FICHA DO JOGO
O melhor Braga não foi além de um empate frente ao pior FC Porto. Esta é a grande conclusão a tirar do resultado do jogo da 2ª mão das meias-finais da Taça de Portugal, disputado no reduto dos minhotos que tinham que reverter a diferença de 3 golos, se quisessem chegar à final.
Sérgio Conceição aproveitou o conforto da vantagem para fazer alguma gestão do plantel, procedendo a sete alterações no onze titular.
A equipa portista encarou o jogo com uma atitude irresponsável actuando em toda a primeira parte de forma relaxada, desconcentrada e por vezes até displicente, fazendo perigar por diversas vezes a sua baliza.
A equipa da casa, ao contrário, encarou a partida como de uma final se tratasse, actuando com raça, raiva e ambição. Sorte que todas essas características não tiveram a mesmo enquadramento nos capítulos da concretização e muito menos no da capacidade técnica.
Foram uma equipa muito guerreira mas com pouca capacidade para marcar. Diria que se assistiu a muita parra e pouca uva, frente a um FC Porto, na primeira parte, com um guarda-redes a respirar pouca confiança e a correr riscos desnecessários, uma defesa imensamente permeável e desconcentrada, uma linha média perdida e um sector atacante inexistente.
Os minhotos saíram para o intervalo com a vantagem de 1 golo, justa por terem sido a única equipa que quis marcar, mas ao mesmo tempo falsa como Judas já que foi alcançada num lance ferido de ilegalidade que quer o árbitro da partida, o incompetente Manuel Mota (mais uma arbitragem deplorável), quer o VAR, deixaram passar sem castigo (Paulinho ganha o lance albarroando Felipe.
No segundo tempo, a equipa azul e branca entrou com outra disposição, discutindo o jogo no campo todo, apesar da maior propensão ofensiva do adversário, principalmente depois da entrada em jogo de Otávio, aos 55 minutos a substituir o apagado Adrián López.
Danilo Pereira, aos 74 minutos serenou a equipa ao apontar o golo da igualdade, num remate de cabeça, na sequência de um canto apontado por Corona.
Destaque para a péssima primeira parte do FC Porto e da equipa de arbitragem, que actuou de uma forma desastrada. Esteve quase sempre bem no aspecto técnico (exceptuando a legalização do golo do Braga), mas esteve muito mal no aspecto disciplinar (poupou a expulsão a Wilson Eduardo), mostrou amarelos de forma injusta e deixou outros por mostrar.
O FC Porto avança assim para a final da Taça de Portugal, principalmente pelo que fez no jogo da 1ª mão.
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