terça-feira, 4 de fevereiro de 2025

EM QUEDA DESGOVERNADA

 
















FICHA DO JOGO



























SISTEMA TÁCTICO

























O FC Porto manteve a veia de desperdiçar pontos, agora na sua deslocação a Vila do Conde, de onde saiu com um empate (2-2), somando apenas dois pontos nos últimos 4 jogos, que ilustra de forma clara a falta de competitividade deste grupo de jogadores que insistem em oferecer, de forma escandalosa, golos aos seus adversários.

Já sem Galeno e Nico González, ambos vendidos recentemente nesta janela de transferências, por verbas bastante interessantes (valha-nos ao menos isso), o treinador portista operou 4 alterações no onze titular, relativamente ao jogo anterior em Belgrado. Nehuén Pérez, Gonçalo Borges, Rodrigo Mora e Samu Aghehowa, tomaram os lugares de Nico González, Fábio Vieira, Pepê e Danny Namaso.























A equipa portista até entrou melhor que nos jogos anteriores, a praticar um futebol mais ligado, ainda que sem grande velocidade. Criou algumas jogadas prometedoras mas, como de costume, algumas mal finalizadas e outras a permitir o brilho do guardião contrário.

No entanto, foi Sol de pouca dura já que a mediocridade que vem sendo a imagem de marca desta equipa, regressou no seu esplendor com os erros caricatos, de uma defensiva completamente displicente, desconcentrada e infantil. 

Foi assim que o Rio Ave se adiantou no marcador, aos 37 minutos. Nehuén Pérez, perfeitamente senhor da bola, entregou-a a um adversário que correu para a baliza deserta já que o defesa portista, depois da oferta ainda escorregou, rasteirando Diogo Costa que não pode reagir.

Até ao intervalo  a equipa tentou ultrapassar este infortúnio, mas não foi capaz da serenidade e lucidez para alterar fosse o que fosse.

No segundo tempo o FC Porto voltou a entrar razoavelmente bem, a obrigar o seu adversário a recolher-se no seu terço mais recuado. Muito domínio e pouco proveito, mas o suficiente para o central argentino se redimir conseguindo o golo do empate, aos 51 minutos.

O golo parecia ser o lenitivo para uma exibição mais eficaz, mas Otávio Ataíde decidiu entregar o ouro ao bandido com nova oferta em bandeja de ouro, muito bem aproveitada pelo adversário para se colocar de novo em vantagem à passagem do minuto 73.

Entregar a construção do jogo ao trio de centrais deste calibre, não pode dar bons resultados. São lentos a pensar e ainda mais lentos a executar. São previsíveis, denunciam o que vão fazer e como tal fáceis de contrariar e desarmar.

A equipa não se deixou abater e foi lutando o melhor que podia e sabia e três minutos depois o próprio Otávio desferiu remate forte de meia distância e desta vez foi feliz porque a bola bateu num defesa traindo o guarda-redes, repondo a igualdade.

O jogo entrou numa toda de parada e resposta com o golo a pairar nas duas balizas, no entanto a falta de pontaria acabou por não alterar o resultado.

A arbitragem esteve a cargo de um artista que se devia dedicar a outra profissão, que desta não percebe patavina. Trata-se de um péssimo serviço à arbitragem nacional.

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