domingo, 9 de março de 2025

ATÉ O TERCEIRO LUGAR COMEÇA A FICAR EM DÚVIDA

 

















FICHA DO JOGO




























SISTEMA TÁCTICO

























Na luta pelo terceiro lugar da liga portuguesa, o FC Porto deslocou-se ao reduto do seu competidor directo, o SC Braga, onde sofreu mais uma derrota bem merecida, ficando assim em igualdade pontual (50 pontos), pondo em risco até esse lugar.

Martín Anselmi, o actual técnico portista, raptado aos mexicanos do Cruz Azul, promoveu duas alterações no onze titular, relativamente ao jogo anterior frente ao Arouca. Privado de Fábio Vieira, por acumulação de cartões amarelos, tirou também Stephen Eustáquio. Entraram Martim Fernandes e André Franco.

























Para falar muito francamente, a vitória conseguida em Arouca não só não me convenceu como até me deixou algo apreensivo com a deslocação à cidade dos arcebispos para defrontar o SC Braga, equipa bem mais aguerrida e competente que a simpática da Serra da Freita.

Esperava pois muitas dificuldades e mais uma exibição descolorida, penosa, com as habituais trapalhadas na defesa, as confusões na construcção do jogo, a falta de criatividade, a desorganização e falta de critério bem como a incompetência para gizar oportunidades de golo.

Este Porto, como já escrevi antes, pratica hoje em dia um futebol de equipa pequena, razão pela qual qualquer adversário, por mais modesto que seja, lhe cria imensas dificuldades. Este Porto perdeu a cultura e os bons processos do futebol de ataque. Defende mal, mesmo com linha de 5 e de 4 à sua frente, a linha média não sabe construir nem destruir, anda perdida, não sabe organizar e o ataque anda aos repelões, aos solavancos, aos tropeções, aos encontrões, às cotoveladas, completamente desorientados e sem noção onde se encontra a baliza adversária.

Hoje, frente a um Braga, a praticar um futebol adulto, consistente, lucido, prático e criativo, levou uma banhada nos primeiros trinta minutos. A desorientação portista foi tal que aos 15 minutos já tinham visto 3 amarelos e aos 17 um golo na sua baliza, mais um muito consentido por uma defesa apática e sem princípios básicos de como defender uma bola parada.

Depois dessa meia hora, a equipa da casa, ciente da fragilidade portista, abdicou de algum modo do massacre e passou a jogar um futebol de controlo, baixando um pouco o bloca, explorando o jogo de transição.

A verdade é que o FC Porto nunca foi capaz de levar perigo à área arsenalista, por pura incapacidade para tal. Uma lástima.

Derrota mais que justa a que se seguirão outras, se continuarem com estas abordagens vulgares e inconsequentes, ao nível de equipas sem estaleca.

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