Nesta foto de família faltou a figura do Dr. Nélson Puga, chefe do departamento médico.

(CONTINUA)

quarta-feira, 21 de junho de 2023

BALANÇO DA TEMPORADA 2022/23

 PARTE IV

LIGA DOS CAMPEÕES

Integrado no grupo B, na companhia de Atlético de Madrid (Espanha), Clube Brugges (Bélgica) e Bayer Leverkussen (Alemanha), o FC Porto fez uma entrada suicida perdendo os dois primeiros confrontos, primeiro em Madrid, num jogo em que os Dragões se bateram muito bem, mas pagaram caro a falta de eficácia, por um lado, mas também alguma desconcentração em lances capitais que viriam a ditar a derrota (2-1) e no segundo, jogado no Dragão, frente ao Clube Brugges, num jogo para esquecer ou então para meditar, tal a mediocridade exibida, com futebol sem ideias, sem intensidade e nenhum rigor a defender, resultando numa goleada estrondosa (0-4).

Tocaram os alarmes no Dragão. Era imprescindível alterar o rumo dos acontecimentos. O orgulho portista impôs-se e as vitórias sucederam-se em catadupa, com destaque para a devolução da goleada na casa do Brugges (4-0), assumindo a liderança do grupo e a qualificação para os oitavos de final.

































Os oitavos de final foi discutido com os italianos do Inter de Milão. A ideia que ficou desta eliminatória é que o FC Porto perdeu uma oportunidade de ouro para seguir em frente. Foi superior na maioria do tempo dos dois jogos, mas não conseguiu materializar em golos esse ascendente. A eliminação deixou um sabor amargo e uma sensação de injustiça.



segunda-feira, 19 de junho de 2023

BALANÇO DA TEMPORADA 2022/23

PARTE III

TRÊS TAÇAS, TRÊS TÍTULOS

A temporada começou como era previsto, a vencer a final da Supertaça Cândido de Oliveira, no Municipal de Aveiro, frente ao Tondela (3-0).

Vitória natural da melhor equipa, conquistando a sua 23ª Supertaça.




Pelo meio, disputou-se a famigerada Taça da Liga, que ganhou novo interesse desde a chegada de Sérgio Conceição.

Inserido no Grupo A, com Mafra, Chaves e Vizela, o FC Porto classificou-se na primeira posição, garantindo a qualificação para os quartos de final.

Seguiram-se mais três vitórias (Gil Vicente, Académico de Viseu e Sporting) que garantiram a primeira conquista deste troféu.





































A encerrar a final da Taça de Portugal, frente ao Braga, com vitória por 2-0, a garantir a 19ª Taça de Portugal.

Anadia, Mafra, Arouca, Académico de Viseu e Famalicão foram sendo eliminados sucessivamente.































(CONTINUA)

sexta-feira, 16 de junho de 2023

BALANÇO DA TEMPORADA 2022/23

 PARTE II

CAMPEONATO NACIONAL (LIGA PORTUGAL BWIN)

Uma primeira volta muito abaixo do que era suposto e exigido terá de algum modo contribuído para o falhanço da revalidação do título nacional.

A derrota em Vila do Conde (3-1) na 4ª jornada, com uma exibição francamente negativa, o empate no Estoril (1-1) na 7ª jornada, com outra exibição pouco conseguida, a derrota no Dragão contra o Benfica (0-1) na 10ª jornada, esta muito influenciada por uma arbitragem habilidosa de um tal de João Pinheiro, o empate nos Açores, frente ao Santa Clara (1-1) na 11ª jornada, com mais uma exibição pouco convincente, novo empate na 15ª jornada, contra o Casa Pia, em Oeiras (0-0), num jogo de sentido único mas marcado pela incapacidade portista para ultrapassar o «autocarro» contrário, ditaram a tendência final da classificação portista.

Começar a segunda volta com um atraso pontual de 5 pontos para o Benfica e 1 ponto para o Braga, foi correr contra o prejuízo, de forma resiliente e ambiciosa. Nem mesmo depois da surpreendente derrota no Dragão, frente ao Gil Vicente (1-2) na 22ª jornada, obra acabada de um sujeito que de arbitragem nada percebe, isto para ser simpático, que fez disparar a diferença pontual para 8 pontos, a equipa portista atirou a toalha ao chão. Prometeu dar luta até final e cumpriu, apesar de mais um percalço na 25ª jornada, com o empate (0-0) em Braga. Depois foi à Luz humilhar o líder, impondo-se categoricamente, numa demonstração de superioridade absoluta (vitória por 2-1), deixando bem claro quem deveria comandar a prova, se tivesse havido verdade desportiva. Ora num país que se curva, em todos os sectores da vida nacional, ao benfiquistão, apelar à verdade desportiva seria pedir demasiado. Mesmo lutando contra todas essas ajudas possíveis e imaginárias, o FC Porto conseguiu adiar até à última jornada, a decisão do título antecipadamente decretado.

Para tal, o FC Porto encerrou o campeonato com uma série de  9 vitórias consecutivas, que lhe garantiram o segundo lugar com 85 pontos, menos dois que o Benfica e mais 7 que o Braga, 3º classificado.



























(CONTINUA)

quarta-feira, 14 de junho de 2023

BALANÇO DA TEMPORADA 2022/2023

PARTE I

Uma Supertaça a abrir (3-0 ao Tondela), uma Taça da Liga pelo meio (2-0 ao Sporting) e uma Taça de Portugal a fechar (2-0 ao Braga), foi de festa em festa que o FC Porto somou um "triplete", com uma facilidade relativa, na sexta temporada de Sérgio Conceição como responsável máximo pela equipa técnica. 

A necessitar de fazer mais um encaixe financeiro importante e sem grandes fundos para investir, face ao "garrote" do fair play financeiro imposto pela UEFA, os Dragões tiveram que vender algumas das pérolas que começavam a despontar (Vitinha e Fábio Vieira), limitando as aquisições (David Carmo, Gabriel Verón e André Franco), para tentar dar luta aos rivais, bem mais folgados financeiramente. Não chegou para revalidar o título de campeão nacional, num Campeonato marcado pela subserviência da APAF em relação ao clube sobre o qual pendem uma série de processos que a Justiça tarda a resolver e simultaneamente uma influência nefasta em jogos do FC Porto, suficientemente graves para decidir o campeão, ainda assim só encontrado na última jornada, face à resiliência, classe e ambição patenteadas pelos azuis e brancos.

Temporada positiva, apesar do incumprimento do objectivo principal, com chegada aos oitavos-de-final da prova rainha do futebol europeu (Champions League), eliminados pelo Inter de Milão, finalista vencido da prova, numa eliminatória em que o FC Porto se revelou melhor equipa, falhando apenas na finalização.

PLANTEL

O plantel conheceu, como de costume, algumas alterações, com saídas e entradas.

































Nas saídas, destaque para as vendas de Vitinha, Fábio Vieira e Francisco Conceição, produtos das escolas de formação do Clube que deixaram nos cofres portistas importante verba. Marchesín que perdera o lugar para Diogo Costa, solicitou a saída para poder sonhar com o Mundial, Mbemba não renovou e Rúben Semedo não foi opção.

Nas entradas o maior destaque vai para a cara aquisição de David Carmo, que viria a revelar-se, pelo menos esta temporada, infrutífera. Samuel Portugal, Gabriel Verón e André Franco, foram outras três aquisições. Rodrigo Conceição regressou após empréstimo e os restantes, jovens da equipa B, ficaram "reservados" para trabalharem no plantel principal, fazendo a ponte entre os dois planteis.

PLANTEL FINAL













































































Fernando Andrade, avançado brasileiro de 30 anos, fez também parte do plantel mas não foi utilizado., ao contrário de Wendel Silva e Abraham Marcus, ambos da equipe B.

















Clicar nos quadros para ampliar.

(CONTINUA)