quarta-feira, 17 de abril de 2019

DRAGÃO COM CARÁCTER NÃO RESISTIU À ABISSAL DIFERENÇA DE QUALIDADES

















FICHA DO JOGO































Foi uma equipa de grande carácter que subiu hoje ao relvado do Dragão para tentar reverter o resultado negativo da 1ª mão, tarefa que veio a tornar-se de missão impossível, face à gritante diferença de potencial, patenteado mais uma vez pela equipa britânica que não deixou os seus créditos por mão alheias, apesar de ter tido a seu favor, mais uma arbitragem sem grande competência (1º golo muito duvidoso e mais uma grande penalidade por assinalar).

Sérgio Conceição já pode contar com Pepe e Herrera, de castigos cumpridos, procedendo a mais uma alteração com a entrada de Brahimi, relativamente ao jogo de Anfield. Éder Militão voltou à lateral deixando o centro de defesa para o regressado luso brasileiro. Maxi Pereira, Óliver Torres e Soares ficaram no banco dos suplentes.
























Com o estádio quase lotado, o FC Porto fez uma entrada no jogo muito ambiciosa e  prometedora. Foram 30 minutos de asfixia do categorizado adversário, com Corona a dar o mote logo no primeiro minuto do jogo. Futebol rápido, prático, consistente, lúcido e muito competente.

Como vem sendo habitual, a má definição do último passe bem como a ineficácia no remate foram os  principais defeitos que contribuíram para que o marcador não funcionasse. Nessa meia hora de luxo, a equipa portista criou os lances necessários para virar do avesso a tendência da eliminatória e colocar o Liverpool em posição bastante desconfortável.

Em alta competição tais incapacidades pagam-se caro e foi o que aconteceu. O FC Porto não marcou e na única jogada de maior perigo o Liverpool chegou  à vantagem, ainda que num golo muito duvidoso, anulado em primeira instância pelo árbitro da partida, por posição de fora de jogo de Mané, mas revertido pelo VAR.

O lance é mesmo muito discutível, mas na dúvida, a equipa de arbitragem/VAR decidiram pelo benefício da equipa mais forte.

O golo foi um rude golpe para os campeões nacionais que apesar do infortúnio não baixaram os braços, continuando a lutar, com o espectacular apoio dos seus adeptos, que nunca faltaram com os seus entusiasmados incitamentos.

No reinicio da partida, o técnico portista substituiu Otávio por Soares, numa tentativa de colocar mais dinamite na área contrária. Porém, o ânimo da equipa começou a esmorecer e a classe dos jogadores do Liverpool começou a vir ao de cima.

Salah, aos 65 minutos deu a estocada final no jogo e na eliminatória, numa jogada de contra-ataque letal.

Nem assim a plateia portista desistiu de apoiar, bem pelo contrário. Os incitamentos redobraram, dando alento aos seus atletas. Lindo!

Talvez esse estímulo tenha sido a mola impulsionadora para chegar ao mais que merecido golo de honra. Éder Militão subiu mais alto e de cabeça reduziu para 1-2, na sequência de um canto (69').























Mas a equipa já estava muito desgastada, quer física como animicamente, acabando por sucumbir na parte final do encontro.

Disso se aproveitou o adversário, impondo um ritmo forte e rápido que acabou por render mais dois golos.

Derrota pesada que deixa transparecer a real superioridade da equipa do Liverpool, mas simultâneamente esconde de algum modo a bela primeira parte do FC Porto e sobretudo a qualidade dos 30 primeiros minutos. Tivéssemos nós mais qualificados atiradores à baliza e outro galo cantaria.

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