terça-feira, 29 de julho de 2025

BALANÇO DA TEMPORADA 2024/25 - (PARTE V)

 AS TAÇAS NACIONAIS

Mais uma vez, o FC Porto disputou as duas taças nacionais oficiais, uma da organização da Liga Portugal, a designada Taça da Liga e a outra, da Federação Portuguesa de Futebol, a Taça de Portugal.

TAÇA DA LIGA - ALLIANZ CUP

Face ao congestionamento de competições nacionais e internacionais, a disputa deste troféu sofreu alterações, relativamente às edições anteriores.

Participaram apenas oito clubes (os seis primeiros da primeira liga de 2023/24 e dois da segunda liga, com todos os jogos disputados em sistema de eliminatórias, a uma só mão).

Assim, nos quartos-de final, os dragões receberam e venceram o Moreirense, por 2-0, em 31de Outubro. O jogo foi disputado em Aveiro, por interdição do Estádio do Dragão.

Duas partes distintas ,com melhoria na segunda metade do jogo, pelo que a  passagem à Final-four, se tornou justa.

O Sporting foi o adversário seguinte, em jogo disputado em Leiria, cenário desta Final-four.

Num jogo equilibrado e nem sempre bem jogado, de parte a parte, foi o Sporting a ser mais eficaz, chegando ao golo que selou a vitória, aos 56 minutos por Gyokeres.











TAÇA DE PORTUGAL - GENERALI TRAQUILIDADE

Este troféu manteve a sua organização original pelo que a participação do FC Porto começou na terceira eliminatória, com deslocação à Amadora para defrontar o Sintrense, em casa emprestada ao clube do campeonato de Portugal.

Vitória natural da equipa mais forte, por 3-0.

A quarta eliminatória ditou a deslocação a Moreira de Cónegos, em 24 de Novembro, altura em que a equipa portista tinha já entrado em depressão, com duas derrotas consecutivas (em competições diferentes).

O futebol dos dragões manifestou esse estado de espírito e o resultado final só poderia ser a derrota (2-1) e o respectivo afastamento prematuro da prova.







terça-feira, 22 de julho de 2025

BALANÇO DA TEMPORADA 2024/25 - (PARTE IV)

CAMPEONATO NACIONAL (LIGA PORTUGAL BETCLIC)

A conquista épica da Supertaça, depois da recuperação de três golos, frente ao campeão nacional, poderia sugerir um arranque de campeonato marcado pela confiança e ambição.

Na verdade, nas doze primeiras jornadas aconteceram duas derrotas, consideradas mais ou menos normais, tendo em conta que aconteceram na casa dos rivais, à quarta jornada frente ao Sporting (2-0) e na décima primeira, frente ao Benfica, nesta caso com a anormalidade da goleada (4-1).

Essa humilhação na Luz acabaria por influenciar o resto da temporada. A equipa desuniu-se, ficou desconfiada e as exibições baixaram em demasia de qualidade. A irregularidade passou a ser uma constante com reflexo nos resultados. Até à décima oitava jornada, o empate em Famalicão (1-1) e as derrotas na Madeira e em Barcelos, ditaram o despedimento de Vítor Bruno e sua equipa técnica, com um histórico de 13 vitórias, 1 empate e 4 derrotas, no campeonato e a terceira posição na tabela classificativa, com menos 1 ponto que o Benfica e menos 4 que o Sporting. Acresce o facto de que o FC Porto, em 12 de Janeiro, aquando da sua deslocação à Choupana, para defrontar o Nacional, tinha a possibilidade de passar à liderança do campeonato, em caso de vitória. Falhou tudo. Falhou liderança, falhou competência, falhou rigor, falhou disciplina, falhou ambição e falhou paixão. A luta pelo título começou a desvanecer-se prematuramente.

José Tavares assumiu interinamente o comando técnico mas só orientou a equipa em 1 jogo do campeonato, com um empate caseiro frente ao Santa Clara (1-1).

André Villas Boas foi rápido na substituição do treinador, com a escolha surpreendente a recair sobre o argentino Martim Anselmi, «arrancado» a ferros ao Cruz Azul do México.

As novas ideias, com defesa a três, não foram bem assimiladas pelo plantel, que cada vez mais desligado, continuou a proporcionar exibições deploráveis e resultados a condizer. Dois empates a começar e incapacidade para vencer três jogos consecutivos, chegaram a pôr em causa o terceiro lugar. 

Nos 13 jogos seguintes, Anselmi somou 9 vitórias, mais 1 empate e 3 derrotas, das quais sobressai mais uma goleada frente ao Benfica (4-1), em pleno Dragão. 



terça-feira, 15 de julho de 2025

BALANÇO DA TEMPORADA 2024/25 - (PARTE III)

Seguindo a tradição das competições nacionais, dos últimos anos, a temporada começou com a disputa da Supertaça Cândido de Oliveira, com o FC Porto envolvido por ter vencido a Taça de Portugal da época anterior.

Frente aos campeões nacionais, o Sporting, na final disputada em Aveiro, a equipa portista esteve a perder 0-3, com golos sofridos até ao minuto 24. A final parecia decidida, mas não foi isso que aconteceu.

O FC Porto conseguiu reagir e levar o jogo para prolongamento, com  golos  de Galeno (28' e 66') e Nico González (64').

No prolongamento os azuis e brancos adiantaram-se no marcador, aos 101 minutos, por Iván Jaime e arrecadaram o 24º Troféu.



terça-feira, 8 de julho de 2025

BALANÇO DA TEMPORADA 2024/25 - (PARTE II)

Depois de um final de temporada algo intempestivo, face aos resultados das eleições, o novo presidente André Villas Boas, que até tinha manifestado alguma incompreensão por a administração anterior não ter renovado atempadamente com Sérgio Conceição, acabou por se incompatibilizar com o técnico, por este ter declarado apoio nas eleições a Pinto da Costa.

Pior do que isso, acabou por criar um grave problema de balneário, ao escolher para o substituir, o seu adjunto Vítor Bruno, numa jogada rasteira, que influenciou a dispensa do atleta que acabara a época com o melhor rendimento, nada mais, nada menos que Francisco Conceição.

Convém lembrar que Sérgio Conceição havia rubricado com Pinto da Costa o prolongamento do seu contrato, já perto do final da temporada, mas bateu com a porta, quando se sentiu traído, sem exigir qualquer tipo de indemnização. 

Foi portanto neste contexto efervescente que a nova temporada começou, com as mexidas no plantel a acontecerem, como habitualmente em três fases, a do defeso, a do início da temporada e a da janela de Inverno.













Após o fecho da temporada, Pepe decidiu encerrar a carreira, Taremi, em fim de contrato já tinha compromisso com o Inter de Milão e os três jovens da formação portista foram considerados excedentários.











Deste grupo, todos estiveram no dia da apresentação do plantel, em 28 de Julho de 2024. Francisco Conceição, Romário Baró e Fábio Cardoso, foram emprestados, enquanto David Carmo, Evanilson e Toni Martinez foram transaccionados.













Na janela de Inverno, o FC Porto aproveitou para fazer mais valias com as dispensas definitivas de Galeno, Nico González e Wendell, deixando nos cofres portistas importantes milhões de euros. Fran Navarro foi emprestado ao Braga com cláusula de rescisão que acabou accionada e Iván Jaime foi emprestado ao Valência.

Depois desta 16 saídas, a administração portista teve de reforçar o plantel, agora sob a orientação dos novos elementos ligados ao futebol, o Director desportivo Andoni Zubizarreta, o Director do futebol Jorge Costa e o treinador Vítor Bruno.


















Neste painel, destaque para a promoção dos três jovens da formação. Martim Fernandes a fixar-se definitivamente no plantel principal, dando continuidade à fase final da temporada anterior, em que já tinha sido utilizado. Também Vasco Sousa tinha já sido utilizado em épocas anteriores, ainda que esporadicamente, viu finalmente a sua fixação no plantel principal consumada. Rodrigo Mora foi quiçá a grande agradável surpresa, pela qualidade das suas prestações.

David Carmo e Fran Navarro regressaram de empréstimo, mas com guia de marcha para outras paragens. Junto do Arsenal, conseguiu-se o empréstimo de Fábio Vieira e junto da Juventus os de Tiago Djaló e Nehuén Pérez. Samu, Gul e Moura foram aquisições definitivas



























William Gomes e Tomás Pérez foram a resposta da administração às vendas de Galeno e Nico, quiçá para «acalmar» os associados descontentes.


A participação no Mundial de Clubes, no final da temporada, permitiu uma janela de transferências especial. O FC Porto contratou Gabri Veiga, que não conseguiu mostrar o seu potencial em tão pouco tempo.

A temporada foi um fracasso, consequência obvia das escolhas da nova administração, especialmente na dos treinadores. Há e tal, sem ovos não se podem confeccionar omeletas. O saudoso mestre Pedroto conseguiu armar equipas muito competitivas com alguns matrecos, em ocasiões de vacas magras, pois é. 

Relembro que entraram 11 novos atletas para discutir todos os títulos, diziam! Até eramos favoritos a vencer a Liga Europa, pasmem!

Fracasso, após fracasso, os treinadores foram caindo:


Vítor Bruno, de quem tinha boa impressão como adjunto, foi uma desilusão em todos os aspectos. Primeiro pela aparente traição a Sérgio Conceição. Legítimo ter ambições a ser treinador principal, como parece ter confidenciado em tempo útil e que Conceição não só compreendeu como estimulou. Mas aproveitar uma conjuntura especial para enganar, isso é trapaça e traição, que acabou por pagar caro. Jamais teve o balneário na mão e os resultados reflectiram isso mesmo, com derrotas vexatórias.

A porta de saída foi inevitável. Nova derrota (oitava), agora em Barcelos, frente ao Gil Vicente (3:1)  em 19.01.2025, ditou o seu destino.

José Tavares foi a alternativa imediata até se contratar um substituto. Orientou o plantel durante meia dúzia de dias, dando a cara em dois jogos (1 derrota e 1 empate).

Até que, André Villas Boas, lançou o treinador espectáculo, muito competente e promissor, um tal de Martín Anselmi, argentino a trabalhar no México, de quem eu nunca tinha ouvido falar, mas isso sou eu, que não ando atento ao que se passa no México.

Ideias frescas, inovadoras, discurso simpático, tudo muito romântico, mas com pouco substrato. Defesa a três, ideia de jogo é o que se proporcionar e o importante é competir.

Resultado, tragédia grega, chacota nacional e internacional. Mais 5 derrotas com a humilhação de 4-1, no Dragão frente ao rival. A porta da saída está escancarada. Vamos lá gastar mais uns milhões, se o Pinto da Costa meteu muitas vezes o pé na poça, porque é que o André Villas Boas não pode. Pode, pode sim, mas não se venha arvorar em salvador da Pátria.














































































terça-feira, 1 de julho de 2025

BALANÇO DA TEMPORADA 2024/25 (PARTE 1)

Começo esta rubrica com as peles que o Dragão adoptou para a temporada em questão, cumprindo as directrizes do departamento de markting.

EQUIPAMENTO PRINCIPAL

O equipamento principal do FC Porto foi elaborado em parceria com a New Balance, com as icónicas listas azuis e brancas a ganharem um tom diferente. Representando o Dragão, símbolo da cidade e do clube, o efeito de fumo incluído nas listas azuis representa a paixão e a intensidade dos adeptos do FC Porto.

Além do azul e branco, o equipamento inclui pormenores em laranja, tanto na camisola como nos calções e meias.


















Para o guarda-redes foi escolhida a cor rosa.















EQUIPAMENTO ALTERNATIVO

A chama que nos alimenta está representada no equipamento alternativo do FC Porto.

O Dragão que está no símbolo da cidade e do clube serve de mote a este equipamento, em que o laranja é dominante. É ela que vai alimentar a fome de conquistas que norteia o FC Porto desde 1893.

Com um padrão vibrante, com designe moderno e arriscado, a camisola tem um efeito subtil de gradiente, com padrões geométricos repetidos em forma de V, criando a desejada interpretação abstrata do fogo do Dragão

Os pormenores em azul e branco, nas laterais, dão o toque extra para reforçar a ligação ao clube, com destaque também para o símbolo aplicado com tecnologia de transfer da New Balance.
































A cor escolhida para o equipamento alternativo dos guarda-redes portistas foi o cinzento.


































TERCEIRO EQUIPAMENTO

Com um designe moderno e inovador, com tons profundos de azul marinho, as linhas desenham uma representação abstrata da pele do Dragão, símbolo do clube, presente também no brasão da cidade.

Como uma armadura, o padrão cria um efeito disruptivo de camuflagem,  com o qual combinam os pormenores azul celeste, com destaque para o emblema, aplicado com a tecnologia de transfer da New Balance.

Esta é uma interpretação única do Dragão, criatura mítica que inspira os portistas ao longo de várias gerações.

































Os guardiões portistas foram brindados com a côr limão para o terceiro equipamento.































Estes equipamentos inserem-se na campanha "invictos do coração" para a temporada 2024/25 e a New Balance usou a tecnologia de design de ponta, optimizando os tempos de secagem, absorção e gestão de humidade. As camisolas incluem painéis laterais que acrescentam ventilação, bainhas duplas e acabamentos subtis, como a gola premium, que mostra a aposta da marca na inovação e a preocupação com o conforto dos jogadores em campo.

















Obs.: Descrição dos equipamentos colhido no site oficial do FC Porto.