segunda-feira, 28 de maio de 2018

BALANÇO DA TEMPORADA 2017/18

PARTE II

Na segunda prova mais importante do calendário do futebol português, a Taça de Portugal, o FC Porto fez um percurso limpo até à 1ª mão das meias-finais da prova. Lusitano e Évora, Portimonense, Vitória de Guimarães e Moreirense, foram sendo eliminados sem grandes sobressaltos.

Depois surgiu no caminho o Sporting, que no Dragão não evitou a magra derrota por 1-0, com a turma portista a dominar de forma categórica o encontro, mas a não conseguir a eficácia de outros jogos.

Em Alvalade, mais de dois meses depois, os Dragões jogaram com o resultado favorável que levavam da 1ª mão. Sérgio Conceição aproveitou para fazer poupanças, a pensar no objectivo principal, o Campeonato nacional, acabando por ser traído face à menor ambição patenteada. Num jogo muito táctico, o FC Porto quase se limitou a tentar controlar o jogo, na expectativa de segurar o 0-0. A entrada de Diego Reyes aos 83 minutos, para a saída de Óliver Torres, foi demonstrativo das intenções do treinador. O tiro saiu pela culatra, já que dois minutos após o Sporting marcou e igualou a eliminatória, obrigando o jogo a ir para o prolongamento, cujo resultado não sofreu alteração.

No desempate por grandes penalidades, Marcano foi o único a falhar, ditando a eliminação do FC Porto na prova:















Algo um pouco diferente se passou em relação à Taça da Liga, ainda que o resultado final fosse idêntico.

Num grupo perfeitamente acessível, o FC Porto ainda assim consentiu um empate em casa, frente ao Leixões, mas depois corrigiu com duas vitórias que lhe garantiram a liderança e a passagem às meias-finais:




























O Sporting foi o adversário com quem o FC Porto teve de discutir o acesso à final. Jogo disputado no Municipal de Braga, na «final-four», com a equipa azul e branca a demonstrar grande superioridade sobre o seu rival, mas com a pontaria quase sempre desafinada.

A afinação do remate esteve a cargo de Soares que chegou a introduzir a bola nas redes leoninas, que o VAR, numa decisão polémica acabou por anular. O lance suscitou muitas dúvidas e durante a semana que se seguiu foi objecto de inúmeras análises, com a maioria dos comentadores a entenderem que o golo tinha sido mal anulado.

Como não valeu, o jogo acabou por se decidir na marcação das grandes penalidade. Mais uma vez, o Sporting saiu por cima, falhado duas contra três do FC Porto que ficou pelo caminho:












Na Champions League, o FC Porto voltou a ter o desempenho regular, com os resultados mias ou menos expectáveis.

A qualificação directa colocou a equipa em boa posição para fugir aos principais «tubarões» do futebol europeu, acabando no Grupo G, na companhia dos turcos do Besiktas, dos alemães de RB Leipzig e dos monegascos do Mónaco.

Depois de uma entrada titubeante, os Dragões acabaram por garantir os pontos necessários para se qualificarem para os oitavos-de-final da prova:




































O sorteio porém não foi nada generoso para os azuis e brancos.  Liverpool foi o destino imediato. A equipa britânica vivia uma das suas melhores fases da sua história e o FC Porto acabaria por pagar a factura. Uma factura demasiado pesada, muito mais pesada do que era suposto, numa noite negra para os Dragões, que em casa averbaram um derrota volumosa, num jogo em que tudo correu mal.

Foi com a eliminatória sentenciada que os azuis e brancos se deslocaram ao mítico Anfield Road, onde de algum modo conseguiram corrigir a má imagem inicial, conseguindo um empate sem golos.













(Continua)

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