sexta-feira, 31 de maio de 2013

RANKING ACTUAL DE TÍTULOS

Época terminada, hora de actualizar as contas dos troféus.

O FC Porto soma e segue naquilo que parece ser cada vez mais uma hegemonia para durar.

Mais dois troféus para o futuro Museu, com os mais directos rivais a roerem-se de inveja.

11 DE AGOSTO DE 2012 - SUPERTAÇA CO - ACADÉMICA 0 FC PORTO 1






















19 DE ABRIL DE 2013 - LIGA ZON SAGRES - PAÇOS FERREIRA 0 FC PORTO 2


















MAPA ACTUALIZADO DO RANKING

















Com o triunfo destes dois títulos, os Dragões alargam a diferença para os seus rivais que ficaram em branco esta época.

quarta-feira, 29 de maio de 2013

DRAGÃO CATEDRÁTICO - SABIA QUE...
















... O primeiro campo do FC Porto, o Campo da Rainha, foi o primeiro relvado em Portugal?

Quando a Companhia Hortícola transferiu os viveiros de plantas que possuía na Rua da Rainha para outro local, todo aquele terreno foi, por proposta de José Monteiro da Costa, alugado ao FC Porto por 1200 réis ao ano. 

Logo se fizeram as obras, que o próprio controlava de uma escada mandada fazer das traseiras de sua casa para o campo.

Um balneário com três chuveiros e dois grandes lavatórios em pedra mármore, vestiário com armários numerados e personalizados para os jogadores e com os artigos necessários a uma boa toilette, com cruzetas para pendurar a roupa e até um banquinho e tapete para os pés.

Um bufete com balcão e diversas mesas e cadeiras, um espaço cercado de arbustos destinado ao criquete, um jardim, um ginásio onde havia paralelas, barras fixas, pesos, halteres, traves fixas nas árvores, argolas e trapézios.


















Mas evidentemente a jóia da coroa era o estádio de futebol, relvado, com medidas regulamentares, o primeiro de Portugal. Num nível superior ao rectângulo do jogo e a todo o cumprimento, de ambos os lados, uma fila de bancos assentes em tijolos pintados de branco, que acomodavam cerca de 600 espectadores. Do lado nascente, espaço para a construção de uma ampla bancada, que não se fez por não o justificar a concorrência do público, mas ao centro, do lado poente erguia-se uma tribuna destinada aos convidados de honra. Era majestosa.


















Fonte: Equipamentos com história, de A Bola

segunda-feira, 27 de maio de 2013

GOLEADORES PORTISTAS - Nº 5












ARTUR DE SOUSA «PINGA» - Goleador Nº 5

Hoje vamos falar de um dos mais emblemáticos futebolistas de sempre, do futebol nacional. Não o vi jogar, mas a informação que colhi do meu progenitor, é que se tratava do melhor jogadores português de todos os tempos, muito superior ao Eusébio, só que não teve a força propagandista da Comunicação Social, por ter escolhido equipar de azul e branco. Assim, a crítica especializada  limitou-se a considerá-lo  como «um dos melhores»  jogadores portugueses.

Dotado de uma estonteante finta curta e um extraordinário e letal pé esquerdo,  Pinga caracterizava-se ainda pela sua técnica bem apurada e por uma lúcida visão de jogo, que fizeram dele um verdadeiro fora de série. 






















Nascido na Ilha da Madeira a 30 de Setembro de 1909, foi um «produto» das escolas de formação do CS Marítimo, do Funchal, tendo chegado à equipa principal com apenas 18 anos, altura em que apresentava já um futebol bastante inteligente,  adulto e evoluído .

Em Julho de 1930 exibiu-se no Estádio do Lima, no Porto, num jogo intercidades, frequentes nessa altura, com vitória do Porto sobre o Funchal, por 3-1, mas onde o futebolista madeirense fascinou não só o público em geral como também os dirigentes azuis e brancos que logo tentaram assegurar  o seu concurso. Porém, por imposição de sua mãe, teve de regressar à ilha, abortando a possibilidade da transferência.

Mais tarde, Artur de Sousa voltaria ao Continente para representar a Selecção nacional, que por amuo da Associação de Futebol de Lisboa impediu a participação dos atletas da sua área geográfica, tendo a equipa nacional sido forma com atletas do Porto, Setúbal e Funchal. Foi a oportunidade de ouro para Pinga brilhar e mostrar toda a gama dos seus recursos. O jogo foi contra a Espanha e constituiu a primeira das 21 internacionalizações, ao longo da sua carreira.

Depois de tal desempenho choveram propostas de vário clubes, mas o FC Porto ganharia na insistência, graças aos desempenhos do Presidente portista Dumont Villares e do treinador Szabo. Pinga assinou a 23 de Dezembro de 1930 e estreou-se dois dias depois contra o Salgueiros.

Durante as 15 temporadas ao serviço do FC Porto, registou as marcas de 400 jogos e 394 golos (contando naturalmente com os jogos particulares e os do campeonato regional). Em jogos oficiais, de carácter nacional, apontou 144 golos em 219 jogos, conforme mapa abaixo. 

Foi duas vezes campeão nacional, venceu 1 liga nacional e foi por uma vez o melhor artilheiro do campeonato, mas ainda não estava instituído qualquer prémio. Venceu também por duas vezes o Campeonato de Portugal, prova precursora da Taça de Portugal.

















Na temporada de 1933/34 o FC Porto foi impedido de disputar o Campeonato de Portugal, pela A.F. do Porto, por se ter negado a ceder os seus jogadores à selecção regional, com vista ao jogo com Lisboa, razão pela qual Pinga não registou nessa época qualquer jogo ou golo.

A 7 de Julho de 1946 despediu-se como jogador, dos campos de futebol. O Estádio do Lima encheu-se para presenciar um festival que contou com um desfile em que tomaram parte 500 atletas de dezenas de colectividades, com um jogo em que o FC Porto venceu um «Misto nacional», por 5-4 e teve como ponto alto o momento em que o Governador Civil do Porto condecorou «Pinga» com a Medalha de Ouro da Federação Portuguesa de Futebol.

Quando depois de ter treinado a Sanjoanense, o Tirsense e o Gouveia, trabalhava nos infantis do FC Porto e iria passar a coadjuvar o mestre Artur Baeta na equipa júnior, a morte levou-o no dia 12 de Junho de 1963. Era o desaparecimento de uma glória do futebol nacional, da 1ª legenda do futebol portista, daquele «patrão de equipa» que constituiu, com Valdemar Mota e Acácio Mesquita, o famoso e temido trio atacante azul e branco, popularizado para a eternidade como «OS TRÊS DIABOS DO MEIO DIA».

Palmarés ao serviço do FC Porto (5 títulos):
2 Campeonatos de Portugal (1931/32 e 1936/37)
1 Liga Portuguesa (1934/35)
2 Campeonatos Nacionais (1938/39 e 1939/40)

Fontes: Almanaque do FC Porto, de Rui Miguel Tovar; Figuras e Factos, de J. Tamagnini Barbosa e Manuel Dias; ZeroZero.pt 

quinta-feira, 23 de maio de 2013

PERFORMANCE PORTISTA 2012/13

O FC Porto partiu para a época 2012/13 , com os galões de Bicampeão nacional e vencedor da Supertaça Cândido de Oliveira. Com a manutenção da equipa técnica liderada por Vítor Pereira, esperava-se naturalmente que a performance da equipa subisse para outro patamar, ou no limite, se mantivesse no da época anterior.

E se é verdade que Vítor Pereira conseguiu alguma melhoria, com um plantel talvez mais curto, também não é menos certo que, em termos de troféus,  não foi capaz de suplantar a época anterior. Repetiu os triunfos da Supertaça Cândido de Oliveira e da Liga Zon Sagres e foi um pouco mais além na Taça da Liga, disputando a final e também na Champions League, onde desta vez foi afastado nos oitavos-de-final, ainda que por um adversário tido como acessível, o que causou alguma frustração nas hostes azuis e brancas.


















Começou a época com um plantel interessante, com destaque para a inclusão do ponta-de-lança Jackson Martinez, de que a equipa necessitava depois da saída de Radamel Falcao, para a aquisição de um promissor guarda-redes, Fabiano e os regressos de Miguel Lopes, Abdoulaye, Kelvin e C. Atsu, que tinham sido emprestados para «crescerem». 

Dispensados foram o guardião Rafael Bracali, Cristian Sapunaru, Álvaro Pereira e Marco Janko. Entretanto a Sad portista não conseguiu evitar o assédio ao incrível Hulk, que ainda fez três jogos do campeonato durante o mês de Agosto e dispensou Djalma, que ainda se exibiu no jogo da Supertaça.

Já no mercado de inverno, Vítor Pereira e a Sad fizeram um pequeno ajustamento ao plantel. Saíram Emídio Rafael para o SC Braga, Miguel Lopes para o Sporting CP, Iturbe para o River Plate, Rolando para o Nápoles e Kléber para o Palmeiras. Só os dois primeiros saíram a título definitivo.

Marat Izmaylov e Liedson foram as entradas nesse período.

Os Dragões utilizaram 29 atletas, para as cinco provas oficiais em que se viram envolvidos. El Comandante e capitão da equipa Lucho Gonzalez foi o atleta que participou em maior número de jogos (44), mas pertence ao defesa central argentino Otamendi o maior tempo de utilização (3825 minutos), conforme mapas estatísticos que se seguem:





































quarta-feira, 22 de maio de 2013

OS NÚMEROS DESTA ÉPOCA

A temporada portista foi composta por 47 jogos oficiais, relativos a cinco competições distintas, que renderam dois títulos nacionais (Campeonato Nacional e Supertaça).

A equipa azul e branca superou todos os registos da época passada onde os totais foram de 46 jogos, 30 vitórias, 8 empates, 8 derrotas, 94 golos marcados e 42 sofridos.


Esta época, fez mais um jogo, teve mais 5 vitórias, o mesmo número de empates (8), menos 4 derrotas, marcou mais 2 golos e sofreu menos 17!

Jackson Martinez, reforço desta época, cotou-se como o melhor marcador da equipa e do campeonato, registando a impressionante marca de 31 golos, o que na primeira época é um feito digno de destaque.




















Para além do avançado colombiano, mais 18 companheiros e um adversário contribuíram para a obtenção dos 96 golos, com destaque para James Rodríguez que apontou 12 (menos 2 que na época passada) e para os 10 golos de Lucho Gonzalez.


















terça-feira, 21 de maio de 2013

OS OBREIROS DO 27º CAMPEONATO NACIONAL

Foram 28 os artífices que dentro das quatro linhas contribuíram, uns mais que outros, de modos diferentes, mas todos seguramente com a mesma ambição e entusiasmo, para a conquista do 27º título de campeão nacional para o FC Porto.

Jackson Martinez e Helton foram os únicos totalistas pois participaram em todas as jornadas. O colombiano só falhou 15 minutos da 4ª jornada e o brasileiro 16 minutos da 8ª.

Destaque também para Hulk, Kléber, Miguel Lopes e Iturbe que não concluíram a época de azul e branco vestidos, mas registaram os seus nomes nesta conquista.








































Staff técnico: da esquerda para a direita: Vítor Pereira (treinador principal), Rui Quinta, Paulinho Santos e Filipe Almeida (treinadores assistentes) e Wilhelmus Coort (treinador de guarda-redes)






















Esta última foto representa aquela que foi a equipa titular base, a que começou os jogos mais vezes.

De referir ainda que são TRICAMPEÕES NACIONAIS: Helton, Rolando, Maicon, Otamendi, Fernando, João Moutinho, James Rodríguez, Hulk e Silvestre Varela;

BICAMPEÕES NACIONAIS: Danilo, Mangala, Alex Sandro, Defour, Castro, Lucho Gonzalez Kléber e Iturbe;

CAMPEÕES NACIONAIS, pela primeira vez: Fabiano, Abdoulaye, Quiñones, Tozé, Kelvin, Christian Atsu,  Sebá, Liedson, Jackson Martinez e Izmaylov.

segunda-feira, 20 de maio de 2013

CHEGAR, VER E VENCER






Jackson Martinez chegou esta época com a missão de fazer esquecer o seu compatriota Radamel Falcao. A verdade é que está a ser feliz nessa sua empreitada. Jackson foi só o melhor marcador do FC Porto com 31 golos apontados em 43 jogos.

Começou a marcar logo no jogo de estreia, em Aveiro, na final da Supertaça Cândido de Oliveira, garantindo o primeiro título da época. Marcou 3 golos na Champions League, 1 na Taça da Liga e 26 na Liga Zon Sagres, vencendo confortavelmente o troféu para o melhor marcador do campeonato.





























Dos 47 jogos realizados pelo FC Porto, esta época Jackson Martinez só não alinhou em 4, e dos 43 em que participou só por 3 vezes foi substituído.

LISTA DOS VENCEDORES PORTISTAS DA BOLA DE PRATA DAS ÚLTIMAS 14 ÉPOCAS