sábado, 8 de fevereiro de 2025

DERROTA EVITADA EM CIMA DO APITO FINAL

 
















FICHA DO JOGO




























SISTEMA TÁCTICO

























O FC Porto voltou a não conseguir vencer, agora na recepção ao líder do campeonato, e já acumula 5 jogos consecutivos a perder pontos.

Em estreia no estádio do Dragão, Martín Anselmi fez duas alterações no onze principal, uma obrigatória, por castigo de Otávio e a outra por opção, Gonçalo Borges, relativamente ao jogo anterior frente ao Rio-Ave. Zé Pedro e Pepê foram os eleitos.


























Ainda sem tempo suficiente para sentir as melhorias estimadas com a contratação do novo treinador, os Dragões foram sujeitos a mais um teste às capacidades ou incapacidades actuais da equipa, com a recepção ao candidato principal ao título apoiado numa margem confortável de oito pontos.

Duas partes distintas, como já vem sendo habitual. A primeira caracterizada por uma grande dificuldade de construção, de ligação de jogo e de criação de jogadas capazes de pôr em sentido o adversário.

Construção entregue aos centrais, demasiado lenta, sem critério, denunciada e de forma geral deficiente com a bola a sair a maior parte das vezes para o adversário. Quando chegava aos médios ou aos avançados, estes ficavam sem saber o que fazer, optando por jogadas individuais ou passes sem lógica ou transviados, ou mesmo para os adversários. Os poucos bem conseguidos enfermaram por nenhuma eficácia.

É verdade que o aspecto defensivo melhorou um pouco, mas não o suficiente para evitar o golo, algo consentido, golo esse que ditou o resultado negativo no intervalo.

O segundo tempo foi diferente para melhor, a meu ver por dois motivos. Primeiro porque os jogadores portistas se mostraram mais rápidos, mais intensos e com mais vontade de alterar o resultado e o segundo, pela apatia do Sporting, quiçá convencido das facilidades e da menor valia portista e também à espera das suas habituais abébias que têm marcado as recentes exibições.

Apesar destes pressupostos, os azuis e brancos continuaram a praticar um futebol pouco lúcido, pouco organizado, muito trapalhão e sem grande critério, razões pelas quais a equipa  foi sempre incapaz de aproveitar os melhores momentos, durante o tempo regulamentar.

Anselmi foi ambicioso, arriscou tudo com as substituições, acabando por ser feliz, pois o golo do empate surgiu já em tempo de descontos (94') por Danny Namaso.

Nos instantes finais, alguns atletas da equipa do "marquises", quiseram evidenciar o espírito que reina naquela casa.

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