FICHA DO JOGO
SISTEMA TÁCTICO
O FC Porto foi eliminado da Taça da Liga, na recepção ao Vitória SC, por esclarecedores 1-3, num jogo com abordagem a cheirar a sobranceria e exibição mais do que medíocre, caracterizada por erros graves e primários, derrota aliás que pairava já no horizonte em face das últimas performances, em que a sorte foi mais benevolente.
Francesco Farioli procedeu a uma revolução no onze titular, relativamente ao jogo anterior frente ao Estoril. Só Pablo Rosário e Borja Sainz resistiram às mudanças. Cláudio Ramos, Martim Fernandes, Prpic, Zaidu, Alan Varela, Stephen Eustaquio, Gabri Veiga, Alarcón e Karamoh foram os eleitos para renderem Diogo Costa, Alberto Costa, Jan Bednarek, Kiwior, Froholdt, Rodrigo Mora, William Gomes e Samu.
Decididamente a Taça da Liga mantem-se como a Taça maldita do FC Porto, quiçá um karma pela forma como durante longos anos foi desconsiderada.
Com tantas alterações no onze titular, numa gestão compreensível do plantel e do esforço, face ao calendário demasiadamente exigente, não era espectável uma performance agradável e segura, tanto mais que mesmo com os mais utilizados, as exibições mais recentes não foram nada animadoras.
A verdade é que a equipa voltou a apresentar um futebol lento, indeciso e confuso, com a bola muito perto da sua área, quando em fase de construcção, a ser trocada pelos defesas e médios, recorrendo exageradamente ao atraso ao guarda-redes, sem progressão, sugerindo ao adversário uma pressão alta.
Os Dragões até se adiantaram cedo ao lograr marcar aos 8 minutos, mas logo a seguir caíram na arrogância e na displicência, entregando o ouro ao bandido, durante toda a primeira parte e em alguns momentos da segunda.
O Vitória nem necessitou de fazer uma grande exibição, apenas foi aproveitando com eficácia os erros primários, fruto da desconcentração generalizada dos azuis e brancos. Dir-se-ia que a malta estava ainda a pensar na bonita performance do filme de Natal.
Enfim, uma derrota provavelmente escrita em letras garrafais nas estrelas, que deverá ser objecto de responsável reflexão, sem a tentação de desviar as atenções para bodes expiatórios.
Para terminar, a ter sofrido a derrota, ainda bem que foi neste troféu.



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