quinta-feira, 6 de novembro de 2025

EMPATE CASTIGA MEDIOCRIDADE DAS EQUIPAS

 

















FICHA DO JOGO




























SISTEMA TÁCTICO

























O FC Porto não foi além de um empate na sua deslocação aos Países Baixos, no confronto com o débil FC Utrecht, resultado aquém das expectativas, tendo em conta o comportamento deste adversário, que se apresentava com três derrotas e sem golos marcados.

Francesco Farioli voltou a fazer uma revolução no onze titular, relativamente ao jogo anterior frente ao Braga. Diogo Costa, Bednarek e Pepê foram os sobreviventes.

























Ainda que as últimas exibições não tenham sido positivas, era suposto assistirmos a um jogo muito mais bem conseguido, face às fragilidades evidentes do adversário em presença. Puro engano.

Uma exibição frouxa, onde vieram ao de cima as dificuldades na construção, na ligação, no entendimento, na criatividade e na eficácia.

É verdade que a posse de bola foi esmagadora, mas de que serve se a bola é trocada excessivamente entre o guarda-redes e os centrais, sem soluções de progressão com demora a chegar ao último terço? E lá chegado ficou evidente, a atrapalhação gerada pela falta de espaço e a incapacidade, ora criativa ora técnica, para desmontar o bloco baixo do adversário.

Mesmo nas escassas oportunidades de rematar com êxito, faltou o discernimento e a frieza dos rematadores.

A lentidão gerou previsibilidade, a menor lucidez gerou pouca consistência  e a menor qualidade técnica gerou ineficácia. 

Um jogo em que se desperdiçaram dois pontos importantes, por culpa própria com a equipa a cair incompreensivelmente na ratoeira armada pelo adversário e que nem em vantagem numérica pela expulsão do guarda-redes contrário foi capaz de ser inteligente, bem pelo contrário.

Esteve a perder por dois erros no mesmo lance. Primeiro uma falta desnecessária e até incompreensível, um empurrão de Deniz Gul, tipo jogador amador. Depois uma infantilidade com o bloco defensivo a dormir e permitir um passe, que mesmo de surpresa, deveria ter tido uma atenção bem mais concentrada de um conjunto de jogadores, ligados negativamente a este golo.

Valeu a frieza de Borja Sainz, aos 65 minutos para evitar o escândalo.




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