FICHA DO JOGO
O FC Porto passou mais uma prova de fogo ao arrancar uma vitória muito difícil, frente a um adversário que soube colocar imensas dificuldades, como de costume sempre que defronta a equipa azul e branca, valorizando de forma exemplar este justo triunfo, sobretudo pela determinação, raça e crença colocadas em jogo para alcançar o objectivo, tendo inclusivamente de recuperar por duas vezes a desvantagem no marcador.
Foram dois golos de grande penalidade, ambas muito contestadas pelo adversário (!!!), mas muito bem assinaladas pelo juiz da partida e confirmadas pelo VAR. Ainda assim, Jorge Sousa e comandita, fizeram um desconto ao SC Braga, porque ficou por assinalar uma outra, bem mais descarada, num derrube sobre Corona, antes das tais.
Equipa titular sem alterações pelo quarto jogo consecutivo, apesar de Sérgio Conceição só ter tido a possibilidade de juntar nos treinos de preparação para este jogo, os vários internacionais, dois dias antes deste confronto.
Os campeões nacionais começaram o jogo muito mal, sendo surpreendidos logo aos 4 minutos, numa jogada de ataque bracarense bem delineada, mas contando com a colaboração da defensiva portista, demasiado confiante e permissiva, a permitir um golo praticamente sem oposição.
A perder muito cedo a equipa do FC Porto foi tomando conta das operações obrigando o Braga a descer o bloco e a defender-se com unhas e dentes para não ser surpreendida.
Foi já num período de grande assédio à área minhota que Corona foi abalroado dentro da área de rigor (18'), mas Jorge Sousa fez vista grossa, nada assinalando.
O golo do empate porém, não haveria de demorar muito mais tempo. Na sequência de um canto cobrado por Corona, Felipe desviou ao primeiro poste colocando a bola ao alcance da entrada vitoriosa de Soares, que de cabeça restabeleceu a igualdade (26').
Os campeões nacionais ganharam mais fulgor e foram à procura de dilatar o marcador, mas a falta de eficácia fez com que o resultado não se alterasse até ao intervalo.
Nas cabines Sérgio Conceição promoveu uma alteração, relegando Otávio para o banco para a entrada de Brahimi.
Mas a reentrada em jogo voltou a ser perniciosa para o FC Porto. Murillo, aos 47 minutos beneficiou de nova fífia colectiva da defensiva portista, colocando o Braga novamente na frente do marcador.
Mais uma vez os azuis e brancos tiveram de se esforçar para recuperar e voltaram a cair em cima do adversário que nunca deu mostras de se intimidar, bem pelo contrário. A sua excelente réplica proporcionou a Dyego Sousa um remate venenoso que Casillas conseguiu defender, evitando o dilatar do marcador a favor dos minhotos (60').
Oito minutos depois Claudemir derrubou Éder Militão dentro da sua área e Jorge Sousa, mesmo de frente para o lance não hesitou apontando a marca de grande penalidade. Alex Telles enganou o guardião, lesionando-se no gesto técnico que escolheu para bater Tiago Sá.
Restabelecida pela segunda vez a igualdade e com a entrada forçada de Fernando Andrade, dando um sinal de um FC Porto ambicioso e com vontade de reverter o resultado, os campeões nacionais partiram na procura da vitória que viria a ser concretizada em mais um lance faltoso dentro da área do Braga, novamente cometido por Claudemiro, desta vez sobre Fernando Andrade.
Soares foi o eleito para cobrar e não falhou dando a vitória ao FC Porto.
Até final o Braga tentou de todas as maneiras chegar à igualdade, mas a equipa portista foi rija e segura, defendendo a vitória com galhardia.
Três pontos conseguidos com muita determinação, raça, empenho, espírito de luta e união, frente a um adversário que faz questão (e muito bem) de fazer a vida difícil, dando uma réplica bastante categorizada, valorizando de forma inequívoca a vitória portista, ao contrário do que costuma fazer contra uma determinada equipa, com quem geralmente se comporta como uma equipa vulgar.
Sem comentários:
Enviar um comentário