FICHA DO JOGO
Com o regresso do FC Porto ao campeonato nacional (Liga Portugal Betclic), na recepção ao Gil Vicente, voltou o futebol menos positivo, um pouco à imagem do apresentado nas jornadas anteriores, pouco consistente, pouco criterioso e demasiado atabalhoado.
Sérgio Conceição continua a não poder contar com todo o plantel. Zaidu, Marcano, Evanilson, Dany Namaso e Veron, lesionados a que se juntou à última hora o capitão Pepe.
O onze titular sofreu duas alterações, com entradas de Fábio Cardoso e Wendell, relativamente ao jogo anterior em Hamburgo, em vez dos lesionados Pepe e Zaidu.
Voltou o futebol interno e com ele as dificuldades habituais dos Dragões conseguirem praticar o seu melhor futebol.
A equipa até entrou bem, muito pressionante e ofensivo. Marcou muito cedo, 8 minutos por Iván Jaime, numa jogada muito bem construída, mas rapidamente começou a resvalar para a mediocridade que tem caracterizado o futebol portista intramuros.
Futebol inconsistente, sem lucidez, sem nexo, confuso, com perdas de bola frequentes, abordagens esquisitas, deficiências técnicas ao nível da recepção da bola e na colocação a longa distância, enfim, uma equipa a necessitar de muito trabalho para atingir um nível exibicional aceitável e digna de um candidato ao título.
Frente a um adversário a jogar sem complexos, bastante onanizado, ousado e com futebol criterioso e ligado, o FC Porto sentiu grandes dificuldades, sofreu o empate (37') e teve de se aplicar para não ver a vida a andar para trás.
Diogo Costa foi para mim o melhor homem em campo ao anular duas ou três tentativas minhotas, com outras tantas defesas de grande classe, a evitar a remontada do resultado por parte do Gil Vicente.
Sérgio Conceição meteu toda a carne no assador, a partir dos 70 minutos e acabou por ser feliz já em tempo de compensação (91'), quando Stephen Eustaquio marcou de cabeça o golo da vitória.
Eustaquio e Francisco Conceição foram os consagrados com os prémios de Homem do jogo e Mérito e Valores Porto, respectivamente.
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