FICHA DO JOGO
O FC Porto regressou aos triunfos, na recepção ao FC Famalicão, num jogo de duas faces, como já vem sendo hábito.
Foram 4 as novidades no onze inicial, comparativamente com o jogo anterior frente ao Moreirense. Diogo Leite, Marko Grujic, Francisco Conceição e Toni Martínez renderam respectivamente, Pepe (a cumprir castigo), Sérgio Oliveira, Nanu e Marega.
Com o técnico principal castigado para os 4 jogos seguintes, em função da sua enérgica reacção à roubalheira em Moreira de Cónegos, que constituiu a exibição execrável de um "apitador" incompetente (para ser simpático) e ainda com Pepe a cumprir castigo, por ter visto o 5º amarelo, mostrado incompreensivelmente pela figura já descrita, a equipa apareceu com Corona recuado na lateral direita, Diogo Leite ao lado de Mbemba, Marko Grujic no apoio a Uribe, Francisco Conceição em estreia absoluta como titular, na facha direita e Toni Martínez como segundo avançado.
Entrada forte dos azuis e brancos que lograram muito cedo a vantagem no marcador. Passe em profundidade de Matheus Uribe para o coração da área, Taremi assistiu de cabeça com toque ligeiro e na passada Toni Martínez desferiu o remate fatal (7').
O FC Porto tinha tudo para fazer um jogo tranquilo e carregar sobre o Famalicão para dilatar o marcador, mas a verdade é que a qualidade foi decaindo, principalmente depois da lesão de Corona aos 19', motivando a sua substituição e quiçá alguma baralhação nos planos inicialmente traçados pela equipa técnica.
Assim, a primeira parte ficou praticamente resumida aos bons lances da primeira quinzena de minutos, com responsabilidade para as duas equipas, mas o resultado conheceria alteração, bem perto do intervalo, quando Nuno Almeida inventou uma pretensa falta de Diogo Leite, superiormente cobrada por Ivo Rodrigues, um jovem talento da formação do FC Porto, agora ao serviço da equipa minhota, repondo a igualdade.
Para a segunda metade, Francisco Conceição deu o seu lugar a Luis Díaz e o jogo subiu de qualidade com o FC Porto a impor um futebol mais rápido, consistente, criterioso e lúcido. As oportunidades de golo começaram a aparecer e algumas delas a serem concretizadas. Taremi sofreu falta para penalty, o árbitro assinalou e o VAR confirmou. O avançado iraniano rematou forte e colocado, enganando o guarda-redes que se atirou para o lado contrário (60'). Depois foi Grujic a concluir de cabeça, na sequência de um livre a castigar falta sobre si próprio, que Otávio cobrou com peso, conta e medida (75').
Com uma vantagem confortável, não se compreende que os campeões nacionais acabassem o jogo em autêntica aflição. Era suposto abrandarem o ritmo, controlarem o jogo e o resultado a seu belo prazer, contudo parece terem entrado em excessos de confiança e de um momento para o outro a bola estava no fundo da baliza de Marchesín em cima dos 90 minutos.
Os três minutos de compensação foram um autêntico sufoco, com uma série de cantos consecutivos sem que os jogadores do FC Porto conseguissem a posse da bola.
A vitória foi indiscutível, mas não havia necessidade de passar pelos calafrios finais.
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