FICHA DO JOGO
Num derby incaracterístico, logo à partida mutilado dos dois treinadores principais, ambos afastados por castigo, o FC Porto cumpriu a sua obrigação vencendo claramente sobre um adversário com preocupações únicas de não sofrer golos.
Sem poder contar com o castigado Felipe e o lesionado Alex Telles, os campeões nacionais recuperaram Casillas para a baliza, fazendo alinhar Corona como defesa lateral direito, Pepe e Militão como centrais, Manafá na esquerda e Brahimi lá na frente, desde o primeiro minuto.
Foi como se esperava um jogo de sentido único, de muita paciência com especial apelo à criatividade para superar um bloco baixo, constituído por 5 defesas, 4 médios muito recuados e 1 hipotético avançado, também ele mais colado na zona média.
Os azuis e brancos fizeram o que lhes competia com bastante clarividência, lucidez, competência e classe. Criaram uma série de oportunidades para marcar e só no capítulo da finalização não estiveram tão bem.
O golo acabaria por aparecer aos 41 minutos na sequência de uma grande penalidade a castigar uma falta sobre Brahimi, que Soares cobrou com a frieza que se lhe reconhece.
No segundo tempo as equipas recomeçaram com as mesmas disposições e os campeões nacionais lograram a marcação do segundo golo logo aos 48 minutos num belo remate de Otávio.
Este golo acabou por estragar o espectáculo, já que o Boavista nunca foi capaz de fazer mossa na defensiva portista e os azuis e brancos, com o jogo frente ao Liverpool no horizonte, passaram a controlar e a gerir o esforço, num ritmo lento como lhe convinha.
Ainda assim foram criadas mais umas quantas oportunidades para dilatar o marcador, algumas falhadas por nítido facilitismo.
Vitória justa da única equipa que jogou para triunfar.
Sem comentários:
Enviar um comentário