FICHA DO JOGO
SISTEMA DE JOGO
Depois de garantido o 27º título de Campeão nacional, ficou na calha o objectivo de vencer a Taça de Portugal, tarefa para a qual o FC Porto teve de se preparar com os maiores cuidados, já que iria defrontar a equipa de todos os regimes, bem escudada por uma comunicação social propagandista e alienada bem como por todos os organismos que superintendem o futebol nacional, onde têm estrategicamente assento os figurantes da confiança do ayatolá, que consegue dominar quase tudo e todos, com a excepção de um povo e um clube que, qual gauleses da banda desenhada, lhes «acerta o passo» e os reduz à vulgaridade que a trapaça vai de quando em vez disfarçando.
Desta feita, jogado excepcionalmente em território efectivamente neutro (Coimbra em vez de Oeiras), ainda que sem público, à conta da pandemia mundial do Covid-19, Sérgio Conceição conseguiu recuperar durante a semana os lesionados Uribe e Luis Díaz, bem como Mbemba e Marega, antes afastados por acumulação de cartões amarelos, remetendo assim para o banco, Diogo Leite e Soares, as duas únicas alterações no onze inicial.
A «sinfonia» durante a semana foi como habitualmente toda elaborada no sentido de insuflar confiança aos vermelhos de Lisboa, com alguns «tenores» a destacarem-se pela estupidez que lhes é intrínseca, recorrendo até à tentativa de insulto, que só o é, quando aceites por alguém muito distraído, ignorando a máxima de que vozes de burro não chegam ao Céu.
A trama estava a ser convenientemente preparada e para a perpetrar, os eleitos foram, esses projectos de juízes, um deles tido como o supra sumo da arbitragem portuguesa acolitado pelo insuspeito benfiquista, como 4º árbitro.
A verdade é que a superioridade portista, enquanto 11 contra 11, foi insofismável, só faltando o golo para a ilustrar. Foram 38 minutos de futebol de bom nível, a deixar atarantados todos os adversários, mesmo todos. Tanto que aos 9 minutos o apitador de serviço resolveu mostrar o primeiro cartão amarelo a Luis Díaz, apenas e só por disputar um lance com toda a lisura, deixando outras faltas bem nítidas por assinalar, para não ferir os meninos queridos. Ficava de resto bem clara a inclinação do campo bem como a doutrina para este jogo.
Mais uma vez, pela enésima digo eu, cabia ao FC Porto lutar contra tudo e contra todos. A maior confirmação surgiu ao minuto 38, com a expulsão de Luís Díaz e mais tarde com a expulsão do treinador Sérgio Conceição.
A toupeirada ficou em êxtase, iludida com os acontecimentos, esfregando as mãos de contentes. Dez contra quinze, passava a ser triunfo garantido e mais um caneco ganho como muitos que eles guardam lá no museu, a tresandar a trafulhice.
O tiro saiu-lhes pela culatra. Mesmo em inferioridade os portistas, encheram-se de brio, uniram-se ainda mais e Mbemba, com dois tiros de cabeça (47' e 57'), condenou-os ao fracasso, obrigando-os a cair na real.
Depois do segundo golo, os Campeões nacionais recuaram para defender a vantagem, permitiram algum assédio à sua área, mas tirando o lance da grande penalidade e de um remate ao poste, esse maior volume atacante acabou dizimado por uma defesa de betão perante remates de autênticos matrecos.
No final ficou a festa de mais um título mais que justo, completando a saborosa dobradinha.
O adversário saiu triste, quiçá ainda à espera de ver quem ganha, no Portugal dos pequenitos.
Sem comentários:
Enviar um comentário