FICHA DO JOGO
O FC Porto venceu com resultado dilatado a equipa do Chaves que se mostrou um adversário muito competitivo e perigoso, conseguindo até, em alguns períodos do jogo, equilibrar e por em perigo a baliza de José Sá.
Foi pois necessário um Dragão forte, competente e eficaz, para garantir a supremacia que o resultado expressa.
Sérgio Conceição apresentou um onze inicial com três alterações, em relação ao jogo anterior. José Sá, Maxi Pereira e Otávio foram titulares em detrimento de Casillas, Ricardo Pereira e Brahimi, hoje todos no banco de suplentes.
Boa entrada portista no jogo, a construir logo aos 2 minutos uma boa ocasião, num remate perigoso e intencional de Herrera, a obrigar o guardião contrário a aplicar-se.
A equipa do Chaves não se intimidou e teve mesmo uma atitude atrevida, jogando no campo todo, olhos nos olhos, valorizando ainda mais a dinâmica azul e branca.
Iam pertencendo à equipa portista as mais ameaçadoras jogadas de ataque. Soares, aos 9 minutos, teve uma disputa séria com o guardião António Filipe e foi graças à intervenção de Domingos Duarte que a bola não chegou a ultrapassar a baliza flaviense.
Fruto da melhor apetência atacante, o golo inaugural acabaria por chegar ao minuto 15. Otávio recuperou a bola a meio campo, Sérgio Oliveira conduziu o ataque, progredindo até ao meio campo adversário, onde aproveitou para lançar em corrida Soares, que recebeu a bola, avançou até à área e no momento certo disparou ao segundo poste, batendo inapelavelmente Filipe.
O Chaves tentou responder e aos 22 minutos o irrequieto Matheus obrigou José Sá a uma defesa espectacular.
Numa toada de bola cá, bola lá, o FC Porto dilatou o resultado. Maxi Pereira levou a bola até à entrada da área, levantou a cabeça, cruzou atrasado e Soares, de primeira e em rotação desferiu o golpe fatal, rubricando um golo de belo efeito.
Logo a seguir, o mesmo Soares, em situação privilegiada, preferiu assistir para a entrada de Marega, mas o maliano não foi eficaz, desperdiçando mais uma bela ocasião.
Aos 35 minutos, mais uma vez Matheus, de forma desconcertante, foi fintando todos os que lhe apareceram pela frente, entrou na área portista e à saída de José Sá tocou para trás, onde Maxi Pereira conseguiu cortar.
O intervalo chegaria com a vantagem de dois golos a favorecer a maior eficácia portista.
O segundo tempo foi jogado em ritmo mais baixo, com o FC Porto a controlar mais o jogo e o resultado, permitindo ao Chaves ter mais bola, mais capacidade ofensiva, mas sem nunca descurar a segurança defensiva e muito menos deixar de ter os olhos na baliza adversária.
O terceiro golo portista nem sequer demorou muito. Doze minutos foi o tempo necessário para que Marega colocasse o resultado nuns confortáveis 3-0. Jogada de entendimento com Otávio e bola no fundo das redes.
Quatro minutos depois Soares fez a bola bater com estrondo no poste da baliza de Filipe e aos 64 minutos, Waris que tinha entrado para o lugar de Marega, enviou a bola à barra.
O Chaves, apesar de mais avançado no terreno não importunou mais a baliza de José Sá.
Foi mesmo o FC Porto a criar as melhores oportunidades e aos 91 minutos, num entendimento perfeito entre Herrera e Sérgio Oliveira, o mexicano levantou a bola para a progressão do companheiro e num trabalho soberbo, Sérgio recebeu com o peito e em queda rematou forte e colocado, obtendo o golo da tarde.
Vitória gorda, justa e muito meritória, frente a um adversário digno, competitivo e muito competente.
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