FICHA DO JOGO
SISTEMA TÁCTICO
O FC Porto deslocou-se ao estádio do Bessa para garantir a terceira posição na liga portuguesa, vencendo o derby da cidade do Porto (2-1), frente ao Boavista, clube que se encontra na última posição e por isso praticamente com o destino traçado rumo à descida de divisão.
Martin Anselmi procedeu a duas alterações no onze titular, relativamente ao jogo anterior contra o Moreirense. Diogo Costa regressou, depois de debelada a lesão que o afastou nos dois jogos anteriores e também Alan Varela, após cumprimento de um jogo por acumulação de cartões amarelos. Cláudio Ramos e Pepê foram os preteridos.
Os azuis e brancos, hoje de laranja (!), entraram bem, a prometer finalmente uma exibição agradável. Boas combinações ofensivas, boa ligação, jogadas interessantes e sobretudo muito perigo na área axadrezada, com Samu, Fábio Vieira e Marcano a ameaçarem a baliza contrária.
Os golos apareceriam aos 20 e 25 minutos como corolário dessa atitude ofensiva, por Mora e Marcano, respectivamente.
Contudo, os dragões, a partir de então começaram a entrar numa fase mais negativa, a perder a boa ligação e a capacidade para manter o adversário longe da sua área.
Para piorar a situação, aos 34 minutos Zé Pedro e Nehuén Pérez protagonizaram um momento deveras caricato que acabaria por dar motivo ao golo do Boavista. Jogada atacante da equipa da casa, aparentemente inofensiva, com Francisco Moura a cortar a jogada e a endossar a Zé Pedro. O central portista, livre de adversários, rodou para tirar a bola da sua área, arrancando um pontapé forte. Ora a bola foi embater no braço levantado de Nehuén Pérez, que estava feito sinaleiro a indicar ao seu companheiro para onde devia atirar a bola.
O árbitro não hesitou em apontar para a marca de grande penalidade e o VAR concordou, ignorando a recomendação da FIFA, para considerar nestes casos bola na mão e não o seu contrário. Penalti indevido por alegada ignorância das regras.
O Boavista aproveitou para reduzir o marcador e o jogo passou a ter maior equilíbrio.
No segundo tempo a qualidade de jogo baixou muito e a bola andou a rondar ambas as balizas, com algum perigo, mas sempre muito mal aproveitado por ambas as equipas, com destaque para o duelo entre Samu e Vaclik, sem reflexos no resultado final.
Destaque especial para mais um golo prodigioso de Rodrigo Mora, um hino ao futebol espectáculo.
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