terça-feira, 13 de fevereiro de 2024

REGRESSO À MEDIOCRIDADE DITA DERROTA JUSTA

 
















FICHA DO JOGO



























SISTEMA TÁCTICO

























O FC Porto voltou a confirmar que não é candidato ao título, com a derrota em Arouca num jogo em que faltou quase tudo, nomeadamente capacidade defensiva, melhor ligação entre sectores, eficácia, alguma sorte e também atenção ( ou outra coisa) do VAR.

Sérgio Conceição apostou no onze titular dos últimos encontros, apesar de já poder contar com Mehdi Taremi, regressado da selecção do Irão.

























Começou mal para os Dragões o jogo em Arouca, sofrendo um golo na primeira jogada do encontro (36''), numa jogada simples, em que a defensiva portista se mostrou ausente, facilitando de forma irresponsável os movimentos do adversário.

Conseguiu no entanto corrigir essa entrada sonolenta, acordando para a realidade, chegando ao empate nove minutos depois, por Evanilson na cobrança de um penalty claro, assinalado ao retardador.

Os azuis e brancos carregaram no acelerador à procura da vantagem no marcador, mas o guardião contrário não esteve de acordo, negando o golo a Galeno (15'), mantendo a toada atacante sem êxito. 

Passes perdidos junto à área adversária provocavam alguns contra ataque e num desses, a bola bateu fortuitamente na mão de Pepe, ocasionando penalty bem assinalado pelo árbitro. 

De novo em desvantagem no marcador a partir do minuto 30, o FC Porto manteve a toada ofensiva mas cada vez mais sem grande consistência e pouca lucidez, facilitando a vida à defensiva do Arouca que ia desfazendo as tentativas portistas sem grandes sobressaltos, pelo que o resultado ao intervalo não se alterou.

Na segunda parte os Dragões entraram com vontade de reverter a situação. Francisco Conceição obrigou Arruabarrena a uma defesa de recurso e no canto que se lhe seguiu, Nico Gonzalez, na cara do guarda-redes, não teve a frieza necessária disparando contra o boneco.

A pouco e pouco a turma portista foi perdendo clarividência, cometendo uma série de erros que acabariam por ser fatais.

Aos 57 minutos Diogo Costa teve que se impor para evitar novo golo, depois de mais uma entrega de bola ao adversário em zona ofensiva, provocando o contra ataque, mas foi impotente aos 61 minutos para evitar o terceiro golo, numa jogada algo parecida.

As alterações no onze não resolveram nada. O Arouca defendeu o resultado com relativa facilidade perante os ataques quase inofensivos do FC Porto, com a excepção para o minuto 86 com o golo de Francisco Conceição a reduzir para 3-2.

Até final o FC Porto tentou o empate mas de forma muito desorganizada, descurando ainda mais a sua defesa, com Pepe a adiantar-se no terreno.

Em mais um contra ataque com a defesa adiantada, Fábio Cardoso  cometeu falta para amarelo, o segundo e foi expulso.

Derrota justa principalmente pela fraca exibição portista, muito apática a começar o jogo, pouco lúcida durante todo o tempo e incapacidade para ferir de morte o adversário.

O VAR, sempre atento no que diz respeito às faltas dos portistas, aos 56 minutos adormeceu e não viu falta de Tiago Esgaio sobre Galeno, ficando assim mais uma grande penalidade por assinalar.

O título já estava fora do alcance, mas agora até o segundo lugar começa a ser muito complicado.

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